O grafismo pintado nos corpos indígenas, em seus trajes e utensílios marca a identidade de cada povo. Um determinado desenho na pintura corporal por exemplo, pode indicar a quantidade de filhos, a ocupação do índio dentro da tribo ou o cumprimento dos ritos de passagem.
O povo indígena Asurini do Koatinemo tem no grafismo um instrumento visual para representar suas crenças, costumes e tradições, usando da arte gráfica para compor a ornamentação do corpo, não só em ocasiões de cerimônias especiais, mas também no seu cotidiano.
Grafismo. presença indígena da sociedade e cultura brasileira” (FUNARI; PIÑÓN 2011, p. 8), um conceito estereotipado produzido a partir do olhar europeu que homogeneíza as etnias, construindo uma ideia como se fossem únicas, ou seja, possuíam a mesma cultura e tradições.
Totem significa o símbolo sagrado adotado como emblema por tribos ou clãs por considerarem como seus ancestrais e protetores. O totem costuma ser um poste ou coluna e pode ser representado por um animal, uma planta ou outro objeto.
Geralmente a arte indígena manifesta-se através de cânticos, vestuários utensílios, pela pintura corporal, escarificação e perfuração da pele, através de danças entre outros, sendo estes raramente produzidos com o intuito de serem arte propriamente dito.
Segundo o dicionário4, grafismo é a “técnica que consiste na elaboração de traçados preparatórios para a escrita, desprovidos de qualquer significação. Modo de traçar uma linha, de desenhar”.
O grafismo dos povos indígenas ultrapassa o desejo da beleza, trata-se sim, de um código de comunicação complexo, que exprime a concepção que um grupo indígena tem sobre um indivíduo e suas relações com os outros índios, com os espíritos, com o meio onde vive...
O grafismo não é apenas para representar algo do objeto fisicamente, ou seja, uma simples decoração vai muito, além disso. Eles têm a função de informar às pessoas que não conhecem a sua história cultural, religiosa, ritos e mitos.
Os direitos dos índios na Constituição Federal de 1988, seus direitos, crenças, costumes e algumas curiosidades. Crie sua conta gratuita no DN para salvar este material em seus favoritos.
O legislador constituinte originário quis garantir a proteção constitucional dos direitos dos povos indígenas em face dos constantes ataques e esbulhos que suas terras sofreram ao longo de séculos.
Na Constituição de 1988, os direitos dos índios estão expressos em capítulo específico (Título VIII, Da Ordem Social, Capítulo VIII, Dos Índios) com preceitos que asseguram o respeito à organização social, aos costumes, às línguas, crenças e tradições. “A população indígena hoje no Brasil tem o direito de buscar maior integração, ...
Os índios são reconhecidos como comunidade e a maior preocupação é com relação às suas terras. A Constituição garante aos indígenas a posse das terras que tradicionalmente ocupam, mas não as que já ocuparam no passado.