Na Grécia Antiga e em Roma, a mímica era um recurso usado em sátiras e comédias como forma de interpretação dramática. A arte da mímica, na Idade Média, foi preservada por atores que se deslocavam percorrendo cidades e apresentando espetáculos teatrais e circenses, principalmente em praças e mercados.
Étienne Decroux
A arte Mímica Corporal Dramática, criada pelo artista cênico francês Étienne Decroux (1898-1991), ao possuir em seu nome próprio o vocábulo “dramático” sinaliza o desejo do artista de sua proximidade, ou mesmo inclusão, no campo teatral, uma vez que drama e teatro são denominações que se relacionam historicamente.
A mímica é uma forma de exprimir pensamentos e sentimentos através de símbolos, como gestos e sinais; assim, ela integra a ciência da simbologia, a sematologia, utilizada como meio de expressar o que se passa na mente e no campo emocional através das linguagens que não se valem das palavras.
Como a mímica não apresentava problemas de comunicação com a platéia, não tardou para que os "Zanni" viajassem e, pelo ano de 1576, uma das companhias italianas foi à França, onde a arte da mímica tornou-se imensamente popular. Muito dos gestos tradicionais e da constituição visual do Arlequim vieram desse momento.
Teve sua origem na Grécia Antiga. A pantomima antiga era a representação e a audição de tudo o que se imita, tanto pela voz, como pelo gesto. O gesto foi separado do texto em Roma, no final do século I a.C., quando os atores passaram a representar cenas comentadas pelo coro e por músicos.
Existem dois tipos de mímica teatral: a literal, a abstrata e aquela que combina as duas. A literal normalmente é usada na comédia e coloca um tema central de conflito com um personagem principal. Os espectadores tem clareza do que o ator está representando e da história.
Vários destes profissionais realizam performances em espetáculos, com gestos e manifestações fisionômicas. Nas peças que se valem da mímica, as palavras também podem integrar a interpretação, desde que os principais recursos cênicos sejam a mobilidade e a expressão facial do artista.
Este meio de expressão pode se resumir a uma simples brincadeira, um jogo, ou uma categoria artístico-cultural, conjugada ao teatro ou drama, fundamentando-se, assim, na mobilidade e nos gestos como elementos expressivos. Desta forma, é possível narrar uma história ou relatar um evento se valendo da mímica.
Os atores da mímica se fazem presentes em nossas vidas, brincando com os fatos do cotidiano e chamando a atenção para o que, muitas vezes, não percebemos: os sentimentos de alegria ou tristeza, a raiva, a dor, o absurdo e o ridículo de certos comportamentos, tentando corporificar a vida em sua plenitude.
O trabalho dos mímicos tornou-se extremamente popular por apresentar temáticas contemporâneas, com forte caráter crítico, e estabelecer fácil comunicação com as plateias.
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