As primeiras dissecações reais para o estudo da doença foram realizadas cerca de 300 aC pelos médicos alexandrinos Herófilo e Erasístrato , mas foi o médico grego Galeno de Pérgamo , no 2 º ce final do século, que foi o primeiro a correlacionar os sintomas do paciente (queixas) e sinais (o que pode ser visto e sentido) ...
A primeira publicação versando sobre exame tanatológico no Brasil data de 21 de setembro de 1835 e relata a necropsia realizada no Regente João Bráulio Moniz (que havia morrido 22 horas antes da realização do exame), executada pelo cirurgião da família imperial, Hércules Otávio Muzzi.
Seus primeiros registros na antiguidade são das dissecações com Herófilo e Erasístrato, no século II a.c. Séculos depois, a realização dessa investigação utilizando cadáveres humanos seria proibida em grande parte da Europa por motivos éticos e religiosos, sendo apenas permitida a dissecação de outros animais.
Há duas modalidades distintas de necrópsias que, sob certas circunstâncias, são indissociáveis e complementares: a necrópsia com enfoque médico-legal e a necrópsia realizada em casos de morte natural.
Em 1575, é publicado o primeiro livro de Medicina Legal do Ocidente, por Ambroisé Parré, que por tal façanha é aclamado, principalmente pelos franceses, como o "pai da Medicina Legal". Já no Período Moderno, na Itália, Paulus Zacchias, pública o primeiro Tratado de Medicina Legal, em 1621.
Necrópsia
Técnicas de necrópsia. As técnicas tradicionais de autópsia costumam ser variações das técnicas de Virchow, Ghon ou Letulle. O método de Rokitansky que utiliza a dissecção in sito dos órgãos não resistiu ao tempo. Pelo método de Virchow, todos os órgãos são retirados individualmente.
Necropsia/autopsia é o nome dado ao procedimento médico que objetiva evidenciar a causa mortis. O propósito das técnicas aplicadas podem ser referentes a intuitos forenses, médico-sanitários e clínicos. Diversas doenças foram descobertas devido a autopsias e possibilitaram mudanças de padrões na medicina.
Esse tipo de exame é feito por um médico patologista, é solicitado pelos profissionais da saúde que trataram o paciente e deve ser autorizado pelos membros da família. A necropsia forense é realizada pelo médico legista.
Embora a profissão de técnico de necropsia possa soar fria ou até mesmo mórbida aos ouvidos de quem não tem familiaridade, a função deste profissional é de extrema importância para analisar a causa da morte de indivíduos e, assim, trazer o mínimo de conforto aos familiares que perderam seus entres queridos.
Os termos autópsia e necrópsia, apesar de terem originalmente sentidos diferentes, são aceitos como sinônimos na comunidade médica e na prática não encontramos distinção entre ambos. Necropsia/autopsia é o nome dado ao procedimento médico que objetiva evidenciar a causa mortis.
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