Uma criança brasileira de cinco anos e seu pai, o italiano Alfredo Leone, estão entre os desaparecidos no desabamento parcial de um condomínio à beira-mar em Miami, nos Estados Unidos. A mãe do garoto, Raquel Oliveira, estava visitando familiares em uma cidade no estado do Colorado no momento do colapso.
Na noite de domingo foram divulgadas algumas informações de outros quatro nomes de pessoas mortas no desabamento: Luis Bermúdez, de 26 anos; Anna Ortiz, de 46; e os venezuelanos Leon Oliwkowicz, de 80, e Christina Beatriz Elvira, de 74.
Surfside: Edifício que desmoronou em Miami deixou 98 mortos | Internacional | EL PAÍS Brasil.
A maioria dos especialistas, porém, adiantam que o desabamento pode ser justificado por uma combinação de fatores. Isso pode incluir problemas estruturais do edifício (que tem 40 anos), assim como possíveis sumidouros, construções na área e até fatores ligados às mudanças climáticas.
Desabamento em Miami: 4 mortos e 159 desaparecidos | VEJA.
15 curiosidades que você vai gostar
Os policiais já tinham identificado outras cinco vítimas na noite de domingo (9). O acidente deixou, além de 10 mortos, 32 pessoas feridas, de acordo com o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.
O Champlain Towers South, um edifício de 12 andares construído à beira-mar em Surfside, desabou parcialmente na madrugada de 24 de junho. O restante do prédio foi demolido devido aos riscos à sua estabilidade na noite do domingo passado, permitindo que as equipes avançassem na escavação de áreas antes inacessíveis.
Estas podem ocorrer devido às alterações climáticas (ciclos de calor/frio), por desgastes ao longo do tempo, por falhas no projeto, na execução da obra ou, ainda, pela falta de manutenção adequada.
Os erros construtivos da obra podem ser provenientes de falhas no emprego dos métodos, falta alinhamento com o projeto e também pela escassez ou defeito ou má qualidade dos materiais utilizados. Principalmente falhas de cobrimento ou uso de espaçadores que deformam ou são porosos.