O valor consolidado da área desmatada por corte raso entre o período de 1 de agosto de 2019 e 31 de julho de 2020 foi de 10.851 km2. Este valor representou um aumento de 7,13% em relação a taxa de desmatamento apurada pelo PRODES em 2019 que foi de 10,129 km2 para os nove estados da ALB.
No entanto, de 2009 a 2014, a taxa de desmatamento caiu de 7,4 mil km² para 5 mil km², seu nível mais baixo. Desde 2015 a área desmatada aumentou, chegando a 10.129km² em 2019 e 10.851km² em 2020.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou nesta quinta-feira (18) que a taxa de desmatamento na Amazônia Legal Brasileira (ALB) ficou em 13.235 quilômetros quadrados (km²) no período de 01 agosto de 2020 a 31 julho de 2021.
Em relação aos estados, o Pará foi o que mais desmatou em julho, com 771 km² de floresta destruídos, o que representa 37% do registrado em todo o bioma. Além disso, sete das 10 terras indígenas e cinco das 10 unidades de conservação mais atingidas pelo desmatamento no período estão em solo paraense.
“Líder histórico, o Pará manteve a primeira colocação no ranking dos que mais desmatam, com 4.037 km² devastados, 39% do registrado em toda a Amazônia. No estado, houve aumento da derrubada da floresta tanto em áreas federais quanto estaduais.
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A maior variação percentual entre os 9 estados da Amazônia Legal foi no Amapá, com 62,5%, que passou de 24 km² desmatados para 39 km². Mas, proporcionalmente, o aumento mais expressivo foi no Amazonas: variação de 55,22%, com área total derrubada de 2.347 km² em um ano.
Apenas em relação a 2020, ano em que o desmatamento na Amazônia já havia ocupado a maior área desde 2012, com 8.096 km² de floresta destruídos, a devastação em 2021 foi 29% maior.
PRODES: O DADO OFICIAL
No ano passado, o dado oficial de desmatamento (Prodes) foi o pior dos últimos 12 anos. A área desflorestada no ano (10.851 km2) chegou a patamar parecido com o de 2008. É o 2º pior resultado da série histórica iniciada em 2015.
Nessas áreas, o desmatamento também chegou ao maior acumulado da década, crescendo 26% em relação a 2020. Apenas nas unidades de conservação estaduais, foram destruídos 690 km², 24% a mais do que em 2020. Também o pior acumulado em 10 anos.
Já segundo o MapBiomas, cerca de 16,4% da área total da Amazônia – que corresponde a mais de 690 mil km² – foi queimada entre 1985 e 2020.
A Amazônia Legal perdeu 10.476 km² de floresta entre agosto de 2020 e julho de 2021, meses em que se mede a temporada do desmatamento. A taxa é 57% maior que a da temporada passada, além de ser a pior dos últimos dez anos, aponta o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
Desmatamento por estados da Amazônia Legal
Em 2021, o maior desmatamento na região da Amazônia Legal foi registrado no estado: 1.886,59 km². Já em relação às outras unidades federativas do país que compõem a região da Amazônia Legal, o Amazonas é o segundo estado com o maior desmatamento registrado em 2021: 1.237 km².
A perda foi acelerada entre 1990 e 2000, com média de 18,6 mil quilômetros quadrados desmatados por ano, e entre 2000 e 2010, com 19,1 mil quilômetros perdidos anualmente e 6 mil quilômetros quadrados entre 2012 e 2017.
A taxa foi calculada utilizando o resultado da análise das 229 imagens que recobrem toda a ALB. O valor consolidado da área desmatada por corte raso entre o período de 1 de agosto de 2019 e 31 de julho de 2020 foi de 10.851 km2.
Desmatamento: Amazônia Legal tem perda média de 1,5 milhão de árvores por dia. Mais de mil árvores são desmatadas por minuto na Amazônia Legal em 2021, segundo o painel Plena Mata, um monitor da floresta que utiliza dados do MapBiomas, com base na média do desmatamento diário detectado pelo DETER/INPE.
A maior parte da floresta está contida no Brasil, com 60%, seguido pelo Peru com 13%, Colômbia com 10%, e com pequenas quantidades na Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.
Com Bolsonaro, Amazônia tem maior Desmatamento desde 2006. Área destruída é equivalente a quase nove vezes o município de São Paulo ou 11 vezes a cidade do Rio de Janeiro.
Desmatamento no mundo
O desmatamento é uma questão de ordem mundial. De acordo com dados fornecidos pelo Observatório Mundial das Florestas, a devastação das florestas alcançou cerca de 29,7 milhões de hectares no mundo todo em 2016, um aumento de quase 51% comparado a 2015.
Além de provocar desequilíbrio ambiental, a extinção de espécies pode impactar atividades econômicas, como a agricultura, a pesca e a pecuária. O desmatamento da Amazônia contribui para o aumento do aquecimento global.
Os estados do Mato Grosso, Pará e Rondônia são os mais atingidos pelo desmatamento recente. Desde que o homem chegou ao atual território do Brasil, há milhares de anos, passou a produzir impacto ambiental em ciclos repetidos de desmatamento.
Segundo o SAD, o desmatamento em 2021 representou uma alta de 29% do registrado em 2020. Naquele ano, a destruição foi a maior registrada desde 2012.
Entre 2013 e 2014, o Acre desmatou 312 km²; o Amazonas, 464 km²; o Maranhão, 246 km²; Roraima, 233 km²; e o Tocantins, 48 km². "Apenas os estados do Acre e de Roraima apresentaram taxa de crescimento do desmatamento, em relação ao período 2012/2013, de 41% e 37%, respectivamente.
Entre 2009 e 2011, cerca de 70% do desmatamento observado no período se concentrou nos estados do Pará e Mato Grosso. O primeiro tem se situado como o estado de maior desmatamento desde 2005, posto ocupado até então pelo estado do Mato Grosso.
O desmatamento registrado em setembro foi apenas 1% superior do que o detectado no mesmo mês em 2020, quando a Amazônia também perdeu uma área expressiva de floresta: 1.218 km². No entanto, em comparação com 2019, a devastação em setembro deste ano é 53% maior. Já em relação à 2018, é quase três vezes superior.
Consequências do desmatamentoDegradação de habitat: a retirada da vegetação destrói o habitat de várias espécies, o que pode, inclusive, levá-las à extinção.Erosão: a retirada da vegetação também deixa o solo mais exposto à ação do Sol, dos ventos e das chuvas, o que pode desencadear o seu processo de degradação.
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