Com 15 anos, com a ajuda do pai, publicou seu primeiro livro de contos, "Porão e Sobrado".
Lygia Fagundes Telles é uma das maiores romancistas e contistas da Literatura brasileira e umas das grandes representantes do movimento pós-modernista.
Estilo literário de Lygia Fagundes Telles
Lygia Fagundes Telles faz parte da terceira geração modernista (ou pós-modernismo). Desse modo, suas obras apresentam as seguintes características: Prosa intimista. Conflito existencial.
Hoje é 19 de abril e Lygia Fagundes Telles faz 98 anos.
Com um misto de serenidade e inquietação, Lygia Fagundes Telles passa em revista descobertas, projetos e desencantos vividos ou imaginados ao longo das décadas. Na linguagem cálida e fluente que a tornou uma das escritoras brasileiras mais amadas pelos leitores, ela funde o cômico e o comovente da experiência humana.
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Além de abordar intensamente a temática feminina, Lygia abriu espaço em sua obra para temas como a vida nas grandes cidades, assim como os problemas sociais e outros temas polêmicos, como drogas, adultério e o amor.
Clarice Lispector é uma das principais representantes da literatura intimista brasileira, vertente literária que se preocupava em descrever o psicológico das personagens e retratar o dia a dia comum, analisando as realidades narradas sob uma ótica subjetiva, particular.
Principais obras de Lygia Fagundes Telles:
Porão e Sobrado, contos, 1938. Praia Viva, contos, 1944. O Cacto Vermelho, contos, 1949. Ciranda de Pedra, romance, 1954.
- prosa urbana: como o próprio nome já diz, é uma narrativa direcionada à denúncia dos problemas das grandes cidades nos aspectos social e político. Retrata a influência do progresso nociva às relações humanas, pois acarreta em solidão, marginalidade, violência.
Lygia Fagundes Telles é uma escritora modernista brasileira. Ela faz parte da Academia Paulista de Letras (APL) e também da Academia Brasileira de Letras (ABL). Em 2005, Lygia recebeu o “Prêmio Camões” pelo conjunto de sua obra, considerado o mais importante da literatura de língua portuguesa.
Dalton Trevisan (1925) é um escritor brasileiro. Recebeu o Prêmio Camões de 2012, pelo conjunto da obra. É considerado o maior contista brasileiro contemporâneo. A publicação do seu livro "O Vampiro de Curitiba" (1965) lhe valeu o apelido, por causa de seu temperamento recluso.
Lygia Fagundes Telles nasceu em abril de 1923, em São Paulo, cidade onde ainda reside. Estudou Direito e Educação Física antes de se dedicar exclusivamente à literatura.
Voltando a residir com a família em São Paulo, a escritora fez o curso fundamental na Escola Caetano de Campos e em seguida ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo, onde se formou.
Careira Literária
A estreia oficial de Lygia Fagundes Telles na literatura ocorreu em 1944, com o volume de contos "Praia Viva".
Porão e sobrado (1938)
Primeiro livro publicado por Fagundes Telles, em 1938, quando ela tinha quinze anos, com a ajuda do pai. Reúne nove contos, sendo que alguns já tinham saído em jornais da época, quando ela tinha treze anos.
A obra é digressiva, porque não segue uma narrativa linear; é metalinguística pela contínua reflexão sobre sua própria estrutura; apresenta 13 títulos que se referem aos estados de espírito do narrador e desmistificam o poder centralizador de um só.
É um autor da terceira geração modernista (ou do pós-modernismo), em cujas obras é possível perceber a presença de neologismos, estrutura narrativa não tradicional e regionalismo atrelado a temas universais. Também escreveu poesia, apesar de ser mais conhecido pela sua prosa peculiar.
Clarice Lispector (1920-1977) foi um dos maiores nomes da literatura brasileira do Século XX. Com seu romance inovador e com sua linguagem altamente poética, sua obra se destacou diante dos modelos narrativos tradicionais. Seu primeiro livro, “Perto do Coração Selvagem” recebeu o Prêmio Graça Aranha.
Onde Estiveste de Noite? Acordei em meio do grito, gritei? Com os olhos ainda flutuan- do na vaga zona do sono, levantei a cabeça do travesseiro e quis saber onde estava. E que asas eram aquelas, meu Deus?!
A cidade onde cresceu e ganhou a fama de “vampiro” está eternizada nos contos de um dos principais contistas da literatura brasileira há mais de meio século. Reservado, Dalton dificilmente dá entrevistas – a última foi há mais de quarenta anos – e foge da exposição como um vampiro da cruz.
Enredo. Seus contos, quase todos ambientados em Curitiba, são impregnados de suspenses e enigmas. Em relatos breves, o autor revela o cotidiano da degradação humana em uma linguagem direta. O Vampiro de Curitiba nos leva ao dia-a-dia de Nelsinho, o "vampiro" propriamente dito, personagem dos quinze contos do livro.
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