O poder em Foucault é pensado como relação, ele raramente usa a palavra poder, mas a expressão - relações de poder - e quando usa a primeira é sempre no sentido da segunda. O poder pensado como relações de poder traz a ideia de força. ... Ele é força, e relação de força, não forma.
Foucault rompe com as concepções clássicas deste termo e define o poder como uma rede de relações onde todos os indivíduos estão envolvidos, como geradores ou receptores, dando vida e movimento a essas relações. Para ele, o poder não pode ser localizado e observado numa instituição determinada ou no Estado.
O poder passa através do indivíduo que ele constituiu” (FOUCAULT, 1989, p. ... O poder deve ser analisado como algo que circula, ou melhor, como algo que só funciona em cadeia. Nunca está localizado aqui e ali, nunca está em mãos de alguns, nunca é apropriado como uma riqueza ou um bem.
Foucault analisa as instituições que retiram os indivíduos do espaço familiar ou social mais amplo e os internam, durante um determinado período, para moldar suas condutas, formatar seus pensamentos e disciplinar seus comportamentos. ...
Desse modo, o poder simbólico para Bourdieu (1989) é, fundamentalmente, um poder de construção da realidade. Tal poder detém os meios de afirmar o sentido imediato do mundo, instituindo valores, classificações (hierarquia) e conceitos que se apresentam aos agentes como espontâneos, naturais e desinteressados.
Para Foucault, o Poder não é um objeto natural, é uma prática social. ... Para Foucault, todo Poder se define pela obediência e toda dominação pelo seu efeito.
De acordo com Michel Foucault (2004) existe uma relação íntima entre o conhecimento e o poder dentro da coletividade. Segundo o filósofo, o discurso que ordena a sociedade é sempre o discurso daquele que detém o saber.
É dócil um corpo que pode ser submetido, que pode ser utilizado, que pode ser transformado e aperfeiçoado. Michel Foucault chamou de disciplina o controle minucioso das operações de corpos, que impõem uma relação de docilidade-utilidade, como pode ser visto em Foucault (2012, p. 133).
Foucault reconhece a vinculação do poder político com a manutenção das relações de produção, mas afirma que o poder existe, primariamente, como relação de força, sob a forma de combate, de confronto, de guerra.
Para Foucault, todo Poder se define pela obediência e toda dominação pelo seu efeito. Sendo assim, Foucault distingue a forma que se expressa o Poder de obediência.
“A afirmação mais crucial de Foucault sobre o poder é a de que devemos nos recusar a tratá-lo como os filósofos sempre trataram seus temas centrais, como uma coisa unitária e homogênea ...
“A abordagem de Foucault em relação ao poder e à liberdade, portanto, é importante não apenas para a filosofia, mas também em como a filosofia pode contribuir para a mudança de ordem das coisas nas quais nos encontramos.” Leia edições e matérias exclusivas da GALILEU no Globo Mais, o app com conteúdo para todos os momentos do seu dia. Baixe agora!
Complexa e provocativa, a obra de Foucault permanece como uma das mais importantes contribuições da filosofia para os dias de hoje. Além das relações de poder, a obra do filósofo francês também traz ensinamento sobre a própria vida. “Aqueles que temem a liberdade acham Foucault muito arriscado.
As pesquisas se iniciam em clínicas psiquiátricas, pois nelas há a prática de segregamento do normal e anormal. Com seus estudos, Foucault chega aos conceitos de poder disciplinar e de sociedade disciplinar e chega também ao chamado “modelo de cidadão”, que seria o cidadão perfeito para as instituições: manso, produtor e consumidor.
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