A eletrólise é um processo não espontâneo, no qual ocorre a passagem de uma corrente elétrica em um sistema em que existam íons que produzem reações químicas de oxirredução. Esse processo é realizado em células eletrolíticas, nas quais a corrente elétrica é estabelecida por um gerador.
Podemos escrever a equação geral do processo de eletrólise somando as reações de cada etapa do processo: a dissociação; a autoionização da água; a redução do cátion; e a oxidação do ânion.
A eletrólise é muito utilizada na indústria, pois por meio dela é possível isolar algumas substâncias fundamentais para muitos processos de produção, como o alumínio, o cloro, o hidróxido de sódio, etc. Além disso, também é um processo que purifica e protege (revestimento) vários metais.
A eletrólise é um processo útil na obtenção de vários elementos químicos. Por exemplo: Sódio: eletrólise ígnea de NaCl (cloreto de sódio) fundido em um processo que ocorre a cerca de 800°C. ... A eletrólise é muito utilizada na galvanoplastia, isto é, no recobrimento de objetos com uma fina camada de metal.
A solução fica em um recipiente denominado célula eletrolítica e o gerador elétrico, que fornece a energia necessária para provocar a reação, fecha o circuito eletrolítico.
Diferenças: Na pilha as reações são espontâneas e a energia química se transforma em energia elétrica e a eletrólise é um processo não espontâneo de descarga de íons, baseado na conversão de energia elétrica em energia química. ... Eletrólise: Decompõe uma substância iônica usando a eletricidade produzida pela pilha.
Componentes do sistema de eletrólise ígnea
A galvanoplastia é um processo químico ou eletroquímico em que uma fina camada de metal é empregada sobre a superfície de um objeto, metálico ou não. Esta técnica visa conferir a estas peças proteção contra desgastes devido à sua manipulação, utilização rotineira e a corrosão.
A eletrólise ígnea é aquela que se processa a partir de um eletrólito fundido, ou seja, pelo processo de fusão. Como exemplo, vamos usar o NaCl (Cloreto de Sódio). Quando aquecemos a substância a 808 °C, ele se funde e os íons presentes (Na+ e Cl-) passam a ter maior liberdade de movimento, no estado líquido.
Atualmente existem dois tipos de processo eletrolítico: a eletrólise ígnea e a eletrólise em solução aquosa. É denominada eletrólise ígnea o processo eletrolítico que necessita da fundição do material a sofrer a transformação.
O fenômeno da eletricidade é algo comum, embora nem sempre fora assim. Na Grécia antiga os fenômenos elétricos atmosféricos, como raios e relâmpagos, eram atribuídos a Zeus.
Cabe ressaltar que em muitos casos, a transformação que as substâncias sofrem não é espontânea, demandando quantidades significativas de energia elétrica. É o caso da transformação do minério bauxita (Al 2 O 3 x H 2 O) em alumínio, que ocorre a altas temperaturas e com um alto consumo de energia elétrica.
O total de elétrons que circula depende da corrente elétrica, que pode ser calculada pela seguinte equação: t é o tempo (em segundos, s). Tanto nos veículos movidos a combustíveis fósseis quanto nos que usam a energia elétrica ocorrem transformações de energia.
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