Vermelha cor de brasa, a madeira do Pau-Brasil deu origem ao nome do nosso país. Os índios chamavam a árvore de Ibirapitanga, que em tupi-guarani significa “árvore vermelha” (ybirá, árvore e pitanga, vermelho).
Mas por que o pau-brasil se chama pau-brasil? Artur Pires Quirino, Diamantina, MG O nome da árvore que batiza a pátria amada, idolatrada, salve, salve, vem do substantivo “brasa”. Isso porque a madeira da espécie (Caesalpinia echinata) tem a cor avermelhada, que lembra a cor de brasa […]
Saiba mais neste artigo! A árvore Pau-Brasil cujo nome científico é Caesalpinia echinata, é uma espécie nativa das florestas tropicais brasileiras, presente no bioma da Mata Atlântica, se estendendo desde o litoral do Rio Grande do Norte até o Rio de Janeiro.
A madeira do pau-brasil era boa para a fabricação de artigos como móveis. Entretanto, a maior utilidade econômica dessa árvore dava-se porque a resina presente na sua madeira possibilitava a fabricação de um corante usado para tingir tecidos.
A exploração intensa dessa árvore quase a extinguiu, já que milhões de árvores foram derrubadas pelos portugueses já no século XVI. O pau-brasil ainda é uma árvore em risco de extinção, mas o status dessa árvore melhorou progressivamente ao longo do século XX, sobretudo, a partir da segunda metade desse século.
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A árvore ganhou importância para os portugueses por conta da sua madeira, que poderia ser utilizada na construção de inúmeros objetos (como móveis e caixas), mas, principalmente, porque a resina da madeira era utilizada para produzir corante utilizado para tingir tecidos.
Hoje sua madeira é empregada na confecção de arcos de violino. O corante extraído de seu tronco, a brasilina, foi muito utilizado para tingir tecidos e fabricar tinta para escrita. Atualmente poucos exemplares desta espécie são encontrados em estado nativo devido à intensa exploração extrativista.
A aplicação da força de trabalho indígena cobria todo o processo de extração do pau-brasil, indo desde a derrubada das árvores, passando pelo corte do tronco em toras, até o transporte dessas mesmas toras para os navios encarregados de levá-las para a Europa.
O Ciclo do Pau-Brasil aconteceu no decorrer da fase pré-colonial do Brasil, entre os anos de 1500 e 1530, na mesma época em que houve o Descobrimento do Brasil. A madeira de Pau-Brasil foi a primeira matéria prima a ser explorada pelos portugueses durante o período da colonização do país.
Entre suas características marcantes, estão: madeira vermelha, tronco e fruto espinhoso; folhas brilhantes, na cor verde-bandeira; flores amarelas vibrantes com miolos vermelhos; semente arredondada e achatada na cor marrom e casca acinzentada e descamante que revela sua cor, seu coração.
Tanto seu nome em tupi, ibirapitanga (madeira vermelha), quanto a forma como é chamado em português derivam da resina vermelha contida em sua madeira. A palavra “brasil” deriva de “brasa”, porque a cor vermelha do tronco lembra o fogo. Alguns historiadores acreditam que o nome do país, Brasil, vem do nome dessa árvore.
Estima-se que Portugal tenha levado do Brasil cerca de 800 mil quilos em barras de ouro puro durante o período colonial.
Quando os portugueses começam a explorar o pau-brasil das matas, começam a escravizar muitos indígenas ou a utilizar o escambo. Davam espelhos, apitos, colares e chocalhos para os indígenas em troca de seu trabalho.
A coroa portuguesa proibia aqueles que detinham a concessão de exploração do pau-brasil de explorar e vender a variedade asiática da árvore. Os portugueses ainda tinham de lidar com as invasões dos franceses, que adentravam o território, aliavam-se com indígenas hostis e exploravam as árvores de pau-brasil.
A aplicação da força de trabalho indígena cobria todo o processo de extração do pau-brasil, indo desde a derrubada das árvores, passando pelo corte do tronco em toras, até o transporte dessas mesmas toras para os navios encarregados de levá-las para a Europa.
Devido à intensa exploração, a árvore entrou, em 2004, na lista oficial de espécies da flora ameaçadas de extinção. Hoje se encontra protegida por lei e não pode ser cortada das florestas. ... É originária da Floresta Pluvial Atlântica, que abrange do Ceará ao Rio de Janeiro.
Muito comum entre a comunidade indígena, durante a colonização do Brasil o escambo foi utilizado na extração do pau-brasil. ... Espelhos, facões, perfumes ou aguardente eram os utensílios que os índios recebiam dos portugueses.
No início da colonização, a mão de obra indígena era utilizada na extração do pau-brasil. Era recompensada pelo escambo de alguns objetos, tais como facões e espelhos ou até aguardente. Posteriormente, os índios passaram a ser capturados e empregados em pequenas lavouras ou na coleta de “drogas do sertão”.
Em 1500, os primeiros portugueses que desembarcaram no “Novo Mundo” (América) tomaram posse das terras, logo em seguida tiveram os primeiros contatos com os indígenas, designados pelos portugueses de “selvagens”. ... Os indígenas resistiram à tentativa de submissão e extermínio, expulsando rapidamente os portugueses.
Até 1530-50, o seu principal produto e riqueza foi o pau-brasil, a que sucedeu, com o incremento da colonização a partir dos anos 40 de Quinhentos, o açúcar, que destronou o da Madeira nos circuitos comerciais europeus e se revelou de grande valor para a economia da colónia e do País.
Não podemos esquecer que o reino de Portugal recebeu durante séculos apenas 20% do ouro explorado no Brasil, a restante parte foi aplicada na construção de cidades, infraestruturas, igrejas e aquedutos no próprio Brasil.
O governo português cobrava os 20% - o quinto - em cima do ouro descoberto no Brasil. Parte desses 20% ficava para pagar despesas públicas no Brasil e outra parte era usada pelo governo com obras públicas em Portugal, segundo registro de Noya Pinto.
Já a resina, de cor avermelhada, era extraída e utilizada como tintura para tecidos. O colorante feito a partir do pau-brasil era chamado de brasileína. O uso da resina como corante não foi uma descoberta dos portugueses.
A madeira do tronco é dura, pesada e de coloração que varia do castanho alaranjado ao vermelho escuro (Figura 1) .
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