Muita gente não sabe o que é a apendicite e que ela pode ser grave. O caso da farmacêutica Ana Carolina Cassino, que morreu aos 22 anos por complicações da inflamação do apêndice, reacende as dúvidas sobre a doença.
A apendicite aguda é uma doença de início abrupto e evolução rápida. Se o diagnóstico demorar muito, o apêndice pode romper e contaminar toda a cavidade abdominal. Esse é um quadro grave e que pode levar à morte.
O processo de inflamação tende a ser muito rápido e pode durar por volta de 12 a 18 horas. As primeiras sensações de incômodo surgem ao redor do umbigo, mas é comum que a dor se concentre no lado inferior direito do abdome.
A apendicite possui causas diversas, sendo que a mais comum é a entrada de um pouco de bolo fecal, ou seja, de fezes, dentro do apêndice, causando a irritação e a inflamação do órgão. Uma infecção gastrointestinal que faz com que uma bactéria invasora entre no apêndice também pode causar a apendicite.
Quando o apêndice rompe pode acontecer uma infecção generalizada no abdômen a qual é dada o nome de peritonite. Esse quadro pode evoluir para uma infecção generalizada (SEPSE) provocando a falência múltiplas dos órgãos.
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Pacientes cujo apêndice se localiza mais próximo da região pélvica podem ter diarreia, caso a inflamação da apendicite acometa também o reto. Em geral, porém, o que o paciente tem não é propriamente diarreia, mas, sim um aumento na frequência das evacuações, sem necessariamente haver grandes perdas de fezes líquidas.
Possíveis causas
A apendicite aguda é causada principalmente pela obstrução do apêndice por fezes muito secas. Mas também pode acontecer devido à presença de parasitas intestinais, cálculos biliares, aumento dos gânglios linfáticos da região e lesões traumáticas no abdômen, por exemplo.
As principais complicações da cirurgia para apendicite são a prisão de ventre e a infecção da ferida e, por isso, quando o paciente fica mais de 3 dias sem defecar ou apresenta sinais de infecção, como vermelhidão na ferida, saída de pus, dor constante ou febre acima de 38ºC deve informar o cirurgião para iniciar o ...
Em ambos os casos, uma bactéria presente naturalmente dentro do apêndice começa a se multiplicar, causando a inflamação e o inchaço do apêndice, além de eventualmente estimular a produção de pus. Se não tratada prontamente, a apendicite pode causar o rompimento do apêndice.
"A apendicite é causada por diversos fatores, que incluem constipação intestinal (prisão de ventre), excessos de comida, má alimentação e alimentos com baixo teor em fibra, como: ultraprocessados, fast foods, excesso de massas, doces e carnes vermelhas gordas.
O apêndice apresenta um canal em seu interior que se comunica com o intestino grosso, onde existem fezes semilíquidas. A apendicite é causada, habitualmente, por um pequeno bloco de fezes endurecidas (fecalito) que obstrui o apêndice.
Se acha que pode estar com uma apendicite, assinale os sintomas para saber quais as suas chances:1.Dor ou desconforto abdominal. ... 2.Dor intensa no lado inferior direito da barriga. ... 3.Náuseas ou vômitos. ... 4.Perda de apetite. ... 5.Febre baixa persistente (entre 37,5º e 38º) ... 6.Mal estar geral. ... 7.Prisão de ventre ou diarreia.
A apresentação clínica clássica envolve dor abdominal em quadrante inferior direito (QID) do abdome, náuseas e vômitos. Outros sintomas que podem ocorrer na evolução do quadro são: indigestão, flatulência, irregularidade intestinal, diarreia, mal-estar e febre.
A prevenção
Como a apendicite é um problema associado ao funcionamento do intestino, uma dieta rica em fibras, com frutas e verduras, pode diminuir o tempo de trânsito intestinal das fezes, reduzindo o risco de estacionarem no apêndice.
Durante o pós-operatório imediato deve-se evitar os alimentos ricos em gordura, como snacks, embutidos, frituras, manteiga, molhos e alimentos industrializados ricos em açúcar, já que são pró-inflamatórios, dificultando o processo de cicatrização assim como a digestão.
Normalmente após os 30 dias de recuperação podem ser retomadas as atividades que exijam um certo esforço, inclusive as atividades sexuais. É recomendado que não haja esforço excessivo pelo risco de formação de hérnia incisional.
Uma vez retirado o apendice este nunca mais volta! Existe porem umas gorduras junto ao colon chamados de apendices epiplóicos que podem inflamar.
A CIRURGIA ABERTA (com corte): feita por corte das estruturas do abdome, necessita de um período de repouso domiciliar de 7 a 14 dias, na maioria dos casos. Atividades físicas mais intensas devem ser retomadas gradualmente, com retorno pleno entre 45 a 70 dias após a cirurgia.
Se acha que pode estar com uma apendicite, assinale seus sintomas:1.Dor ou desconforto abdominal. ... 2.Dor intensa no lado inferior direito da barriga. ... 3.Náuseas ou vômitos. ... 4.Perda de apetite. ... 5.Febre baixa persistente (entre 37,5º e 38º) ... 6.Mal estar geral. ... 7.Prisão de ventre ou diarreia. ... 8.Barriga inchada ou excesso de gases.
Uma outra excelente solução caseira para apendicite crônica é o chá de cebola, pois a cebola possui propriedades anti-inflamatórias que aliviam os sintomas causados pela apendicite, como dor intensa no lado direito do abdômen. Cozinhar a cebola na água por 15 minutos, depois tampar e deixar repousar por 10 minutos.
A dor no pé da barriga normalmente está relacionada com os órgãos presentes nessa região do abdômen, como o útero, a bexiga ou o intestino, por exemplo. As causas mais comuns tendem a ser pouco graves e incluem alterações do trânsito intestinal, como prisão de ventre, má digestão ou infecção urinária, por exemplo.
Sinal de Dunphy: Dor à percussão do ponto de McBurney ou dor ao tossir. Pode ser indicativo de apendicite. Sinal de Lapinski: Dor à compressão do ceco contra a parede posterior do abdome, enquanto o doente eleva o membro inferior direito. Pode ser indicativo de apendicite.
“O ultrassom está na linha de frente dos exames utilizados para um primeiro diagnóstico de apendicite aguda. Além das dores no abdome, é importante considerar outros sintomas, como perda de apetite, náuseas, vômito, febre e paralisação do intestino.
Este sinal é feito inicialmente comprimindo de forma lenta o ponto apendicular, que se localiza no terço externo de uma linha imaginária entre a espinha ilíaca anterossuperior e a cicatriz umbilical, como observado na imagem a seguir.
Contudo, a apendicite é uma emergência médica que exige cirurgia. O distúrbio é raro em crianças com menos de um ano de idade, mas se torna mais comum à medida que as crianças crescem e é mais comum em adolescentes e adultos com 20 a 30 anos.
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