Os jesuítas combinavam a catequese e o ensino em suas práticas, ou seja, à aprendizagem de seus trabalhos. Porém, o processo acontecia com uma distinta divisão social, sendo a catequese direcionada aos indígenas, praticada nos aldeamentos, e a educação à elite, ensinada nos colégios religiosos.
O objetivo dos jesuítas era catequizar os índios, para isso primeiramente teriam que ensiná-los a ler e a escrever. Ao longo de 20 anos de ensino, os jesuítas construíram cinco escolas de educação elementar e três colégios.
Os jesuítas contribuíram para o desenvolvimento da educação, foram os primeiros educadores na história do Brasil, com a determinação de evangelizar conquistaram afetivamente os nativos, mantendo relações educacionais, estabeleceram ensinamentos religiosos e lições relevantes para as vivências nas missões.
A instrução era feita por meio do estudo da leitura, da apresentação e da interpretação da palavra divina, pois assim se poderia compreender melhor o mundo supostamente desconhecido pelos nativos. Os jesuítas perceberam que não seria possível converter os índios à fé católica sem que soubessem ler e escrever.
A metodologia educacional jesuíta
Os jesuítas empreenderam no Brasil uma significativa obra missionária e evangelizadora, especialmente fazendo uso de novas metodologias, das quais a educação escolar foi uma das mais poderosas e eficazes. Em matéria de educação escolar, os jesuítas souberam construir a sua hegemonia.
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III - A educação estabelecida pelos jesuítas no Brasil era voltada para a prática profissional seja de padres ou outros ofícios. Portanto, dedicava-se ao desenvolvimento de diversas práticas profissionais e tinha um caráter utilitário e de atenção aos interesses da sociedade.
O Ratio Studiorum não era um tratado sistematizado de pedagogia, mas sim uma coletânea de regras e prescrições práticas e minuciosas a serem se- guidas pelos padres jesuítas em suas aulas. Portanto, era um manual prático e sistematizado que apresentava ao professor a metodologia de ensino a ser utilizada em suas aulas.
Seu objetivo era tentar sustar o grande avanço protestante da época, e para isso utilizou-se de duas estratégias: por meio da educação dos homens e dos índios; e por intermédio da ação missionária, procurando converter à fé católica os povos das regiões que estavam sendo colonizadas.
- Catequizar os índios americanos, transmitindo-lhes as línguas portuguesa e espanhola, os costumes europeus e a religião católica; - Difundir o catolicismo na Índia, China e África, evitando o avanço do protestantismo nestas regiões; - Construir e desenvolver escolas católicas em diversas regiões do mundo.
Nos aldeamentos jesuíticos os índios eram educados para viver como cristãos. Essa educação significava uma imposição forçada de outra cultura, a cristã. Os jesuítas valiam-se de aspectos da cultura nativa, especialmente a língua, para se fazerem compreender e se aproximarem mais dos indígens.
Esses aldeamentos indígenas, também chamados de reduções ou missões, foram criados pela Ordem dos Jesuítas no fim do século XVII, a qual visava principalmente a catequização dos indígenas, pois, com a Reforma Protestante na Europa, a Igreja Católica foi em busca de novos fiéis.
As missões apresentavam características como: regime comunitário, autossuficiência e infraestruturas cultural, administrativa e econômica completas. Muitos nativos, após serem doutrinados pelos jesuítas, começaram a se comportar de acordo com os costumes europeus.
O método de ensino utilizado pelos jesuítas era principalmente expositivo, livresco, com pouco ou nenhum sentido prático. O cul- tivo da língua nativa e das Humanidades contrastava com o, nem sempre, ajustado, mas inevitável Latim.
Coube principalmente aos jesuítas a conversão dos índios ao catolicismo e adaptá-los ao modelo de sociedade portuguesa. Coube principalmente aos jesuítas a conversão dos índios ao catolicismo e adaptá-los ao modelo de sociedade portuguesa.
Dentro desses aldeamentos, o grande objetivo, mesmo em termos educacionais, era a conversão dos índios. Os Jesuítas primeiro introduziram o ensino profissional. Na seqüência, ministravam o ensino elementar. Esse ensino era organizado em classes para contar, ler, soletrar, escrever e rezar em latim.
A estrutura pedagógica das escolas do Ratio Studiorum era idêntica à das nossas escolas do Brasil contemporâneo, já que os alunos aprendiam em salas de aulas, divididos em níveis (classes) e realizavam provas, geralmente orais.
Ratio Studiorum é uma espécie de coletânea privada, fundamentada em experiências acontecidas no Colégio Romano e adicionada a observações pedagógicas de diversos outros colégios, que busca instruir rapidamente todo jesuíta docente sobre a natureza, a extensão e as obrigações do seu cargo.
Embora houvesse preleções, lições memorizadas, ditados e outras atividades típicas de uma pedagogia chamada de tradicional, surpreendentemente os alunos eram ativos, professor e aluno trabalhavam juntos e havia muita colaboração entre eles.
A metodologia eclesiástica dos jesuítas foi substituída pelo pensamento pedagógico da escola pública e laica; criação de cargos como de diretor de estudos, visando a orientação e fiscalização do ensino; introdução de aulas régias, isto é, aulas isoladas, visando substituir o curso de humanidades criado pelos jesuítas.
Logrou desarranjar a sólida estrutura educacional construída pelos jesuítas, confiscando-lhes os bens e fechando todos os seus colégios. As reformas visavam a três objetivos principais: trazer a educação para o controle do Estado, secularizar a educação e padronizar o currículo.
Jesuítas no Brasil
Os primeiros jesuítas que vieram ao Brasil chegaram com o primeiro governador-geral da colônia, Tomé de Sousa, em 1549. Eles eram liderados por Manuel da Nóbrega e tinham como principal missão a cristianização dos nativos e zelar pela Igreja instalada no Brasil colonial.
O Ratio Studiorum preceitua a formação intelectual clássica estreitamente vinculada à formação moral embasada nas virtudes evangélicas, nos bons costumes e hábitos saudáveis, explicitando detalhadamente as modalidades curriculares; o processo de admissão, acompanhamento do progresso e a promoção dos alunos; métodos de ...
A pedagogia adotada pelos jesuítas caracterizou-se pelo espírito inaciano, apoiando-se no currículo humanista, na unidade de método e ordem. A qualidade do ensino, a formação de pessoas críticas, criativas, competentes e dispostas a modificar a realidade são propósitos máximos da educação jesuítica.
Ratio Studiorum apresenta os níveis de ensino; Humanidades, denominado de estudos inferiores, cujo currículo abrangia cinco disciplinas, sendo elas, retórica, humanidades, gramática superior, gramática média e gramática inferior.
Além de contar com o apoio financeiro da Igreja, os jesuítas também utilizavam da mão-de-obra indígena no desenvolvimento de atividades agrícolas. Isso fez com que a Companhia de Jesus acumulasse um expressivo montante de bens no Brasil. Fazendas de gado, olarias e engenhos eram administradas pela ordem.
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