Ribeirinhos transformam riquezas da Amazônia de maneira sustentável | Natureza | G1. Árvores, sementes, raízes e frutos viram perfumes e produtos de beleza. Atividade melhora a renda das famílias e ajuda a preservar a floresta.
Nessa reflexão, trazemos uma compreensão de que uma comunidade ribeirinha é, dentro da realidade amazônica, uma comunidade que nasce e se desenvolve a beira dos rios e lagos que, por sua vez, comandam o cotidiano de homens e mulheres, que pautam suas vivências culturais e sociais, principalmente na relação com o rio.
Povos ribeirinhos ou ribeirinhas são aqueles que residem nas proximidades dos rios e têm a pesca artesanal como principal atividade de sobrevivência. Cultivam pequenos roçados para consumo próprio e também podem praticar atividades extrativistas e de subsistência.
As populações ribeirinhas, no ambiente amazônico são capazes de sobreviverem através do extrativismo do açaí, buriti, de outras árvores frutíferas que estão disponíveis na região e também da pesca, pois como se sabe há um grande número de rios e também uma grande variedade de peixes na Amazônia.
Povos ribeirinhos ou ribeirinho é o habitante tradicional das margens dos rios. Estes vivem com as condições oferecidas pela própria natureza, adaptando-se aos períodos das chuvas.
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As famílias ribeirinhas tradicionais vivem em comunidades compostas por grupos de 20 a 40 casas de madeira construídas em palafitas, mais adequadas ao sistema de cheias dos rios. Essas residências encontram-se dispersas ao longo de rios, igarapés, furos e lagos (Noda et al., 2001).
Localização/Bioma: Os ribeirinhos habitam a vasta e complexa teia fluvial que é característica do Bioma Amazônia, um conjunto de ecossistemas interligados pela Floresta Amazônica e pela Bacia Hidrográfica do Rio Amazonas, a mais densa de todo o planeta.
Segundo a pesquisadora, isso trouxe inúmeras consequências. “Em termos econômicos, uma das consequências tem sido o aumento da despesa com alimentos, com o comprometimento do orçamento das famílias, o que também traz impactos para a dieta nutricional das famílias.
A cultura ribeirinha se desvenda nas práticas ou nos fazeres do dia-a-dia. Os moradores da Ilha do Combu mantêm assim, as tradições culturais principalmente na alimentação, nos remédios caseiros feitos à base de plantas do terreiro3 de suas casas, ou plantados em paneiros4 pelos próprios moradores.
A comunidade ribeirinha da Amazônia vive em casas de palafitas. As atividades desempenhadas por esta população são o artesanato e a agricultura, sabendo que a maioria das culturas e criações de animais são complementares à alimentação como caça, pesca e extrativismo vegetal.
Os pantaneiros, na figura das benzedeiras e raizeiros, possuem amplo conhecimento tradicional a respeito do uso da rica diversidade de ervas, raízes, cascas, folhas e frutos para os mais variados fins. Estes conhecimentos remetem principalmente ao seu passado indígena.
O peixe e os produtos derivados da mandioca são a base alimentar das comunidades ribeirinhas que vivem na Amazônia. Mesmo com o progresso chegando às margens das várzeas dos rios trazendo produtos industrializados como o arroz, o feijão e o macarrão, os caboclos não dispensam um bom prato regado a muita farinha.
Cuiú-Cuiú é apenas uma das cerca de 350 comunidades ribeirinhas do Amazonas com pouco ou nenhum acesso a cuidados médicos. Segundo levantamento feito pelo Projeto Povos Ribeirinhos, há 37 mil moradores vivendo isolados, à beira dos rios que cortam o maior estado brasileiro em área territorial.
Grande parte das comunidades ribeirinhas tem origem no ciclo da borracha, no final do século XIX.
“A cultura religiosa católica das populações ribeirinhas, habitantes dos dois marajós (campos e florestas) na sua constituição histórica sofreu influencias do catolicismo colonizador de matriz ibérica, da presença negra e nordestina, sem perder, contudo, aspectos de crenças míticas, lendárias, características de seu ...
Os povos ribeirinhos são descendentes dos migrantes nordestinos que ocuparam a Amazônia na segunda metade do século XIX atraídos pela propaganda oficial para trabalharem na extração do látex, os mais velhos – conhecidos como soldados da borracha – trabalhavam para abastecer a indústria bélica dos países aliados, por ...
A população ribeirinha vive as margens dos rios, em casas de palafitas e encaram dificuldades com a falta de tratamento do esgoto, insalubridade da água e doenças (leptospirose, hepatite, dengue e febre amarela) em razão do esgoto a céu, além do assoreamento dos rios que dificulta no transporte e o trabalho com a pesca ...
Banhada pela Baía do Guajará, tem diante de si Marajó, a maior ilha fluvial do mundo. E ao seu redor, dezenas de pequenos ilhotes de natureza ainda preservada, lar de ribeirinhos que vivem basicamente da pesca e da extração do açaí, abundante na região e base também da alimentação das famílias.
Além da importância para a economia regional e para o trânsito de pessoas, a navegação fluvial também leva serviços essenciais aos povos ribeirinhos. Nas comunidades mais distantes, o contato só é feito por barco. Pelas águas chegam médicos, cultura, banco e previdência social.
Entre as consequências de uma fiscalização mais rigorosa para os caiçaras encontram-se a diminuição da atividade de agricultura de mandioca, do extrativismo vegetal e da caça, o que pode reduzir a disponibilidade de recursos e acarretar em perda do conhecimento ecológico local associado a essas atividades.
Os ribeirinhos vivem em comunidades, compostas por agrupamento de indivíduos, geralmente com laços familiares, com que compartilham costumes como hábitos alimentares e uso de produtos naturais. As casas são construídas em madeira (palafitas) na terra ou suspensas no rio (flutuantes).
Os habitantes que margeiam os rios têm conhecimentos e informações que lhes chegam através das narrativas transmitidas de geração a geração; das informações que circulam de boca em boca pelos navegantes (regatões); pelas ondas de rádio, ou ainda através dos jornais e revistas que chegam às suas mãos.
Palafita é um sistema construtivo usado em edificações localizadas em regiões alagadiças cuja função é evitar que as casas sejam arrastadas pela correnteza dos rios. As palafitas são comuns em todos os continentes, sendo que é mais presente em áreas tropicais e equatoriais de alto índice pluviométrico.
Ribeirinhos da região Norte. A Região Norte é a maior do país em extensão territorial, porém sua população é pequena, supera somente o Centro-Oeste (14.058.094 habitantes).
De acordo com a história dos quilombolas, Wiest et al. (2008) relacionam o atual padrão alimentar deles com o passado escravo, muitas vezes praticando tanto na agricultura como na criação de gado.
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