A principal diferença entre o coma e o estado vegetativo é que no coma a pessoa não parece estar acordada e, por isso, não existe abertura dos olhos ou movimentos involuntários como bocejar, sorrir ou produzir pequenos sons.
Quando a pessoa está em coma ela precisa estar ligada a aparelhos para respirar e é constantemente monitorada sua circulação, urina e fezes. A alimentação é feita através de sondas porque a pessoa não esboça nenhuma reação e por isso precisa ficar internada no hospital ou em casa, necessitando de cuidados constantes.
Necessidades psicológicas, incluindo comunicar e lidar com medos. Necessidades fisiológicas, incluindo comer e dormir. Necessidades espirituais incluindo adoração e fé. Necessidades sociais, incluindo atividades recreativas.
O que acontece com a mente de uma pessoa que entra em coma? Apesar de conhecido há mais de três mil anos pela ciência, o estado de coma ainda é um mistério. Pacientes que são acometidos por essa condição, ficam num estado de inconsciência do qual não podem ser despertadas. Diferente do que muitos acreditam, não é um estado de sono profundo.
E depois? Após uma pessoa entrar em coma, há três possibilidades: ela pode se recuperar e despertar, entrar em estado vegetativo persistente (quando é muito raro acordar) ou chegar ao chamado estado mínimo de consciência.
Quanto tempo uma pessoa pode ficar em coma? Não há uma data limite para o coma. Ainda de acordo com o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, esse estado pode durar de algumas semanas até muitos anos. Portanto, é impossível precisar por quanto tempo uma pessoa pode ficar em estado vegetativo.
Quando o estado persiste por mais de um mês, as chances de melhora vão diminuindo gradativamente e o paciente entra num tipo de coma conhecido como estado vegetativo. Não há funções cognitivas nem resposta a qualquer estímulo externo. Mas não é o fim. Há vidas e vidas em coma.