Uma catástrofe radioativa dessa magnitude é perigosa demais para ser abandonada. Até hoje, mais de sete mil pessoas vivem e trabalham dentro e ao redor da usina, e um número muito menor voltou para as aldeias vizinhas, apesar dos riscos.
Já se passaram mais de 30 anos desde o acidente nuclear de Chernobyl e, mesmo assim, a cidade continua deserta. Cerca de 36 horas após os eventos, a região foi evacuada, e seus arredores foram cercados no que chamamos de “zona de exclusão de Chernobyl”, uma área com quase 3 mil quilômetros quadrados que isola a usina.
Embora o solo ainda seja improdutivo no local – e os cálculos estimam que a área só se torne habitável por humanos novamente daqui a 24.000 anos –, animais selvagens estão prosperando e aproveitando a natureza sem precisarem se preocupar com a interferência humana.
Oksana Masters, a superatleta paralímpica que sobreviveu a Chernobyl | Exame.
Seguiram-se outras explosões, provocadas pela liberação de vapor, espalhando uma gigantesca nuvem de radiação que contaminou 75% da Europa, da Irlanda do Norte à Grécia. Nas imediações de Chernobyl, 31 bombeiros ou trabalhadores da usina morreram naquele dia, e 135 mil pessoas foram evacuadas.
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Anatoly Stepanovitch Diatlov (em russo: Анатолий Степанович Дятлов; Krai de Krasnoiarsk, 3 de março de 1931 – 13 de dezembro de 1995) foi um engenheiro ucraniano. Quando vice-engenheiro-chefe da Usina Nuclear de Chernobil, foi o supervisor do experimento fatal que resultou no acidente nuclear de Chernobil.
Até hoje, mais de sete mil pessoas vivem e trabalham dentro e ao redor da usina, e um número muito menor voltou para as aldeias vizinhas, apesar dos riscos.
Cerca de 8,4 milhões de pessoas foram afetadas pela radiação nuclear, inclusive 600 mil que faziam parte dos combates ao incêndio causado pela explosão e das operações de limpeza.
Pessoas conhecidas como liquidadores ajudaram a construir um “sarcófago” de aço e concreto para conter os restos do reator que provocou o desastre de Chernobyl. As autoridades o modernizaram cerca de 30 anos depois, com um enorme arco de contenção de aço chamado Novo Confinamento Seguro.
Nem todo mundo sabe, mas visitar a área de Chernobyl é possível desde 2012. Após o acidente nuclear, há mais de três décadas, uma “zona de exclusão” de 30 km foi montada ao redor da Usina e da cidade de Pripyat. Embora ainda seja proibido morar, visitar a turismo é permitido.
Isso aconteceu porque, enquanto Hiroshima e Nagasaki foram atingidas por 65 quilos de urânio e 6 quilos de plutônio, respectivamente, Chernobyl sofreu com toneladas de radiação expostas no ar — deixando um raio de até 2.600 quilômetros quadrados inabitável.
O material de Chernobyl sofria fissão de forma controlada para geração de energia elétrica. No acidente, esse material foi exposto, liberando grande quantidade de urânio e de seus produtos de fissão em uma região ampla por um período prolongado.
A zona de exclusão de Chernobyl tem mais de 2600 km² e será inabitável por pelo menos 3000 anos.
Em 1958, após uma grande recuperação e com a meta de transformar Hiroshima em um memorial, a cidade voltou a ter 410 mil habitantes, equivalente ao mesmo número pré-guerra. Hoje é um ponto de visita famoso no Japão, sendo a A-bomb Dome um dos símbolos da cidade.
A partir do acidente em Chernobyl, as autoridades soviéticas da época estabeleceram o conceito de Zona de Exclusão de Chernobyl. O objetivo era limitar, por meio do isolamento, a letalidade do acidente na usina nuclear. Em algumas regiões, a terra deve ser abandonada por centenas de anos.
Melhor não chegar perto: estes são os 5 lugares mais radioativos do planeta1 – Usina de Fukushima, no Japão.2 – Chernobyl, Ucrânia. ... 3 – Mineradora e Cooperativa Química em Mailuu-Suu, Quirguistão. ... 4 – O polígono, Semipalatinsk, Cazaquistão. ... 5 – Cooperativa Química Siberiana, na Sibéria, Rússia. ...
O Brasil, com suas duas usinas (Angra 1 – PWR, 640 MW e Angra 2 – PWR, 1.350 MW), possui a maior capacidade de geração (1.990 MW). O México também tem duas usinas nucleares em seu território, que somam 1.640 de capacidade instalada (Laguna Verde 1 – BWR, 820 MW e Laguna Verde 2 – BWR, 820 MW).
Na madrugada do dia 25 de abril, o reator número 4 da Estação Nuclear de Chernobyl explodiu. A usina havia sofrido uma sobrecarga de energia durante um teste de capacidade. O sistema de resfriamento parou de funcionar, o que gerou um superaquecimento do núcleo, que atingiu temperaturas muito quentes.
Ignatenko foi enterrado no Cemitério de Mitinskoe, em Moscou, junto com outras vítimas de Chernobil. Supostamente, assim como as outras fatalidades do acidente, ele foi enterrado em um caixão fechado de zinco e cercado de concreto maciço, devido ao medo de que a radiação poderia vazar e contaminar o solo.
Resumo sobre acidade com Césio-137 em Goiânia
A descoberta do acidente foi feita pelo físico Walter Mendes, e o trabalho de contenção retirou seis mil toneladas de lixo nuclear de Goiânia. Mais de 110 mil pessoas foram examinadas, e quatro morreram pelo contato com a radiação.
Conta-se que os três "mergulhadores" morreram de doença da radiação como consequência. Mas todos, na verdade, sobreviveram. O líder da manobra, Borys Baranov, morreu em 2005. Valery Bespalov e Oleksiy Ananenko, ambos engenheiros-chefes de uma das seções do reator, ainda estão vivos e moram em Kiev.
A radiação ionizante é capaz de alterar o número de cargas de um átomo, mudando a forma como ele interage com outros átomos. Pode causar queimaduras na pele e, dentro do corpo, dependendo da quantidade e intensidade da dose, causar mutações genéticas e danos irreversíveis às células.
Na ocasião foram avaliadas as áreas contaminadas na Bielorrússia, Rússia e Ucrânia. O trabalho de controle identificou ao menos quatro mil casos de câncer de tireoide. Além disso, foram registrados casos de leucemia e outras formas de câncer agressivas em longo prazo, problemas de circulação e catarata.
A explosão foi mais forte que a de Hiroshima, mas a localização de Nagasaki, dividida entre dois vales, limitou a área de destruição. Mesmo assim, calcula-se que entre 28 mil e 49 mil pessoas tenham morrido no dia da explosão. Em Nagasaki, a bomba destruiu uma área de 7,7 km2. Cerca de 40% da cidade ficou em ruínas.
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