Em relação à anestesia local em pacientes diabéticos, deve-se estar atento à utilização de vasoconstritores. A epinefrina, vasoconstritor comumente associado a lidocaína, tem ação oposta à insulina, sendo considerada hiperglicemiante.
Quando o paciente se encontra em tratamento ou possui sua hipertensão/diabetes controladas, o uso de anestésicos locais não é contraindicado(4).
Alfarano diz que é indicado usar a prilocaína 3% como anestésico dental para diabéticos, além da lidocaína com epinefrina. “Desde que o paciente esteja com o diabetes controlado”, alerta. “Tudo deve ser avaliado caso a caso e, se houver dúvida, o dentista deve solicitar exames laboratoriais.”
Em nosso estudo, a Lidocaína 2% + Epinefrina 1:100000 foi o anestésico de escolha para pacientes diabéticos em 50% dos casos, enquanto que a Prilocaína + Felipressina, que também é considerada um anestésico de escolha, foi eleita em 12% dos casos.
Os anestésicos locais bloqueiam a ação de canais iônicos na membrana celular neuronal, impedindo a neurotransmissão do potencial de ação. A forma ionizada do anestésico local liga-se de modo específico aos canais de sódio, inativando-os e impedindo a propagação da despolarização celular.
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Dentre esses efeitos encontram-se:Ansiedade acompanhada de tremores;Confusão;Convulsões (infrequente);Depressão nervosa e, quando em altas doses, certo risco de depressão respiratória;Vasodilatação e diminuição da freqüência cardíaca;Reações alérgicas.
Essa sensação de “dormência” pode durar de 2 até 12 horas, porém, existem algumas formas e métodos que podem ser usados para reduzir esse tempo para voltar à normalidade.
Pacientes com Angina, Infarto Agudo do Miocárdio recente (ou até 6 meses após), AVC recente, submetidos a Cirurgia de Revascularização, Arritmias, Insuficiência Cardíaca, entre outras alterações cardiovasculares não devem fazer uso de vasoconstritor associado de anestésico em procedimentos odontológicos(2).
A indicação do anestésico cloridrato de articaína + epinefrina é para a anestesia local, por bloqueio de nervo ou por infiltração, em procedimentos periodontais simples e complexos (3).
Anestésicos com felipressina podem ser uma opção também em pacientes com hipertireoidismo controlado, sabendo que não podem ser utilizados em pacientes grávidas. Pacientes portadores de hipertireoidismo não controlado, são contraindicados o uso dos vasoconstritores, assim como qualquer procedimento odontológico.
Sim. Qualquer paciente pode ser submetido a um procedimento de extração dentária. Porém, para que isso aconteça é necessário que ele faça uma avaliação pré-operatória adequada. Feito isto, o dentista responsável irá considerar as possíveis doenças pré-existentes e, quando necessário, solicitar exames.
Os anestésicos mais utilizados na Odontologia são a lidocaína, a prilocaína a mepivacaína e a bupivacaína. Também podem ser usados articaína, a ropivacaína e a levobupivacaína.
-Utilizar, para minimizar o estresse, sedativos pré e trans-operatórios, anestesia local potente e analgesia pós-operatória quando necessário (1,2); -Considerar, durante a escolha do anestésico local, o tipo de comprometimento cardiovascular do paciente.
Contudo, há dúvida quanto ao limite ideal da glicemia. Cada fonte que você consultar provavelmente trará valores diferentes. O mais comum (frisa-se: mais comum, não é consenso) é procurar manter a glicemia até 200 mg/dl, sendo que valores > 400 mg/dl são indicativos de suspensão da cirurgia.
O cirurgião-dentista deve estar atento a sinais como perda de peso e polifagia, sugestivos de diabetes tipo I, ou ainda hipertensão e obesidade, que sugerem diabetes tipo II. Devem ser avaliados parâmetros clínicos periodontais a exemplo da quantidade de biofilme, sangramento gengival e profundidade de sondagem.
Mesmo diante deste alerta, o diabetes não contraindica, em nenhum aspecto, o tratamento endodôntico. Porém, é recomendado que o paciente informe sua condição de saúde ao cirurgião-dentista antes de iniciar o procedimento.
O uso do produto é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida aos anestésicos locais do grupo amida, a sulfitos ou a qualquer outra substância presente na fórmula e em pacientes sendo tratados com fármacos que produzem alterações na pressão arterial, como os inibidores da MAO, antidepressivos ...
Não é recomendado o uso em pacientes pediátricos com menos de 4 anos de idade. A quantidade a ser injetada deve ser determinada em função da idade e peso da criança, além da dimensão da cirurgia. Não deve ser excedido o equivalente a 7 mg/kg (0,175 ml/kg) de peso corporal.
A xilocaína demonstrou ser muito eficaz quando utilizada como pomada anestésica para dor de dente. Isso porque o início da anestesia em mucosa oral ocorre entre 30 segundos e 2 minutos.
Quando uma quantidade grande de lidocaína viscosa é dada a bebês e crianças, ou o produto é engolido acidentalmente, pode haver convulsões, lesões cerebrais graves e problemas no coração. Casos de overdose devido à dosagem errada ou ingestão acidental podem resultar em hospitalizações e óbitos.
Os níveis tóxicos de lidocaína (>5μg/ml) provocam reduções no débito cardíaco, na resistência periférica total e na pressão arterial média. Essas alterações podem ser atribuídas aos efeitos diretos de depressão desses agentes anestésicos locais sobre o sistema cardiovascular.
As reações adversas sistêmicas da lidocaína têm natureza semelhante àquelas observadas com outros agentes anestésicos locais da amida, incluindo a excitação e/ou depressão (tontura, nervosismo, apreensão, euforia, confusão, vertigem, sonolência, zunido, visão dupla ou turva, vômitos, sensação de calor, frio ou ...
A seguir estão algumas dicas que podem ajudar:Massagear a boca. Deve-se massagear a boca lentamente e com pouca força, usando dois dedos para fazer movimento circulares na região da boca, lábios, queixo, bochechas e gengivas, até à mandíbula. ... Mastigar devagar. ... Colocar compressa morna no rosto. ... Tomar muita água.
Neste tipo de anestesia regional, o anestésico local é administrado ao redor dos nervos responsáveis pela sensibilidade e pelo movimento do membro onde vai ser realizada a cirurgia, podendo ser administrada uma variedade de bloqueadores do nervo.
Em geral não ultrapassa os 30min. A depender da técnica anestésica o paciente pode ir pra casa logo após a cirurgia ou ficar mais um pouco em recuperação.
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