Então, quando uma criança negra é chamada pelo colega de “macaco”, “pretinho”, ou ouve que “o cabelo dela é feio, é ruim” e as pessoas adultas responsáveis pelo processo educativo não fazem nada – ou seja, silenciam -, temos uma manifestação do racismo estrutural.
O impacto do racismo no acesso à escola Precisamos investir em melhores condições de atendimento a essa população”, explica. Além disso, essa população é maioria nas escolas com menor estrutura, o que favorece a evasão e o baixo desempenho na aprendizagem.
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A escola tem um papel fundamental na busca por uma educação justa e consciente. Fazer com que alunos, professores, pais e o próprio ambiente escolar compreendam melhor sobre o assunto étnico-racial, visando a conhecer as causas e as consequências sobre tudo que permeia o combate ao racismo.
É preciso compreender a sua dinâmica estrutural, promovida inclusive pela própria escola, quando esta não aborda a história e a cultura dos sujeitos e povos não brancos a partir de sua própria perspectiva: As escolas trazem o racismo como uma questão entre duas pessoas, confundindo-o com bullying.
8) Quais são os pontos de atenção para não trabalhar o tema de forma preconceituosa? É preciso tomar cuidado para a Educação não reforçar o preconceito enraizado. Por isso, é importante não tratar da história e cultura africana e afro-brasileira a partir unicamente da história da escravidão.
O preconceito racial persiste na sociedade brasileira, embora muitas vezes camuflado. Os negros são hoje no Brasil o grupo étnico-racial mais pobre e com menor nível de escolaridade. Também são os que mais morrem assassinados e são as maiores vítimas da violência policial.
No Brasil o racismo tem raízes na escravidão, que foi a “anulação dos valores da cultura negra”, feita pelos colonizadores com o objetivo de legitimar a dominação. Entre 15, foram deportados para o Brasil mais de 4 milhões de africanos.
Um dos ambientes propícios para a manifestação do racismo desde as fases iniciais é a escola, por ser um local onde diferentes segmentos da sociedade se encontram e convivem de forma sistemática, além de ser, muitas vezes, o primeiro contato das crianças com o diverso, o múltiplo.
De forma prática, há muitas maneiras de abordar o racismo na escola. “Da mesma forma que pautamos nossas professoras mulheres para falarem sobre feminismo, pautamos nossos professos pretos para falar sobre racismo”, explica Luiza Sassi, diretora geral do Instituto GayLussac, escola localizada em Niterói (RJ).
“Não adianta existir uma sociedade em que todos tiram nota 10, mas ninguém sabe conviver com a diferença. Por isso, a qualidade da educação tem que medir quanto o clima educacional garante o acolhimento a todos, para que se cumpra o direito à educação. Mas se existe racismo, não está cumprindo”, diz.
O racismo na escola contribui para aumentar os índices de analfabetismo, evasão, atraso escolar, déficit de assimilação, ou seja, interferências no processo de ensino-aprendizagem (RODRIGUES, 2003).
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