A Igreja ortodoxa russa no Brasil segue a constituição da Igreja Ortodoxa Autocéfala, o que quer dizer que as igrejas sob essa classificação possuem o direito de resolver todos os seus problemas internos em base a sua própria autoridade e, também, têm o direito a remover seus próprios bispos, incluindo o próprio ...
Enquanto os católicos seguem fielmente o papa, os ortodoxos possuem maior independência: a única função do patriarca – o cargo mais alto em sua hierarquia – é manter a unidade da Igreja. As cruzes também não são iguais: a dos ortodoxos tem três barras.
Ao contrário do Catolicismo, para a Igreja Ortodoxa o Espírito Santo provém do Pai, mas não está ligado ao Filho; o purgatório não existe. Na estrutura clerical, apenas os bispos são obrigados a manter o celibato, os padres são liberados para o matrimônio, desde que este se dê antes da sua ordenação.
A missa na Igreja Ortodoxa é caracterizada pela força de sua liturgia, a qual é feita através de canto capela, ou seja, música vocal sem instrumento musical.
A Igreja Ortodoxa é uma igreja cristã, considerada, com uma doutrina semelhante à da Igreja Católica, mas que possui uma doutrina mais reta, mais rígida. A ortodoxia é a corrente doutrinal que declara que representa a visão correta, fundada em princípios sistemáticos (metafísicos) e científicos.
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O chefe espiritual das Igrejas Ortodoxas é o Patriarca de Constantinopla, embora este seja um título mais honorífico, uma vez que os patriarcas de cada uma dessas igrejas são independentes. Desta forma, diz-se que o Patriarca de Constantinopla é o primeiro entre iguais.
Pela tradição Greco-Melquita, os padres podem ser casados e podem ter um trabalho paralelo à sua atuação na paróquia. Na Igreja Católica latina, que todos conhecemos, somente os Diáconos permanentes podem estar em matrimônio. Uma curiosidade é que os padres casados não podem ser elevados a bispos.
É o mesmo natal, o de todos os cristãos, mas celebrado em momento diferente. Os ortodoxos festejam o nascimento de Jesus 14 dias depois dos católicos romanos. É uma questão de calendário que seprara igrejas com uma história comum.
O Cisma do Oriente ocorreria em 1054, após o patriarca Miguel Cerulário ser excomungado pelo papa de Roma. Com essa decisão, Cerulário proclamou a separação oficial entre as duas igrejas, já que, para os orientais, Roma afastara-se das pregações originais de Jesus Cristo.
Trata-se de igrejas independentes do ponto de vista administrativo, mas unidas na doutrina, na comunhão eclesiástica e no ritual, e diferente da Igreja Católica, onde existe um único centro cultural e administrativo (o Vaticano), predomina na Ortodoxia Grega a pluralidade de centros eclesiásticos e culturais.
- Os pais (ambos) devem, obrigatoriamente, haverem sido batizados (Igreja Ortodoxa canônica ou Igreja Católica Romana) para poderem batizar o seu filho em nossa Igreja, e, não sendo casados na Igreja, devem apresentar a Certidão de Batismo (Encíclica Arquiepiscopal – Guia do Clero IV, 43).
Ortodoxo é aquele que segue fielmente um princípio, uma norma ou uma doutrina. Do grego “orthos” que significa “reto” e “doxa” que significa “fé”. É o que está em conforme com a doutrina religiosa tida como verdadeira.
Na Igreja Ortodoxa, um homem precisa primeiro ter se casado ou ter sido tonsurado monge antes de ser elegível à ordenação. Porém, quando a esposa de um padre casado morre, não é incomum que ele se torne um monge, uma vez que Igreja proíbe um segundo casamento após a ordenação.
Existem dois grupos oficiais dentro do catolicismo: os romanos e os ortodoxos. A divisão aconteceu há séculos atrás, depois da Igreja ter se formado como uma instituição. Houve divergência desde a separação. Mas hoje, mesmo com as diferenças institucionais, há uma relação de paz.
As crenças, doutrinas e dogmas da Igreja Anglicana assemelham-se às católicas. Dentre as principais semelhanças destacamos os fatos de os anglicanos acreditarem na palavra contida na Escritura Sagrada, bem como de praticarem os sacramentos do Batismo e da Eucaristia.
Essa religião concentra-se na Europa Oriental e Oriente Médio, mas estima-se que a quantidade de cristãos ortodoxos é de cerca de 250 milhões de fiéis em países como Belarus, Bulgária, Chipre, Grécia, Estados Unidos, Moldávia, Montenegro, Polônia, República da Macedônia, Romênia, Rússia, Sérvia e Ucrânia.
Agressões mútuas, condenações doutrinais, conflitos e guerras de motivação religiosa acompanharam essa cisão. A razão para isso aconteceu em 1517, com a separação da Igreja em Católica e Protestante. A ideia inicial do monge Martinho Lutero (1483-1546), de reformar a Igreja Católica, acabou não se concretizando.
O caminho para a unidade
Até o século passado, não havia sido realizado nenhum encontro entre os líderes da Igreja católica e da ortodoxa. O primeiro encontro de um papa com um patriarca se deu em 1964, quando Paulo VI se reuniu em Jerusalém com o patriarca ecumênico de Constantinopla, Atenágoras.
Entenda por que cristãos ortodoxos celebram o nascimento de Jesus em outra data. O Natal é uma das principais celebrações cristãs. A data religiosa e cultural de 25 de dezembro celebra o nascimento de Jesus de Nazaré, que, segundo a fé cristã, é o messias da humanidade.
No entanto, a igreja ortodoxa decidiu não aplicar a mudança de calendário e continuou basear as datas de seus ritos eclesiásticos pelo calendário juliano — implementado por Júlio César no século I aC. Nesse calendário, o dia 25 de dezembro corresponde ao que é hoje o dia 7 de janeiro.
Dia 7 de janeiro é celebrada a natividade nos países ortodoxos. Para a grande maioria do mundo, o dia de Natal é 25 de dezembro. É o dia que se estabeleceu universalmente como o nascimento de Jesus Cristo. Mas a igreja cristã ortodoxa não comemora no dia 25, apenas depois do Ano Novo.
A princípio, padres não se casavam por opção, para dedicar 100% do tempo e das energias à oração e à pregação – da mesma forma que Jesus Cristo. Em 1139, ao final do Concílio de Latrão, contudo, o matrimônio foi proibido oficialmente a membros da Igreja.
Atualmente, a instituição católica não permite o casamento dos sacerdotes. A única possibilidade de que homens ou mulheres com matrimônios pertencerem ao grupo do clero é na função de diácono. O documento, no entanto, não abre margem para aqueles que já são padres possam se casar.
Segundo dados oficiais do CAGED, o salário médio de um padre no Brasil é de R$ 2.476,27, para uma jornada de 39 horas semanais de trabalho. Em geral, a faixa salarial de um padre pode variar entre R$ 1.961 e R$ 6.450,76, que é o teto salarial.
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