Na visão de Hobbes, o estado surge como uma instituição que assegura uma dada restrição à liberdade que cada indivíduo impõe a si mesmo, dentro de uma coletividade, como maneira de cessar o estado de guerra de todos contra todos.
Para Hobbes, o Estado deveria ser a instituição fundamental para regular as relações humanas, dado o caráter da condição natural dos homens que os impele à busca do atendimento de seus desejos de qualquer maneira, a qualquer preço, de forma violenta, egoísta, isto é, movida por paixões.
2 HOBBES: O FUNDAMENTO DO ESTADO MODERNO Em Hobbes, como em Maquiavel, o poder é precipuamente político. Com seu Leviatã (1631) almeja fornecer uma justificação racional para o surgimento do Estado e explicar as razões pelas quais as ordens do soberano absoluto devem ser obedecidas.
Para Locke, o homem é anterior à sociedade e a liberdade e a igualdade fazem parte de seu Estado de natureza. ... No estado natural do homem ele possuiria direitos naturais que não dependeriam de sua vontade (um estado de perfeita liberdade e igualdade).
No estado de natureza, segundo Hobbes, os homens podem todas as coisas e, para tanto, utilizam-se de todos os meios para atingi-las. Conforme esse autor, os homens são maus por natureza (o homem é o lobo do próprio homem), pois possuem um poder de violência ilimitado.
Segundo Hobbes, o único papel que seria atribuído ao estado seria o de manter a paz entre os cidadãos. Ou seja, a civilidade e a convivência social pacífica seria a única ação a ser exercida pelo poder.
Assim como Hobbes, John Locke parte da idéia de contrato social como mediador da passagem do estado de natureza para o Estado Civil. ... O pacto ou o contrato surgiu da necessidade de manutenção da liberdade natural (vida, liberdade e bens).
Locke afirma que a função do estado é interferir o mínimo possível na vida dos indivíduos, atuando apenas na mediação de conflitos e na defesa do direito à propriedade. Onde não há lei, não há liberdade.
Grande defensor do absolutismo, Hobbes defende essa forma de governo utilizando argumentos lógicos e estritamente racionais (excluindo quaisquer preceitos ou argumentos religiosos). Sua teoria baseia-se na ideia de que é necessário um Estado Soberano para controlar a todos e manter a paz civil.
1. INTRODUÇÃO Este trabalho é dedicado ao estudo da Filosofia de Thomas Hobbes, uma filosofia afeita sobretudo à política. Ao longo deste trabalho tentamos sempre desmistificar interpretações equivocadas feitas por alguns autores da filosofia de Hobbes.
Interessando-se pelo estudo, aos quatorze anos, Hobbes ingressou na universidade de Oxford, “Magdalen Hall”, foi um estudante mediano. Nesta época, morre Elizabeth I e assume seu primo Jaime I, iniciando a dinastia dos Stuart. Depois de formado, com vinte anos, foi indicado para ser preceptor do filho de uma família de prestígio.
Hobbes atribui a uma de suas obras mais importantes o nome deste monstro bíblico, Leviatã, comparando-o ao Estado. Depois de tantas lutas políticas, tendo sido alvo de muitas perseguições, dentre outros, por acharem suas obras “O Cidadão” e o “Leviatã” ateístas, aos setenta e dois anos, Hobbes volta aos estudos dos clássicos e suas traduções.
Observa-se que Hobbes, na fase inicial dessa cronologia acerca da formação do Estado civil, vê o homem como um animal irracional e incapaz de estabelecer, por si só, normas ou condutas que o permitissem conviver pacificamente em sociedade.
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