“Uma célula maligna leva de sete a dez anos para se tornar um carcinoma com 1 centímetro de diâmetro”, diz o mastologista Mário Mourão Netto. Esse é o tamanho mínimo do tumor que o auto-exame das mamas ou o exame clínico, realizado pelo médico, consegue detectar.
O câncer de mama leva, em média, de sete a dez anos para que uma célula com gene modificado se torne um carcinoma com pelo menos 1 centímetro de diâmetro. Nesse tempo, a paciente quase nunca sente algum sintoma ou vê algum sinal que indica que ela possa estar com câncer de mama.
Em quanto tempo um câncer se desenvolve? O tempo varia de acordo com a agressividade do tumor. No caso das doenças mais agressivas, pode levar poucas semanas, nas mais indolentes pode demorar muitos meses. Isso vale para os cânceres sólidos, bem como para os hematológicos.
Tumores benignos crescem devagar e de forma limitada; já os tumores malignos, em geral, crescem rápido e tendem a ser invasivos. Apesar dos tumores algumas vezes serem cancerígenos, tumor e câncer não são sinônimos. Tumor se refere a um crescimento celular anormal em qualquer parte do corpo.
Assim, o câncer de mama é considerado avançado quando atinge o estágio IV. Nessa fase, ele pode ter se espalhado da mama ou axila para outras áreas do corpo. É também chamado de câncer de mama metastático ou secundário.
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O câncer avançado é quando o câncer que porta a pessoa começa a crescer e a disseminar-se a outros órgãos, com o crescimento do câncer as opções de tratamento começam a se limitar, os cuidados paliativos aumentam e se tornam o objetivo principal do atendimento do paciente e sua família.
Por ser invasivo, o câncer de mama triplo negativo é capaz de se espalhar por outras células e se dissemina rapidamente. Além disso, a sua chance de retorno após o tratamento é alta. Por isso, é um dos piores tipos.
As células cancerosas costumam se espalhar para outras partes do corpo onde elas começam a crescer e formar novos tumores. Isso acontece quando as células cancerosas entram na corrente sanguínea ou nos vasos linfáticos do corpo. Ao longo do tempo, os tumores irão substituir o tecido normal.
O crescimento tumoral considerou o diâmetro médio, obtido pela raiz quadrada da superfície tumoral, dividido pelo tempo de duração dos sintomas (Figura 1). A superfície tumoral foi definida pelo produto dos dois maiores diâmetros perpendiculares do tumor, conforme a descrição contida nos prontuários.
O câncer surge a partir de uma mutação genética, ou seja, de uma alteração no DNA da célula, que passa a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados proto-oncogenes, que a princípio são inativos em células normais.
1º) Mama 66.280. 2º) Próstata 65.840. 3º) Cólon e Reto 41.010. 4º) Traqueia, brônquio e pulmão 30.200.
Quando o tumor se dá por crescimento do número de células, ele é chamado neoplasia - que pode ser benigna ou maligna. Ao contrário do câncer, que é neoplasia maligna, as neoplasias benignas têm seu crescimento de forma organizada, em geral lento, e apresenta limites bem nítidos.
A definição de tumor maligno não está associada à sua característica morfológica e sim à biologia da célula. Há quem denomine as neoplasias de mama, próstata, cólon e até os linfomas como tumores sólidos malignos, e as leucemias, mieloma múltiplo e mielodisplasia como tumores líquidos malignos.
Os sintomas iniciais do câncer de mama geralmente são:Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor, que acontece em 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria pessoa;Eritema (vermelhidão na pele);Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço;Saída de líquido anormal pelos mamilos.
Sinais e Sintomas do Câncer de MamaInchaço de toda ou parte de uma mama (mesmo que não se sinta um nódulo).Nódulo único endurecido.Irritação ou abaulamento de uma parte da mama.Dor na mama ou mamilo.Inversão do mamilo.Eritema (vermelhidão) na pele.Edema (inchaço) da pele.
Cinco sinais de alerta
São eles: retrações de pele e do mamilo que deixam a mama com aspecto de casca de laranja; saída de secreção aquosa ou sanguinolenta pelo mamilo, chegando até a sujar o sutiã; vermelhidão da pele da mama; pequenos nódulos palpáveis nas axilas e/ou pescoço.
As células tumorais ficam retidas no endotélio vascular dos tecidos do órgão adjacente ao tumor primário, e ocorre um extravasamento destas, que permite sua entrada na corrente sanguínea.
Outro mecanismo crescimento secundário do câncer é a invasão tumoral. Nela, as células cancerosas penetram os tecidos vizinhos mantendo uma continuidade anatômica com o tumor de origem — ao contrário da metástase, que é o crescimento do tumor à distância.
Metástase (Câncer metastático)
Quando o câncer se dissemina além do local onde começou (sítio primário) para outras partes do corpo é denominado metástase. A metástase pode ocorrer quando as células cancerosas viajam através da corrente sanguínea ou dos vasos linfáticos para outras áreas do corpo.
Causas do Tumor
Um tumor é causado por alterações celulares. Tais alterações podem ser causadas por diversos fatores: genéticos, dieta, estresse, trauma, obesidade, exposição excessiva ao sol, exposição a toxinas ambientais, como poluição, radiação, fumo ou ingestão abusiva de bebidas alcoólicas.
Apesar do câncer de mama metastático não ter cura, hoje existem tratamentos modernos, como as terapias-alvo, que permitem que as mulheres vivam com mais qualidade de vida e em determinados casos posterguem o início da quimioterapia.
A descoberta do câncer de mama em estágio avançado traz consequências graves, aumentando as chances de metástase para o pulmão, ossos, fígado e cérebro. Esta situação acaba por dificultar o tratamento e as chances de sobrevida.
Nessa fase, o câncer de mama é conhecido como “câncer de mama metastático” ou “câncer de mama avançado”. Seu tratamento consiste em terapias sistêmicas, como hormonoterapia e quimioterapia. Por estar mais avançado, a sobrevida da paciente depende da localização dos tumores e da sua resposta ao tratamento.
Estágio IV
Esse é o estágio mais grave e com mínimas chances de cura. No estágio IV, o câncer já se espalhou para outros órgãos, afetou os linfonodos e atingiu profundamente os tecidos adjacentes. É conhecido como o grau avançado ou metastático da doença.
Até 90% dos portadores de câncer terminal têm dores que vão de fortes a extenuantes. Mas, como não existem equipamentos capazes de medir a dor com precisão, aspectos físicos, emocionais e sociais são levados em consideração para amenizar o sofrimento.