O Kuarup ocorre sempre um ano após a morte dos parentes indígenas. Os troncos de madeira representam cada homenageado. Eles são colocados no centro do pátio da aldeia, ornamentados, como ponto principal de todo o ritual. Em torno deles, a família faz uma homenagem aos mortos.
Toda morte coloca os vivos, nela envolvida, num estado de liminaridade. Por isso não é de se espantar que os rituais funerários ou pós-funerários sejam, entre os povos indígenas, muitas vezes aproveitados para a realização da iniciação de jovens. ... Os rituais indígenas são uma celebração das diferenças.
As crenças religiosas dos índios possuíam papel ativo na vida da tribo. ... Acreditavam também na vida após a morte, quando o espírito do morto iniciava uma viagem para o Guajupiá, um paraíso onde se encontraria com seus ancestrais e viveria eternamente.
Os adultos juntavam-se na casa do falecido. ... Depois cortavam em duas partes para colocar dentro o corpo do falecido. Outros homens iam à capoeira ou no cemitério cavar o túmulo. Os parentes choravam inconsolavelmente até o enterro.
Os rituais funerários são como que formas de reconstrução da sociedade bororo desequilibrada pela morte. Nesses rituais é possível reconstruir a sociedade por meio de cantos e danças. ... Cada um destes se caracteriza por possuir um patrimônio de nomes, cantos, danças, ornamentos corporais e representações rituais.
Algumas tribos enterram os corpos dos índios em grandes vasos de cerâmica, onde, além do cadáver, ficam os objetos pessoais dos mortos. Isso mostra que esses grupos acreditam numa vida após a morte.
O corpo é mais que um instrumento de produção da vida diária indígena, é material simbólico pelo qual se produzem idéias, valores éticos e estéticos. O corpo é produzido, fabricado, constituído pela sociedade. ... Este é o caminho que o olhar sobre o corpo conduz: do nascimento à morte, da vida material à vida imaterial.
Os índios produzem para viver, e a produção deles significa a possibilidade de viver melhor. Ao passo que o nosso sistema de concentração, da monocultura, não é somente agressivo à terra, mas acumula nas mãos de uns poucos a fortuna e os privilégios do poder.
Uma grande parte dos rituais realizados pelos diversos grupos indígenas do Brasil pode ser classificada como ritos de passagem. ... Como exemplo, podemos citar aqueles relacionados à mudança das estações, aos ritos de iniciação, aos ritos matrimoniais, aos funerais e outros, como a gestação e o nascimento.
Os rituais indígenas são uma celebração das diferenças. Em primeiro lugar, das diferenças entre os seres que habitam o cosmos.
Por exemplo, em Los Angeles, Califórnia, o centro cultural Self Help Graphics & Art Mexican-American apresenta uma celebração anual do Dia dos Mortos, que inclui tanto elementos tradicionais quanto políticos, como altares em honra das vítimas da Guerra do Iraque enfatizando o alto número de soldados latinos.
Segundo a crença popular, nos dias 1 e 2, chamados de Días de Muertos, os mortos têm permissão divina para visitar parentes e amigos. Por isso, as pessoas enfeitam suas casas com flores, velas e incensos, e preparam as comidas preferidas dos que já partiram.
Acima de qualquer religião, os mexicanos transformam o Dia dos Mortos em festa , pois a crença é de que os mortos viriam visitar os parentes vivos entre os dias 1 e 2 de novembro. Confira como diferentes culturas lembram e celebram a vida de quem já partiu:
Como regular uma dobradiça de armário de cozinha?
Como se inscrever para o Provão do EJA?
Como funciona o concurso de miss?
Onde se inscrever para o concurso da Polícia Federal?
Quando abre as inscrições para o MEXT?
O que é uma organização social de saúde?
Como refazer o auxílio emergencial?
Como se inscrever no ensino médio?
Como funciona o plano universitário do Spotify?
Como se inscrever no Programa Jovens Valores?
Qual o melhor perfurador de solo a gasolina?
Como funciona humidor de charuto?
Como regular ritmo circadiano?
Como regular o tempo do sensor de presença Intelbras?