“Uma batata tem potência suficiente para iluminar um quarto com lâmpada LED por 40 dias“, afirma Rabinowitch. A “bateria da batata” é criada com auxílio de um ânodo (um metal como zinco, com eletrodos negativos) e um cátodo (cobre, que possui eletrodos positivos).
Para montar uma pilha de batata basta colocar os dois eletrodos espetados na metade da batata - é importante que eles estejam distantes um do outro. Em cada uma das placas, a de zinco e a outra de cobre, posicionamos um fio elétrico com crocodilos nos dois polos do voltímetro.
A pilha de batata é capaz de gerar energia elétrica. Essa energia é convertida em corrente por transferência dos elétrons entre anodo e catodo do sistema formado. Os metais da bateria de batata são zinco e cobre que reagem formando um dispositivo polarizado.
ácido gama-aminobutírico
A batata possui um componente chamado GABA (ácido gama-aminobutírico), que age no corpo como um hormônio capaz de reduzir o estresse e ajudar o cérebro a relaxar, contribuindo com noites de sono mais tranquilas.
Este fenômeno é chamado de osmose, no qual a água do lado interno da batata atravessa as membranas celulares devido à pressão osmótica gerada pelo lado mais concentrado em soluto (meio externo, onde está o sal ou o açúcar), o meio hipertônico.
E no sal, a batata estará desidratada e, portanto, com menos água que a batata com açúcar. Isso significa que a água que estava no interior das células da batata atravessaram suas membranas semipermeáveis, indo para o lado mais concentrado. ... Isso porque sofreu a plasmólise, ou seja, perdeu água.
Segundo Kalan, uma única bateria feita de batata seria capaz de gerar energia a um custo estimado em US$ 9 (cerca de R$ 22) quilowatt/hora, ou seja, 50 vezes menor do que a energia produzida por uma pilha alcalina de 1,5 volt — e seis vezes mais barato do que o uso de lâmpadas de querosene.
Batata, esse ‘tubérculo comestível’, como o define o velho Aurélio, não se presta apenas como ingrediente para suculentos pratos da arte culinária; há toda uma gama de usos específicos. Dentro dessa gama há uma especificidade que poucos conhecem: a batata como fonte de energia química para a produção de energia elétrica.
Para produzir uma “bateria orgânica”, precisamos de duas chapas de metal — uma que funcionará como ânodo (ou polo negativo) e a outra como cátodo (polo positivo) —, e podemos usar zinco e cobre para isso. Também precisaremos de fios e uma lâmpada de LED, além da batata, é claro.
Com 1,2 bilhão de pessoas sem acesso a luz elétrica no mundo, a batata poderia ser a resposta. Rabinowich sugere que a falta de divulgação sobre a potencial da batata como fonte de energia elétrica é parte do problema. Mas autoridades dizem que a questão é mais complexa.
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