Orixás (em iorubá: Òrìṣà) são divindades da religião iorubá representados pela natureza. ... Como resultado do sincretismo que se deu durante o período da escravatura, com à imposição do catolicismo aos negros, cada orixá foi associado a um santo católico, para manterem os orixás vivos e não perder seu direito ao culto.
Deuses do Candomblé Os orixás do Brasil são divindades que se assemelham aos orixás da África. Eles estão diretamente ligados aos elementos da natureza (água, ar, fogo e terra) e dominam energias capazes de movimentar o universo e a vida humana.
Na mitologia iorubá, Olodumare também chamado de Olorun é o Deus supremo do povo Yoruba, que criou as divindades, chamadas de orixás no Brasil e irunmole na Nigéria, para representar todos os seus domínios aqui na terra, mas não são considerados deuses, são considerados ancestrais divinizados após à morte.
Reza a tradição que os deuses dos terreiros têm origem nos clãs africanos, divinizados há mais de 5 mil anos. A história que se conta é que eles foram inspirados em homens e mulheres capazes de intervir nas forças da natureza por meio de caça, plantio, uso de ervas na cura de doenças e fabricação de ferramentas.
Orixás são deuses cultuados pelas muitas crenças africanas, sendo ligados à família e aos clãs. No Brasil, são cultuados os seguintes orixás: Exú, Ogun, Omulu, Xapanã ou Abaluaiê, Xangô, Yasan, Oxossi, Nanan, Yemanjá, Oxum, Oxunmarê, Ossain e Oxalá. Os orixás detêm axés vinculados à natureza.
Um ser que acaba de ser gerado por Deus e sua energia divina e que, portanto, é ainda uma estrela fatoral. Sim, nós em nossa primeira “vinda” ao mundo somos um pequeno fragmento de vida e temos o formato da estrela fatoral do nosso Orixá.
Para os colonizadores portugueses, as danças e os ri- tuais africanos eram pura feitiçaria e deviam ser reprimidos. A saída, para os escravos, era rezar para um santo e acender a vela para um orixá. Foi assim que os santos católicos pegaram carona com os deuses africanos e passaram a ser associados a eles.
Obatalá
Obatalá (em iorubá: Obàtálá) ou Orixanlá (em iorubá: Òrìsànlá) na África, "O Grande Orixá" ou "O Rei do Pano Branco", na mitologia iorubá, é o criador dos humanos. Foi o primeiro Orixá criado por Olodumarê.
Para os colonizadores portugueses, as danças e os ri- tuais africanos eram pura feitiçaria e deviam ser reprimidos. A saída, para os escravos, era rezar para um santo e acender a vela para um orixá. Foi assim que os santos católicos pegaram carona com os deuses africanos e passaram a ser associados a eles.
Entre os mais conhecidos orixás podemos destacar as figuras de Exu, orixá mensageiro sem o qual nenhuma transformação acontece; Ogum, divindade que está correntemente associada às guerras e à agricultura; Oxossi, reconhecido como irmão de Ogum e associado à caça e proteção.
Os orixás têm sua cor, seu metal ou um elemento da natureza que representa seu caráter. Quando as muitas religiões africanas são agrupadas no que ficou conhecido no Brasil como Candomblé, o caráter social de proteção ao grupo a que servem os orixás fica prejudicado.
Essas divindades iorubás (ou nagôs) são os orixás, como Oxalá, Iemanjá, Ogum e Exu. No candomblé, há mais de 200 deles. Orixás mais cultuados no Brasil 1.
Segundo a crença, cada pessoa recebe a influência de dois orixás principais. O primeiro é conhecido como o “orixá da frente” e o segundo como o “orixá de trás”, “segundo santo” ou “jutó”.