Originária da Ásia, mais precisamente da Índia e de Bangladesh, a cólera se espalhou para outros continentes a partir de 1817. Chegou ao Brasil no ano de 1885, invadindo os estados do Amazonas, Bahia, Pará e Rio de Janeiro.
Num período de aproximadamente três anos, compreendido entre abril de 1991 e abril de 1994, o V. cholerae conseguiu adentrar em todas as regiões brasileiras, sendo o seu maior impacto sentido, devido à grande produção de casos, nas regiões Norte e Nordeste, com o Sul e Sudeste sendo poupados.
Apesar de sua introdução pela Região Norte, foi no nordeste que a cólera se difundiu com toda a intensidade, concentrando 155.356 casos e 1.712 óbitos, o que corresponde a 92,15% dos casos e 84,17% dos óbitos registrados no país no período.
Como nas pandemias que a precederam, a cólera espalhou-se desde o delta do rio Ganges na Índia e provocou um número elevado de mortes nas populações da Ásia, da Europa, da África e da América do Norte. Considera-se que 1854 foi o pior ano da pandemia, uma vez que 23.000 pessoas morreram de cólera na Grã-Bretanha.
A cólera ocasionou seis pandemias entre 18. A atual, a sétima, começou na Indonésia em 1961, causada pelo biótipo El Tor.
No século 19, médicos estavam perplexos com a morte de milhões de pessoas em todo o mundo por causa de uma doença misteriosa. Era a cólera e ninguém sabia como evitá-la, até que um médico inglês, John Snow, começou a investigar o surto de 1854.
Base de dados do SINAN. Após quase cem anos de ausência, a cólera foi reintroduzida no Brasil em 1991, propagando-se rapidamente nas regiões Norte e Nordeste e causando surtos isolados nas demais regiões. A incidência atingiu o ápice em 1993, quando foram detectados 60.340 casos.
A primeira pandemia ocorreu entre 18, saindo do Vale do Rio Ganges e acometendo a África e outras regiões da Ásia. Na década de 1990, somente a região Nordeste do Brasil registrou mais de 150 mil casos. Em 2019, a cólera foi a responsável pela morte de mais de 40 mil pessoas.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os anos, há de 1,4 a 4,3 milhões de casos de cólera e de mil mortes no mundo devido à doença.
Entre 18, ocorreu a primeira pandemia de cólera na Índia e se espalhou pelo sul e sudeste da Ásia até o Oriente Médio, leste da África e costa do Mediterrâneo, levando centenas de pessoas à morte.
É uma doença tipicamente da era pré-industrial e dos países pobres, sendo considerada uma “doença da miséria”. Desde a Antiguidade a cólera só era conhecida na Índia, mas
Os primeiros casos de cólera no Brasil foram registrados em abril de 1991, no Estado do Amazonas, nos municípios de Benjamin Constant e Tabatinga, ambos na fronteira com Colômbia e Peru, em decorrência da grande pressão de transmissão procedente de Letícia, na Colômbia, e de Iquitos, no Peru, e, a partir destes casos, alastrou-se pelo país. 8
A OMS estima que exista de 1,4 a 4,3 milhões de casos de cólera no mundo e que de mil pessoas morram devido à doença todos os anos.
A região da América do Norte é, hoje, a mais frequentemente afetada por epidemias de cólera, juntamente com a Índia. Neste último país, as grandes concentrações pouco higiênicas de multidões durante os rituais religiosos hindus no rio Ganges são, todos os anos, ocasião para nova epidemia do vibrião.
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