Identificação e avaliação da dor Existem três métodos principais para facilitar a comunicação entre enfermeiro e paciente e mensurar a percepção de dor: >> Escala verbal descritiva: consiste na escolha de três a cinco palavras ordenadas de acordo com a intensidade, como “nenhum”, “pouco”, “moderado” ou “grave”.
O enfermeiro explica ao paciente a escala numérica de dor de modo que a nota 0 (zero) significa que o paciente não sente nenhuma dor e a nota 10 significa dor em seu grau máximo. Essa escala ajuda o enfermeiro e o paciente a acompanhar sua melhora de acordo com a conduta analgésica tomada.
O enfermeiro deve exercer seu papel no controle da dor, tem responsabilidade na avaliação diagnóstica, na intervenção e mo- nitorização dos resultados do tratamento, na comunicação das informações sobre a dor do paciente, como membro da equipe de saúde.
Exame Físico. Como a dor é um sintoma, não há um exame físico específico para definirmos se o paciente tem ou não dor. Sinais indiretos podem ser indicativos de dor, como fácies de dor (franzir a testa, fechar os olhos), posição antálgica, taquicardia, hipertensão arterial e sudorese.
As mais utilizadas são a Escala Visual Analógica (EVA) e a Escala Visual Numérica (EVN). Através delas, o paciente pode apontar para o profissional de saúde o quão intensa é a sua dor: em um extremo, está a condição sem dor, ou dor "nota zero".
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MPQ: Questionário McGill de Dor; EVA: Escala Visual Analógica de dor; BPI: Inventário Breve de Dor. MPQ: Questionário McGill de Dor; EVA: Escala Visual Analógica de dor; BPI: Inventário Breve de Dor.
A Agência Americana de Pesquisa e Qualidade em Saúde Pública e a Sociedade Americana de Dor descrevem a dor como o quinto sinal vital, devendo este ser avaliado e registrado com os outros sinais: temperatura, pulso, respiração e pressão arterial.
Tipos de DorDor aguda. A dor aguda é intensa e dura um tempo relativamente curto. ... Dor crônica ou persistente. A dor crônica ou persistente dura um longo período de tempo. ... Dor disruptiva.
A Escala Visual Analógica – EVA consiste em auxiliar na aferição da intensidade da dor no paciente, é um instrumento importante para verificarmos a evolução do paciente durante o tratamento e mesmo a cada atendimento, de maneira mais fidedigna.
A definição amplamente aceita da dor foi elaborada pela Associação Internacional para o Estudo da Dor: "A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a uma lesão tecidular real ou potencial, ou é descrita em tais termos."
Deve ter associado um analgésico simples (paracetamol ou dipirona) e um antiinflamatório (AINE), sempre que não houver contraindicações. Caso necessário deve ainda receber adjuvantes, como relaxantes musculares, antidepressivos e/ou anticonvulsivantes para o tratamento da dor neuropática.
O profissional também deve estar atento aos fatores ambientais capazes de influenciar na percepção da dor, como baixas temperaturas, iluminação intensa e ruídos. Durante o acompanhamento, o enfermeiro deve evitar situações que aumentem a experiência de dor, como crises de ansiedade, fadiga, medo e falta de informação.
O enfermeiro deve estar sempre atento realizando uma avaliação da sua intervenção, tendo a sensibilidade de perceber se esta está sendo eficaz com a terapêutica do paciente, ou se precisa encontrar uma nova forma de se comunicar e tratar a dor.
A anamnese é o método fundamental para classificar adequadamente a dor torácica e estabelecer a melhor conduta. Uma história clínica completa sobre a dor deve incluir a sua localização, caráter, irradiação, duração, fatores precipitantes e de alívio, além dos fatores de risco para aterosclerose.
Dor é tudo o que a pessoa que a experiencia diz que é. E existe todas as vezes que a pessoa diz que existe. Portanto, é a auto-avaliação o indicador mais confiável da existência e da intensidade da dor.
Esta escala de dor ajuda a determinar como os nervos que carregam a informação de dor estão funcionando. É importante obter este tipo de informação, pois ela pode ajudá-lo na escolha de um tratamento específico para o seu tipo de dor. - Pense na dor que você vem sentindo na última semana.
CLASSIFICAÇÃO DA DOR:
Um a Três (1 a 3) = Dor de fraca intensidade. Quatro a Seis (4 a 6) = Dor de intensidade moderada. Sete a Nove (7 a 9) = Dor de forte intensidade. Dez (10) = Dor de intensidade insuportável.
A escala de avaliação de dor FLACC foi desenvolvida em 1997, com base em parâmetros comportamentais, destinada à utilização dos profissionais da saúde, visando contribuir para a prática clínica na avaliação da dor em crianças não verbais ou com prejuízo da fala, impedidas de relatar sua dor 4.
Hiperalgesia: resposta exagerada a um estímulo normalmente doloroso; Alodínea: dor causada por estímulo que normalmente não é doloroso; Hiperpatia: resposta explosiva a freqüentemente prolongada a um estímulo; Breakthroughpain: Dor episódica, incidental ou transitória.
Cerca de 19% dos pacientes com câncer apresentam dor secundária ao tratamento.
...
Dor causada pelo tratamento do câncerDor pós-cirúrgica. ... Dor pós-radioterapia. ... Dor pós-quimioterapia.
A dor de caráter mecânico é desencadeada pela atividade/exercício e melhora com o repouso. A dor inflamatória ou não mecânica pode aparecer ou piorar com o repouso e melhorar com o movimento, e o indivíduo pode apresentar dor noturna, ao acordar e dor acompanhada de rigidez matinal.
(Ver também Visão geral da dor.
...
A história deve incluir as seguintes informações sobre a dor:Qualidade (p. ... Gravidade.Localização.Padrões de dor referida.Duração.Ocasião (incluindo padrão, grau de flutuação e frequência de remissões)Fatores exacerbantes e atenuantes.
A dor tem aspectos sensoriais, afetivos, auto- nômicos e comportamentais. Além disso, a sensação de dor não necessariamente necessita ser baseada em qualquer experiência prévia com ela. A despeito disso muitos estudiosos tratam a dor como uma simples di- mensão variando apenas na magnitude sensorial.
A avaliação da dor deve conter a caracterização da experiência dolorosa (aspectos sensitivos), da pessoa com dor (aspectos emocionais, culturais e ambientais) e de seu funcionamento cotidiano (impacto nas atividades diárias).
Quais são os principais cuidados de enfermagem?Monitorar sinais vitais é o básico em cuidados de enfermagem. ... Aplicar medicamentos é feito nos cuidados de enfermagem. ... Promover a segurança do paciente. ... Prevenir complicações de doenças. ... Realizar procedimentos básicos são cuidados de enfermagem. ... Prevenção de lesões por pressão.
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