Eles gostam de se expor ao risco, têm explosões de raiva ou de paixão e detestam regras. A ciência começa a mostrar que muitos desses comportamentos podem ser resultado de mudanças ocorridas no cérebro durante a puberdade.
O jovem, a partir dos 12 ou 13 anos, está passando por um período de instabilidade psicológica natural. De acordo com a psicopedagoga Nadia Bossa, professora da Universidade Santo Amaro, em São Paulo, nesse período ele revive conflitos típicos da infância.
“Eles querem entender as regras, saber se têm que seguir algo porque faz sentido ou simplesmente porque os pais querem assim.” Somente por volta dos 15 anos, o córtex pré-frontal amadurece, o que traz novas habilidades cognitivas e o controle de impulsos. “Antes disso, é difícil para ele se controlar.
Durante a adolescência há um crescimento do circuito cerebral que utiliza a dopamina, um neurotransmissor que nos faz buscar prazer e recompensa. Ele começa no início da adolescência e chega ao seu auge na metade dela, levando os adolescentes a buscar emoções e sensações intensas.
É comum que o jovem sinta insegurança, resultado de medos e incerteza, causando certa timidez e afastamento social. Em muitos casos, os pais tendem a ser mais protetores nessa fase, o que pode influenciar e intensificar a insegurança dos filhos.
Segundo os especialistas, o cérebro não nasce pronto e só é “finalizado” a partir dos 20 anos, quando termina o processo que melhora seu processamento e velocidade.
Muitas vezes, os adolescentes mudam o jeito de se vestir, se dedicam a novos hobbies ou demonstram outros interesses que podem parecer estranhos para aqueles que o conhecem desde a infância; outras vezes, podem engajar em comportamentos de risco, como uso de substâncias, violação de regras e atitudes promíscuas, que ...
A adolescência é um período de muita intensidade emocional. Insegurança, confusão e solidão podem ser sentimentos comuns durante esse período. No entanto, o que determina a necessidade de tratamento é a frequência destes sentimentos e o quanto eles te fazem sofrer ou te incomodam.
Para ele, que estuda as transformações da mente adolescente há pouco mais de duas décadas, a remodelação por que o cérebro passa entre os doze e os 24 anos é a principal responsável pelas atitudes impulsivas, rebeldes ou depressivas dos adolescentes.
Como os adolescentes estão propensos a novas experiências, eles também respondem com uma carga maior de dopamina, o que pode levar a um forte círculo vicioso. Um terceiro comportamento gerado pela remodelação cerebral é a super-racionalidade.
Em entrevista ao site de VEJA, ele explica como isso acontece e quais são as experiências da juventude que devemos manter para ter sempre uma mente jovem e saudável Em 1818, o poeta inglês John Keats definiu a adolescência como uma época em que “a alma está fermentando, a personalidade indecisa, a vida incerta”.
É evidente que um adolescente tem o cérebro imaturo, já que, por definição, ele ainda não é um adulto. Mas o corpo desenvolvido, já parecido com o do adulto, acaba gerando nos mais velhos a expectativa de um comportamento mais maduro, o que se torna fonte permanente de frustração.
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