A escassez da cadeia global de semicondutores na produção de chips e componentes eletrônicos que atinge a indústria automobilística deve começar a se normalizar a partir do segundo semestre de 2022. É o que estima um estudo realizado pela Bain & Company.
O que aconteceu foi o aumento do consumo represado e, até por conta desse momento que vivemos de isolamento, o uso de equipamentos eletrônicos. Para o setor automotivo, o principal problema é que os fornecedores transferiram a produção para outros setores”.
A tendência é de retomada gradual nos próximos anos. Para 2022, a expectativa é um número entre 79 e 80 milhões de unidades. A associação afirma que no Brasil, oitavo mercado global, a previsão também é de retomada para este ano, com crescimento de 9,4% na produção ante 2021 – 2,46 milhões de unidades.
Para Deloitte, escassez de chips se estenderá até 2023; para Qualcomm e Samsung, ela deverá diminuir em 2022; para ARM, é permanente. A escassez de chips é um assunto que divide opiniões, mesmo entre especialistas e companhias.
Altamente prejudicada pela pandemia, a produção de semicondutores no Brasil ganhou novo fôlego com a sanção e publicação da Lei 14.302, de 2022, que prorroga até 2026 incentivos do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis).
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Escassez de semicondutores na indústria automobilística pode se normalizar no segundo semestre de 2022 – é que que avalia um estudo feito pela consultoria Bain.
Um ano e meio após ser incluída no programa de desestatização do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), o Ceitec (Centro Nacional de Tecnologia Avançada), único fabricante de chips semicondutores da América Latina, se aproxima da dissolução, demitindo dezenas de funcionários em Porto Alegre (RS).
A escassez global de semicondutores, que paralisou indústrias de diferentes setores no mundo todo, incluindo o Brasil, vai continuar no próximo ano e pode entrar em 2023 também, por conta do descasamento entre oferta e demanda.
Com o avanço da Internet das Coisas (IoT) e dos carros autônomos, componentes vêm se tornando ainda mais essenciais. Uma nova onda de falta de chips na indústria global de tecnologia, fruto das paralisações de produção originadas durante a pandemia, atinge os principais fabricantes de equipamentos eletrônicos no mundo.
Um dos motivos por trás disso é a escassez de chips: semicondutores estão em falta em todo o mundo, afetando diversas linhas de produtos e vários mercados. A crise não deve acabar tão cedo. A pandemia, de fato, contribuiu com este cenário, mas ela não é o único fator por trás dos problemas na cadeia de suprimentos.
No entanto, ele avalia que o impacto para o setor em 2022 “não vai ser pequeno”, com a produção de cerca de 7 milhões de veículos a menos do que o previsto no mundo. Ukon prevê um cenário mais brando em 2023, mas ainda com impactos. Uma estabilização total só deve ocorrer em 2024, segundo ele.
A produção de veículos no Brasil cresceu 11,6% em 2021, atingindo a marca de 2,24 milhões de unidades fabricadas. Os dados foram anunciados pela Anfavea (Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automores) nesta sexta-feira (7).
A escassez global de semicondutores para produção dos diversos módulos eletrônicos que equipam veículos está paralisando linhas de produção, prejudicando a recuperação que a indústria vinha registrando após o impacto negativo da pandemia de coronavírus.
A principal matéria-prima para a fabricação de chips e demais componentes da indústria eletrônica, o silício grau eletrônico, vai ser produzida em Minas Gerais.
Um automóvel moderno pode levar até 100 componentes eletrônicos e entre 20 a 40 semicondutores. O custo destes representa, atualmente, cerca de 35% do custo total do veículo, mas isso deve aumentar, podendo representar metade do valor final.
Na industria micro-eletrónica uma unidade de fabricação de semicondutores é uma fábrica, onde os dispositivos, tais como circuitos integrados são fabricados.
Além de ser uma estatal, a Ceitec é a única fabricante de chips da América Latina a contar com produção 100% independente, sendo responsável pelo desenvolvimento, fabricação e teste dos componentes, algo único também no mundo.
A Taiwan Semiconductor Manufacturing Company, Limited, conhecida por sua sigla TSMC, é a maior fabricante de semicondutores do mundo, localizada na Hsinchu Science and Industrial Park (Hsinchu, Taiwan).
A escassez de semicondutores que começou com a pandemia de covid-19 seguirá como um problema para a indústria e para os consumidores pelo menos até a metade de 2022, encarecendo produtos eletroeletrônicos.
Os semicondutores são uma classe de materiais capazes de conduzir correntes elétricas. Eles são matéria-prima para a produção de chips usados nos mais diversos aparelhos eletrônicos, como smartphones, videogames e computadores.
São aqueles que estão numa situação intermediária, ou seja, em determinada situação são isolantes e em outra são condutores. Esses materiais são classificados como semicondutores. O silício e o germânio são os semicondutores mais utilizados no mercado. Vamos tomar como exemplo o silício.
⚡ Os semicondutores são uma classe de materiais capazes de conduzir correntes elétricas. Eles são matéria-prima para a produção de chips usados nos mais diversos aparelhos eletrônicos, como smartphones, videogames e computadores. Nos últimos anos o uso de semicondutores cresceu muito nos veículos automotores.
Tipos de semicondutores
Eles podem ser de condução intrínseca ou condução extrínseca. Na condução intrínseca, os semicondutores recebem energia vinda do calor, luz ou tensão elétrica. Na condução extrínseca, os semicondutores recebem carga negativa por meio da inserção de outros elementos.
Brasil teve queda de 32% de produção de veículos em comparação aos resultados de 2019, segundo Anfavea. Quem acompanha as últimas notícias da indústria automotiva já poderia imaginar que 2021 não seria fácil para as montadoras.
O preço do carro seminovo disparou no mercado brasileiros em 2020 e a fila de espera por um zero quilômetro pode chegar a 120 dias. O motivo da alta nos preços é a falta de carros novos no mercado e isso também tem uma explicação: a crise de desabastecimento de semicondutores no mundo.
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