A teoria central de Kuhn é que o conhecimento científico não cresce de modo cumulativo e contínuo. Ao contrário, esse crescimento é descontínuo, opera por saltos qualitativos, que não se podem justificar em função de critérios de validação do conhecimento científico.
Na história da ciência, chama-se Revolução da Científica ao período que começou no século XVI e prolongou-se até o século XVIII. Começou na era renascentista, na sequência deste espírito crítico.
Todos os paradigmas serão inadequados, em alguma medida, no que se refere à sua correspondência com a natureza. Quando esta falta de correspondência se torna séria, isto é, quando aparece crise, a medida revolucionária de substituir todo um paradigma por outro torna-se essencial para o efetivo progresso da ciência.
A diferença básica é que mesmo durante a crise o paradigma até então adotado não é abandonado, enquanto não surgir um outro que se revele superior a ele em praticamente todos os aspectos. Quando um novo paradigma vem a substituir o antigo, ocorre aquilo que Kuhn chama de revolução científica.
focaremos apenas no término que desemboca em uma revolução científica. Kuhn, em sua obra Estrutura, define as revoluções como “[…] aqueles episódios de desenvolvimento não cumulativo, nos quais um paradigma mais antigo é total ou parcialmente substituído por um novo incompatível com o anterior” (KUHN, 2011, p. 125).
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A ciência, entendida como historicamente orientada, desenvolve-se de acordo com as seguintes etapas: 1) Adoção de um paradigma e o amadurecimento de uma ciência. 2) O período de ciência normal. 3) O período de crise – ciência extraordinária.
Kuhn cogita que a ciência não está baseada em uma irracionalidade, mas sim em um contexto diferente daquele proposto pelos demais epistemólogos, ou seja, a ciência insere-se não num processo de busca da melhoria das teorias e seu paradigma, mas como um processo de busca da manutenção do paradigma vigente.
Já na introdução, Kuhn apresenta a seguinte definição: “Considero “paradigmas” as realizações científicas universalmente reconhecidas que, durante algum tempo, fornecem problemas e soluções modelares para uma comunidade de praticantes de uma ciência”.
Thomas Kuhn, em oposição a Popper, que pensava que a ciência progrediria por meio de refutações, forjou o conceito de “paradigma”. No entanto, o que ele pretendia dizer com “paradigma” não tem um sentido único em sua obra, A Estrutura das Revoluções Científicas: nela constam vinte e dois significados diferentes.
A revolução científica mudou o método científico que era utilizado para se chegar às leis universais da ciência. O método dedutivo é criticado por Francis Bacon, que apresenta o método indutivo.
Assim, para Kuhn, a ciência não é um processo cumulativo de conhecimentos e descobertas, mas antes um processo formado pela constante criação e superação de paradigmas. Os paradigmas superados não constituem mais conhecimentos válidos para a ciência e são, portanto, descartados.
Seu primeiro livro foi A Revolução Copernicana publicada em 1957. Mas foi em 1962 com a publicação do livro Estrutura das Revoluções Científicas que Kuhn se tornou conhecido não mais como um físico, mas como um intelectual voltado para a história e filosofia da ciência.
Qual foi a principal obra de Thomas Kuhn e que causou uma grande revolução na história e filosofia da ciência? ... KUHN, T. S. A Estrutura das Revoluções Científicas.
Isto quer dizer que um cientista, com um novo paradigma, vê de forma diferente o que via anteriormente. Fica claro para nós que os critérios da revolução cientifica em seu pensamento consiste justamente em apresentar uma transformação radical no modo de ver, de pesquisar e de conceber o mundo que está a sua volta.
Os fundamentos básicos das chamadas revoluções cientificas mostram que a ciência avança. pelo acúmulo de conhecimento. pela mudança de paradigmas. pela quantidade de cientistas.
A junção entre observação, experimentação e formulação de uma explicação teórica e matemática — explicação essa que pode resultar na construção de artefatos tecnológicos capazes de medir e calcular o fluxo dos fenômenos naturais e também manipular a própria natureza, constitui o alicerce da ciência moderna, que se ...
O que é Paradigma:
Paradigma é um modelo ou padrão a seguir. ... Na filosofia, um paradigma está relacionado com a epistemologia, sendo que para Platão, um paradigma remete para um modelo relacionado com o mundo exemplar das ideias, do qual faz parte o mundo sensível. Saiba mais sobre o significado de epistemologia.
Diferentemente do que Foucault postula, Kuhn não procura as condições de possibilidade na oposição dos discursos dentro de uma comunidade científica, mas tão-somente busca analisar as invariâncias da estrutura de um paradigma vigente que orienta a ciência normal; supõe-se, assim, que um paradigma seja dominante, exceto ...
Paradigma é descrito nos dicionários como um substantivo masculino que significa exemplo geral, conjunto de formas ou modelo de algo. Na linguagem coloquial é constantemente utilizada como sinônimo de padrão, exemplo, modelo, norma, protótipo e regra.
Segundo a visão de Platão, em sua “Teoria das Ideias”, o paradigma é um modelo ideal que representa as coisas concretas do mundo. Já na Filosofia contemporânea, voltamos ao conceito de Thomas Kuhn, como uma estrutura mental construída por teorias, experiências e métodos que organizam a realidade.
A ciência normal, segundo Kuhn, significa a pesquisa fomentada e baseada em uma ou mais realizações científicas do passado. As realizações científicas desempenham o papel de um exemplar que o primitivo sentido do paradigma.
Em seguida, expomos as fases pelas quais uma área de pesquisa comumente passa ao longo de sua trajetória: pré-ciência, ciência normal, crise e revolução.
Ciências exatas, humanas e biológicas são as três principais áreas do conhecimento. Enquanto as ciências exatas utilizam a matemática e a lógica para resolver problemas, as humanas estudam a sociedade, o ser humano e os fenômenos sociais.
Thomas Hobbes (1588-1679) foi um teórico político e filósofo inglês. Sua obra de maior destaque é "Leviatã", um tratado político cuja ideia central é a defesa do absolutismo e a elaboração da tese do contrato social.
Obra. Seu primeiro livro foi A Revolução Copernicana, publicado em 1957. Mas foi em 1962, com a publicação do livro Estrutura das Revoluções Científicas, que Kuhn se tornou conhecido não mais como físico, mas, sim, como intelectual voltado para a história e a filosofia da ciência.
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