O IPCA ficou em dois dígitos em 2021, com alta de 10,06%, o maior aumento desde 2015 (10,67%), e superou em muito o teto da meta de inflação (5,25%) – o centro era de 3,75%.
No Brasil, a hiperinflação ocorreu nos anos 80 e início dos anos 90, quando a inflação galopante chegou a superar os 80% ao mês – sim, ao mês. Ou seja, o mesmo produto chegava a quase dobrar de preço de um mês para o outro.
A maior variação mensal do IPCA foi em março de 1990 (82,39%), enquanto a menor variação, em agosto de 1998 (-0,51%).
O IPCA (índice oficial de inflação do país) de 10,06% foi superado apenas pelas taxas de Argentina (51% até novembro), Turquia (36% até dezembro) e Estônia (12,1% até dezembro) na seleção de países acompanhados pela instituição multilateral.
Em 2021, a inflação oficial do país, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 10,06%. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa foi a maior alta anual desde 2015, quando ficou em 10,67%.
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De acordo com o IBGE, o IPCA acumulado nesse período de dez anos foi superior a 77%.
Brasil tem maior alta da inflação em 12 meses desde 2003. Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) teve aumento de 0,95% entre outubro e novembro no país, o que indica alta acumulada de 10,74% nos últimos 12 meses. Número supera o patamar de 2016 e é o maior desde o final de 2003.
Entre as maiores do mundo
A taxa de inflação no Brasil (10,7%), segundo a OCDE, está atrás apenas da Argentina (50,9%), Turquia (36,1%) e Estônia (12,1%).
Mesmo tendo divulgado a inflação apenas até novembro, a Argentina ocupa o primeiro lugar no ranking das maiores inflações globais desse grupo, com alta de preços de 51,2%.
Argentina. O país vizinho vive uma das piores crises inflacionárias com 52,5% ao ano, ocupando o primeiro lugar no ranking de países com maior inflação. Só nos primeiros nove meses de 2021, os preços subiram 37% no país. Além disso, a Argentina tem sua moeda oficial, o peso, altamente desvalorizada frente ao dólar.
Em 2003, a inflação oficial ficou em 0,78%.
2012: 5,84%
RIO — A inflação subiu 0,87% em agosto em relação a julho, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira, a maior alta desde o ano 2000. O indicador foi pressionado principalmente pelos preços dos combustíveis. Em 12 meses, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula alta de 9,68%.
A Hiperinflação no Brasil ocorreu durante o período da década de 80 e 90, terminando só em 1994 com o Plano Real. A inflação atingiu 2 708% em 1993 e no período de 1980 a 1994 a moeda foi mudada várias vezes.
Lula assumiu com a inflação em 12,53% e entregou a 5,90%. Uma das plataformas de campanha de Lula foi a necessidade de reformas constitucionais. Uma reforma relevante ocorrida no Governo Lula foi a aprovação da Emenda Constitucional 45, de 2004, que ficou conhecida como "Reforma do Judiciário".
O indicador que mede a inflação no país, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou o ano de 2013 em 5,91%.
Entre as maiores economias da América Latina, a inflação do Brasil só é menor do que a da Argentina, com 51,2%, e Venezuela, com 2.700%, de acordo com o Fundo Monetário Nacional (FMI).
Índice subiu 0,73% em dezembro
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, apresentou alta de 0,73% em dezembro, acumulando aumento de 10,06% em 2021. Os dados foram divulgados hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A inflação mais elevada é da Argentina, que chegou a 50,9% no ano passado. A taxa do Brasil atingiu 10,06%, o maior nível desde 2015, a 3ª maior do bloco.
O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), indicador oficial de inflação do país, encerrou 2021 a 10,06%. O resultado fica acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 5,25%, e é o maior em seis anos.
O desequilíbrio nas contas públicas, segundo os especialistas, também contribui para a escalada dos preços em 2015. Isso ocorre porque o aumento dos gastos do governo injeta dinheiro na economia, o que estimula a demanda e, por fim, acaba gerando inflação na ponta da cadeia.
IPCA 2020: inflação alta, mas dentro da meta
Ainda que não tenha sido tão alta quanto em 2021, a inflação em 2020 já se mostrava a maior desde 2016. Naquele ano, o acumulado de 12 meses do IPCA foi de 4,52%. A meta do Banco Central era de 4%.
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