Pronome pessoal de terceira pessoa do singular neutro de gênero, popularmente chamado de pronome neutro, refere-se aos pronomes que não especificam o sexo/gênero de um indivíduo, representando outrem, que seria, outra pessoa além da que faz a oratória ou à que se dirige.
Pronome neutro é aquele que tem uma terceira letra para além do “a” e do “o” como vogal temática. Ele é utilizado com o objetivo de não especificar gênero e sim se referir a todas as pessoas, principalmente às não-binárias, aquelas que não se identificam com a binariedade, resumida apenas ao masculino e ao feminino.
Na linguagem neutra, usada para se referir a pessoas sem delimitar o gênero, amigues substitui amigos , por exemplo. Brasileires é usado no lugar de brasileiros ou brasileiras .
O pronome neutro busca criar uma terceira opção para os pronomes, além do feminino e o masculino, exercendo um papel fundamental na luta das pessoas que não se identificam com nenhum dos gêneros, chamadas de não binárias, que se mostram invisibilizadas pela atual forma que os pronomes se apresentam na nossa língua.
Um dos pontos levantados por quem é contra o uso da Linguagem Neutra é que as novas grafias tornam a comunicação repetitiva e longa. Dizer “todos e todas”, por exemplo, é redundante, visto que pode-se dizer apenas “todos”.
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Os chamados pronomes neutros, muito embora não sejam aceitos pela norma culta, são um fenômeno que tem o propósito de alterar o idioma para incluir todas as pessoas. Quem defende essa forma de se comunicar adota grafias que desprezam o “A” no gênero feminino e o “O” no gênero masculino.
O uso de pronomes pessoais neutros, como hen em sueco, elle em espanhol e they singular em inglês, ajudam a combater o sexismo. O sistema vem principalmente com objetivo de criar uma linguagem neutra para comunicar sobre as pessoas não-binárias e diminuir a discriminação de gênero.
Um dos sistemas mais utilizados é o ELU. Aqui, o "a" ou "e" no final dos pronomes é substituído por um "u". Exemplo: em vez de "ele" ou "ela", utiliza-se "elu"; "dele" ou "dela" fica "delu". Para palavras terminadas em "a" ou "o", utiliza-se o "e".
Por exemplo, quando alguém se identifica com o gênero feminino, podemos nos referir a esta como “ela” ou “dela”. Quando é masculino temos “ele ou “dele”. E quando uma pessoa não se identifica com os padrões de gênero, ou seja, é não-binária, podemos usar os pronomes “elu” ou “delu”.
As opções de gênero disponíveis incluem homem trans, mulher trans, pessoa trans, intersexo, não binário, agênero e pangênero, entre muitos outros. Em relação aos pronomes, o usuário pode optar por ela/dela, ele/dele, elu/delu, iel/ellui e il/lui, entre as alternativas.
VI) Substituição dos pronomes possessivos “meu(s)” ou “minha(s)” pelos pronomes não-binários “mi(s)” ou “minhe(s)”. Exemplos de uso: -Minha namorada não tem nada contra isso. —-> Mi namorade não tem nada contra isso. / Minhe namorade não tem nada contra isso.
“Ela/dela”, “Ele/dele”, “Elu/delu”, “Ile/dile” são algumas dessas possibilidades. Com “ela” e “ele” você, provavelmente, está familiarizado desde que nasceu. Já “Elu/delu” e “Ile/dile” são pronomes considerados “neutros” e integram sistemas da chamada linguagem não binária – também conhecida como linguagem neutra.
São eles: meu, minha, meus, minhas, teu, tua, teus, tuas, seu, sua, seus, suas, nosso, nossa, nossos, nossas, vosso, vossa, vossos, vossas, seu, sua, seus, suas; Pronomes demonstrativos: indicam posicionamento, o lugar de um ser em relação a uma das três pessoas gramaticais.
[ Gramática ] Diz-se de ou género , existente em alguma línguas, de palavras que não indicam macho nem fêmea ou que não se consideram masculinas ou femininas (ex.: género neutro; na enunciação dos adjetivos latinos, primeiro vem o masculino, depois o feminino e por fim o neutro, como em neuter, neutra, neutrum).
Elu (pronuncia-se êlu) é o pronome mais usado na linguagem não binária para substituir “ela” ou “ele”. Há, ainda, outras formas, como ilu (ilú) e el. Já os adjetivos ganham um “e” como vogal temática, proposta da comunidade LGBTQ+ justamente para evitar o binarismo de gênero gramatical.
O “Sistema Elu” pretende ser um conjunto de propostas sobre como referir-se, na língua portuguesa, às pessoas não-binárias ou cujo género é desconhecido ou indeterminado, assim como a grupos com diferentes géneros, sem recorrer ao uso do “masculino genérico”. Em outros contextos tal linguagem não é aplicável.
É um tipo comum de sistemas de gênero. O termo descreve um sistema no qual a sociedade divide as pessoas entre homem e mulher, e determina para elas papéis sociais de gênero, identidades de gênero e atributos. Papeis de gênero são um dos aspectos de um sistema de gêneros binários.
Uso de linguagem inclusiva: Dar preferência a palavras que representam a coletividade, por exemplo usar “a juventude” ao invés de “os jovens”, “pessoas beneficiárias” ao invés de “beneficiários”, “diretoria” ao invés de “os diretores”, etc.
Há algum tempo, era comum o uso do X ou da @ ao final das palavras, a fim de torná-las não-binárias. Por exemplo: o “seja bem-vindo” ou “seja bem-vinda” dariam lugar ao “seja bem-vindX” ou “seja bem vind@”. Contudo, esse tipo de linguagem – o que propõe o uso do X ou da @ – não é o mais aceito hoje em dia.
Enquanto alguns indivíduos não binários optam por um pronome de tratamento específico ("ele" ou "ela"), outros preferem os neutros, como “ile” ou “elu”, que substitui os marcadores de gênero (“a” e “o”) por “u”.
O pronome neutro “hen” tem sido usado desde a década de 1960, mas ganhou força nos últimos anos com o ativismo da comunidade trans. O uso pronome é tão difundido atualmente que ele ultrapassa o âmbito do ativismo trans e feminista, sendo implementado em textos oficiais, legais e também pela imprensa e livros.
Em 2012, um pronome "hen" foi proposto na Suécia. O sueco foi a primeira língua oficial a adicionar um pronome neutro de terceira-pessoa por uma autoridade institucional. "Hen" pode ser usado para descrever qualquer pessoa, independentemente da identificação de sexo ou de gênero.
A origem desse uso estaria no latim – que lançou as bases da língua portuguesa e de outras línguas latinas, como o francês e o espanhol.
Quem criou a linguagem neutra
A primeira língua oficial a adicionar um pronome neutro de terceira-pessoa, através de uma autoridade institucional, foi o sueco. A palavra “Hen”, em sueco, pode ser usada para descrever qualquer pessoa, independente da sua identificação de sexo ou gênero.
Trata-se de um texto de autoria de Pri Bertucci, um autodenominado “artista social” que inventou, em 2014, por iniciativa própria, o pronome de gênero neutro “ile”.
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