As esquistossomoses são originárias da África e Ásia. Os ovos de Schistosoma foram encontrados em vísceras de múmias egípcias cuja origem remota 1.250 AC, conforme comprovação de Ruffer, em 1910. Mas também existem relatos de ovos do Schistosoma japonicum em cadáver de cerca de 2.000 anos na China.
O parasita foi descoberto (1851) pelo médico alemão Theodor Bilharz (1825-1862). No entanto, o descobridor do Schistosoma mansoni foi o cientista brasileiro Manuel Augusto Pirajá da Silva (1873-1961), que morreu antes mesmo que fosse descoberto um medicamento para a doença.
A transmissão da esquistossomose ocorre quando o indivíduo infectado elimina os ovos do verme por meio das fezes humanas. Em contato com a água, os ovos eclodem e liberam larvas que infectam os caramujos, hospedeiros intermediários que vivem nas águas doces.
A espécie existente no Brasil foi descrita, em 1907, pelo inglês Sambon, que a nomeou Schistosoma mansoni em homenagem a Manson. No mesmo ano, o brasileiro Pirajá da Silva estudou uma espécie encontrada na Bahia dizendo que, provavelmente, seria uma nova espécie e a chamou de Schistosoma americanum.
A esquistossomose, também conhecida como barriga d'água, febre do caramujo ou bilharzíaze, é uma doença causada pelos platelmintos do gênero Schistosoma.
Comemoração do centenário da descoberta do Schistosoma mansoni no Brasil. No remoto dia 27 de julho de 1908, a Revista Científica Brazil Médico publicou um artigo de autoria de Manuel Augusto Pirajá da Silva, sobre a presença de pacientes com esquistossomose no Brasil.
Hospedeiro definitivo: é o que apresenta o parasito em sua fase de maturidade ou em fase de reprodução sexuada. ... Hospedeiro intermediário: é aquele que apresenta o parasito em sua fase larvária ou assexuada.
O homem é o hospedeiro definitivo de maior importância epidemiológica desse platelminto, enquanto caramujos de água doce, do gênero Biomphalaria, são os hospedeiros intermediários. Isso significa que, para completar seu ciclo de vida, o Schistosoma mansoni necessita do caramujo.
A esquistossomose afetou cerca de 252 milhões de pessoas em todo o mundo em 2015. Estima-se que 4.4.000 pessoas morrem a cada ano. A doença é mais comum na África, bem como a Ásia e a América do Sul.
O diagnóstico da esquistossomose é feito por meio de exames laboratoriais de fezes. É possível detectar, por meio desses exames, os ovos do parasita causador da doença. O médico também pode solicitar teste de anticorpos para verificar sinais de infecção e para formas graves ultrassonografia.
O período de incubação, ou seja, tempo que os primeiros sintomas começam a aparecer a partir da infecção, é de duas a seis semanas. IMPORTANTE: A infecção por esquistossomose é prevalente em áreas tropicais e subtropicais, em comunidades carentes sem acesso a água potável e sem saneamento adequado.
Com a descoberta de Pirajá da Silva a luta contra a Esquistossomose no Brasil iniciou com a realização do primeiro inquérito cropológico, de âmbito nacional, no período de 19, através da coordenação dos sanitaristas: Pelon e Teixeira, da Divisão de Organização Sanitária (DOS), do Ministério da Educação e Saúde.
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