I - O método Franklin é mais eficiente que o método de Faraday. II - O sistema de captores de um SPDA tem a função de transmitir a corrente oriunda das descargas atmosféricas ao longo da estrutura protegida até o ponto de aterramento.
– Os Para-raios de Franklin é o mais utilizado por ter eficácia de 90%. O modelo é composto por uma haste metálica, onde se situam os captadores e um cabo de condução, sendo que este vai até o solo e a energia da descarga elétrica é dissipada por meio do aterramento.
Em edificações com nível de proteção I, o sistema de proteção tipo Franklin somente será verificado para alturas até 20 metros (distância do captor à área de exposição). Para edificações com nível de proteção IV, pode ser utilizado para proteger até 60m de altura abaixo do captor.
Tema de extrema importância, os Sistemas de Proteção de Descargas Atmosféricas (SPDA) são formados pelas gaiolas de Faraday ou pelos para-raios de Franklin, com o objetivo de propiciar a condução das descargas atmosféricas até a terra.
Para-raios de Franklin: são compostos de três hastes metálicas pontiagudas em sua extremidade, ligadas a um fio condutor conectado ao solo. É o tipo de para-raios mais usado em razão de sua grande eficiência em dissipar as descargas elétricas para o solo.
22 curiosidades que você vai gostar
Para-raios [EJ] ou Cajado de Raios [EB] é um bloco capaz de redirecionar os raios que caem em uma determinada área, eles são feitos basicamente com barras de cobre.
O para-raios funciona como uma proteção à rede elétrica e a equipamentos ligados a ela por utilizar a indução eletrostática (poder das pontas) para promover um caminho mais fácil a essas descargas elétricas do que ao atingir o dispositivo, de modo que percorrem os cabos até dissipar sua energia no solo.
Projeto de SPDA Tipo Franklin
O método de proteção por para-raios tipo Franklin, consiste na utilização de um ou mais mastros com captores de modo que todo volume da edificação a ser protegido fique dentro de uma zona espacial de proteção do sistema, no interior do cone de proteção criado pelo para-raios.
Um sistema de para-raios pode oferecer, além de segurança, um ganho estético para a fachada das edificações, com redução de custos, se instalado ANTES do início das concretagens. Trata-se do SPDA Estrutural, uma solução tecnológica aperfeiçoada pela Termotécnica Para-raios.
Gaiola de Faraday é o nome dado a um invólucro que é feito de material condutor e usado para blindar o seu interior de interferências eletromagnéticas externas.
A implementação do para-raios é exigida em estruturas isoladas com mais de 25 metros de altura, prédios com mais de 30 metros de altura e locais que contenham materiais inflamáveis.
O Corpo de Bombeiros exige então a instalação de para-raio em edificações com definições como:Que contenha materiais inflamáveis;Prédios com mais de 30 metros de altura;Estruturas isoladas com mais de 25 metros de altura,Entre outros requisitos.
A utilização de SPDA é uma exigência do corpo de bombeiros em edifícios com mais de 30 metros de altura e instalações comerciais e industriais, com mais de 1500 m² de área construída, também é exigência em áreas destinadas a depósitos de explosivos e inflamáveis, e também em outras edificações a critério do Corpo de ...
Um para-raios comum ponta Franklin – quando posicionado a uma altura de 5 metros acima do ponto mais alto de um prédio – gera um raio de proteção de 8,3 metros. E este engloba apenas a edificação. Já o para-raios ionizante Indelec modelo Prevectron na mesma situação pode proteger um raio de 79 metros ao seu redor.
PREVENÇÃO - RAIOSDurante as tempestades fique em casa.Saia somente se for absolutamente necessário.Não retire nem coloque roupa em estendedores (varais) de arame durante a tempestade.Mantenha-se afastado e não trabalhe em cercas, alambrados, linha telefônicas ou elétricas e estruturas metálicas.
O sistema de aterramento e SPDA são dois sistemas distintos, mas um cabe ao outro. O SPDA é dividido em três etapas: a primeira é a captação das descargas elétricas pela antena, esta por sua vez direciona as descargas para os fios condutores que os destinam ao aterramento.
Etapas do projeto de SPDAGerenciamento dos possíveis riscos.Definição de recursos de proteção.Determinação da forma adequada de proteção.Determinação da quantidade e posição das descidas.Definição do condutor de aterramento.Indicação das equalizações de Potenciais.Estipular as MPS-Medidas de Proteção contra Surtos.
O para-raios deve ser instalado no ponto mais alto da propriedade e deve ser ligado à terra para que a corrente do raio seja levada para o chão e dissipada. É possível aproveitar postes de luz existentes no confinamento.
Para a fixação dos condutores por meio de colagem, é necessário que a cola suporte as intempéries no local da aplicação, como umidade, temperatura e raios ultravioletas.
Método do Ângulo de Proteção (Franklin)
O método de Franklin é o mais simples entre os métodos, e que será usado na maioria dos casos. Este método parte do principio que a ponta do para raio vai proteger o volume de um cone abaixo dele, formando um ângulo α com a vertical, como ilustrado abaixo.
Um projeto SPDA deve ser feito conforme um método que proteja integralmente a edificação contra as descargas atmosféricas. Os métodos mais conhecidos são: Franklin ou ângulo reto – com o emprego de um ou mais mastros compostos por captores, é possível manter o imóvel blindado dentro de uma região espacial.
Método da Esfera Rolante ou Método Eletrogeométrico
Neste método utiliza-se uma esfera fictícia a qual rola pela estrutura em todas as possíveis direções. Se nenhum ponto da estrutura, com exceção do subsistema de captação, tocar na esfera fictícia, a área está protegida (NBR 5419).
Os raios se formam quando certa região de uma nuvem acumula excesso de carga elétrica, positiva ou negativa. Se isso ocorre, o raio é o meio de desfazer a tensão, por meio da transmissão da eletricidade. ... Os raios podem ocorrer dentro das nuvens, entre duas nuvens, entre nuvens e o ar ou entre nuvens e o solo.
É que um raio incidir num local significa que ali houve uma atração tão forte entre as cargas do solo e do céu que uma corrente elétrica pôde ser conduzida entre esses dois pontos.