A criação de gado bovino no Rio Grande do Sul se fez presente antes mesmo de ser território brasileiro. Pelo Tratado de Tordesilhas a região do Estado pertencia à Espanha e os padres jesuítas espanhóis foram os primeiros europeus a chegar, construir edificações, plantar e criar.
A introdução do gado pelos jesuítas em 1629, da margem direita para a esquerda do rio Uruguai, foi o ponto inicial de um rebanho imenso que se propagaria aos terrenos baixos do rio Uruguai, que seria conhecido como "Vacarias do Mar" , e ao planalto e serra.
Nos pampas do Rio Grande do Sul, desenvolveu-se uma atividade pecuária baseada no uso da alimentação de pasto nativo. As condições favoráveis dessa geografia motivaram a fundação de fazendas de gado voltadas para o abastecimento de vários centros urbanos.
As primeiras cabeças de gado bovino chegaram ao Brasil em 1534, por iniciativa de Ana Pimentel de Souza, a esposa de Martim Afonso de Souza, que mandou vir do arquipélago de Cabo Verde, algumas dezenas de cabeças de gado para a capitania de São Vicente.
A pecuária brasileira se iniciou nos estados do Nordeste durante o século XVI, mais precisamente, na capitania de São Vicente para onde foram trazidas cabeças de gado vindas de Cabo Verde.
A pecuária brasileira se iniciou nos estados do Nordeste durante o século XVI, mais precisamente, na capitania de São Vicente para onde foram trazidas cabeças de gado vindas de Cabo Verde.
Apesar de sua importância para as diversas atividades da Colônia, considerava-se a criação do gado uma atividade secundária. Para que não prejudicasse a produção do açúcar, ocupando e danificando o espaço do canavial, ela foi sendo levada para o interior, cumprindo um importante papel em sua ocupação.
Os campos do Sul constituem excelente pastagem natural para a criação de gado bovino, principalmente na Campanha Gaúcha ou pampa, no Estado do Rio Grande do Sul. Desenvolve-se ali uma pecuária extensiva, criando-se, além de bovinos, também ovinos.
Na época dos engenhos, nas fazendas haviam gado, e esse gado ficava meio que livre para pastar, destacando também que o dono da fazenda, ou latifúndio precisava de muito espaço, logo era melhor deixar o gado um tanto que de lado. ... Com esse "fuga" dos gados o "interior' foi sendo ocupado.
Progressivamente, a criação de gado firmou a base da economia da região sul. Segundo alguns dados, no fim do século XVIII, a exportação de carne seca dessa capitania era inferior a 20 mil arrobas anuais.
A medida, apesar de seu caráter visivelmente restritivo, acabou impulsionando a criação de gado no interior do território de forma extensiva com o uso de pastagens naturais. Segundo algumas estimativas, no século XVII, a atividade alcançava várias regiões nordestinas e contava com mais de 600 mil cabeças.
Há varias teorias sobre a introdução do gado no Rio Grande do sul. Uma destas teorias diz que o gado era originário dos pequenos rebanhos deixados por Hernandarias, em 16, na foz do rio Negro, afluente do rio Uruguai.
De acordo com a intensiva, a criação de gado é preso ou permanece em espaçamentos pequenos, com alimentação específica a partir de ração. Nesta categoria de criação, as carnes são caracterizadas pela maciez e a qualidade boa para consumir.
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