Filhos com pais esquizofrênicos têm até 40% de chance de ter a doença. Um dos fatores de risco da esquizofrenia é o histórico familiar, como alerta o psiquiatra Eduardo de Castro Humes: “Em familiares de portadores do transtorno, há uma maior prevalência da doença.
Na compreensão atual da psiquiatria, a pessoa nasce, sim, com o potencial para o desenvolvimento da esquizofrenia. Mas, além disso, precisa de ter algum desencadeante. Ou seja, a esquizofrenia pode passar a vida toda sem aparecer.
A esquizofrenia não torna a mulher infértil, então pode engravidar sim. É fundamental que a gestação seja planejada e que se ajustem as medicações para aquelas que são seguras para o feto.
Ter a mãe com esquizofrenia é importante tentar entender que a doença pode alterar muito o funcionamento social da mesma. Se o desgaste emocional está aparecendo uma opção é tentar ler sobre a doença e se informar com o médico que a assiste sobre o quadro atual dela.
Até hoje, não foi descoberta a causa da esquizofrenia, mas a combinação de alguns fatores genéticos, cerebrais e do ambiente podem desencadear a doença. Fatores hereditários - parentes de primeiro grau de um esquizofrênico têm mais chances de desenvolver a doença do que as pessoas em geral.
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Os sintomas
Geralmente a esquizofrenia se inicia com uma simples apatia no final da adolescência e no começo da vida adulta, na faixa dos 18 aos 30 anos. Aos poucos, o indivíduo abandona as atividades rotineiras e se isola.
Sintomas da esquizofreniaIsolamento social.Irritabilidade.Paranoia.Tristeza constante ou depressão.Apatia.Perda de memória.Dificuldade de concentração.
O mais importante é, diante de uma pessoa com sintomas psicóticos, evitar confrontar diretamente o conteúdo psicótico. Isso significa dizer que é melhor mostrar disposição em ajudar o paciente a passar pela situação que está causando sofrimento do que tentar argumentar que nada do que ele está imaginando é real.
5 dicas para lidar com a esquizofrenia em famíliaInforme-se sobre a esquizofrenia. ... Tenha em mente os sintomas da doença. ... Intervenha antes que a crise esteja completa. ... Procure ajuda e informações com pessoas experientes no assunto. ... Apoie o paciente e se livre de qualquer preconceito.
É imprescindível que pessoas com o distúrbio realizem tratamento para manter os sintomas sob controle. “A esquizofrenia tende a ficar mais grave com o passar do tempo. Este agravamento é mais intenso se o paciente não faz o tratamento corretamente”, afirma a psiquiatra Luciana Staut.
Tratamento bem feito pode permitir relação amorosa envolvendo esquizofrênico. Mesmo assim, a médica afirma que existe uma pequena possibilidade de uma pessoa com esquizofrenia se envolver em um relacionamento amoroso. Para isso, é preciso que os sintomas sejam amenizados significativamente pelo tratamento.
“Se for avaliado que o paciente tem capacidade de gerenciar a própria vida, nada o impediria de morar sozinho. Contudo, para evitar riscos, seria necessário haver uma rede de apoio que conseguisse identificar uma piora do funcionamento ou retorno dos sintomas psicóticos do paciente”, esclarece a médica.
A esquizofrenia não tem cura. No entanto, o tratamento, se seguido à risca pelo paciente, pode controlar os sintomas da doença. A família tem papel importante em incentivar a adoção das medidas e na vigilância do uso de medicamentos indicados.
“A esquizofrenia não é uma doença hereditária, mas fatores genéticos aumentam a vulnerabilidade para desenvolvê-la. Pessoas que têm um familiar de primeiro grau acometido apresentam risco de 10% a 15% de ter a doença, em comparação ao risco de 1% da população geral”, afirma o psiquiatra Alexandre Proença.
A esquizofrenia é um transtorno mental grave que atinge cerca de 1% da população mundial. A pessoa com o transtorno tem dificuldade em diferenciar o real do imaginário, podendo ter alucinações e sensações falsas, por exemplo, estar sendo perseguido.
A esquizofrenia é a principal forma de insanidade e provoca sē- rias perturbações ao paciente. A semelhante do que ocorre com o can- cer, a enfermidade tem despertado o interesse de teóricos excêntri- cos.
“Um paciente esquizofrênico em crise, ou seja, em surto psicótico, pode apresentar alterações do pensamento, como delírios, percepções distorcidas da realidade, alucinações e alterações da identificação de si próprio como pessoa, corpo e identidade”, caracteriza o psiquiatra Alexandre Proença.
As dicas abaixo ajudam no sentido de lidar com ela da melhor maneira possível:Informe-se sobre a esquizofrenia. ... Tenha em mente os sintomas da doença. ... Intervenha antes que a crise esteja completa. ... Procure ajuda e informações com pessoas experientes no assunto. ... Apoie o paciente e se livre de qualquer preconceito.
As alucinações mais comuns na esquizofrenia são as auditivas, em forma de vozes. O paciente ouve vozes que falam sobre ele, ou que acompanham suas atividades com comentários. Muitas vezes essas vozes dão ordens de como agir em determinada circunstancia.
Moléstias como esquizofrenia e bipolaridade podem encurtar a vida entre dez e vinte anos. Redução é de oito a dez anos para tabagistas. Doenças mentais sérias podem encurtar a vida em até vinte anos.
Intervenção. Ao ser diagnosticado com esquizofrenia, o paciente normalmente é tratado com o uso de antipsicóticos, que hoje causam poucos efeitos colaterais.
O que se passa pela cabeça do portador da doença? Isso varia conforme o paciente. Ele é tomado por delírios, que são sempre pensamentos. Mas também pode ter alucinações, ou seja, percepções irreais dos órgãos dos sentidos.
Tipos de esquizofreniaEsquizofrenia paranoide. ... Esquizofrenia catatônica. ... Esquizofrenia hebefrênica ou desorganizada. ... Esquizofrenia indiferenciada. ... Esquizofrenia residual.
Esquizofrenia paranoide é a mais comum
De acordo com o psiquiatra Miguel Boarati, os quatro tipos de esquizofrenia são: paranoide, hebefrênica, catatônica e indiferenciada.
Exame de sangue permite diagnosticar esquizofrenia e bipolaridade. Metodologia desenvolvida por pesquisadores brasileiros permite diagnosticar, com base em um único exame de sangue, duas doenças psiquiátricas com sintomas semelhantes: esquizofrenia e transtorno bipolar.
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