Como medida para reverter a extinção de muitas línguas indígenas, uma das ações é fazer com que os sistemas de educação favoreçam o uso de uma língua ancestral, já que elas são carregadas de conhecimento em áreas de estudos como agricultura, biologia, astronomia, medicina e meteorologia.
As línguas são muito mais do que apenas formas de se comunicar, elas trazem consigo também os saberes que marcam a identidade e o pensamento de um povo - seus traços culturais, conhecimentos ecológicos, imaginário religioso e também sua história e a forma específica de conceber a realidade.
Muitas das mesmas técnicas usadas na gravação da história oral podem ser utilizadas para preservar as línguas faladas. Preservacionistas podem usar gravações em fita magnética, juntamente com gravações em vídeo e novas tecnologias, como podcasts, para gravar utilizações orais de línguas.
Para a professora, “o que pode realmente salvar uma língua é a vontade das comunidades de fazer viver o seu patrimônio linguístico e cultural, transmitindo sua língua, fazendo-a funcionar como meio principal de comunicação”.
Entre as línguas indígenas do Brasil, os troncos linguísticos com maior número de línguas são o tupi e o macro-jê. Existem também povos que falam o português; no entanto, estes casos são considerados como perdas linguísticas ou identidades emergentes.
Para preservarmos as culturas e línguas indígenas no Brasil, podemos criar um espaço apenas para isso, como por exemplo um museu especifico para a historia indígena, mostrar mais a cultura indígena nas escolas e teatros e disponibilizar musicas na língua do mesmo.
Aprender outro idioma desde cedo já se tornou uma necessidade para muita gente, diante da importância da globalização. Além de gerar fluência, é um jeito de estimular as atuações sociocultural e cognitiva, o que leva a resultados muito melhores em todos os aspectos.
"A língua não é a única expressão de identidade, mas é instrumento muito valioso para a cultura de um povo", diz Maria Ignez. "A língua é constitutiva da identidade física, psíquica e social de cada ser humano. Não existe ser humano sem língua, assim como não existe ser humano que não esteja integrado a uma cultura.
Preservação de línguas em risco de extinção Através da documentação e identificação das línguas como patrimônio imaterial, é garantida aos seus falantes valorização de identidade e memória como parte integrante dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira.
A Literatura é a arte da palavra. Podemos dizer que a literatura, assim como a língua que ela utiliza, é um instrumento de comunicação e de interação social, ela cumpre o papel de transmitir os conhecimentos e a cultura de uma comunidade.
As cerca de 170 línguas indígenas faladas no país constituem hoje importante objeto de pesquisa na área da linguística. Trata-se de uma luta contra o tempo. Diante da estimativa de que esses idiomas possam desaparecer em anos, linguistas dedicam-se não apenas a registrá-los, mas também a trabalhar por sua sobrevivência.
O trabalho do linguista junto às comunidades indígenas é extenso e tem início, quase sempre, com a descrição da língua em seus inúmeros aspectos – os sons e suas combinações, as palavras e sua composição, as sentenças e suas formações, a língua em uso.
Embora muitos povos não vivam em terras indígenas, a maior parte desses falantes se concentra em áreas demarcadas, que ocupam 13% do território do país e favorecem a preservação da língua e da cultura dessas etnias.
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