Para Hegel, o mundo anda por processos dialéticos, ele é determinado graças a razão, a idéia absoluta. Por outro lado Marx, diz que o mundo caminha por processos dialéticos e a razão são as definições abstratas da mudança, que passam pela transformação da matéria e pela ação dos homens na natureza.
Isso porque Hegel, grosso modo, era idealista, isto é, via a Razão como determinante da realidade objetiva, enquanto Marx era materialista e pensava justamente o contrário: que era o mundo material que condicionava a ideia que fazíamos dele.
Consequentemente, podemos resumir a diferença entre a dialética marxista e a hegeliana nas seguintes palavras: a dialética hegeliana considera o mundo das ideias como verdadeiro criador da realidade, enquanto Marx considera a realidade material agente de criação das ideias.
O idealismo de Hegel também se reflete no fato de que Hegel sempre procurou a elite intelectual e social para resolver problemas sociais e considerou as massas como uma força mais ou menos destrutiva da Natureza, enquanto Marx, por outro lado, considerava os trabalhadores o veículo de progresso social.
Hegel reconheceu o sistema de Necessidades e Trabalho como um processo de abstração e medida reais, mas não utilizou o que foi desenvolvido nessa parte de sua Lógica para revelar a dinâmica da sociedade burguesa. Marx sim. A superficialidade do tratamento de valor econômico por Hegel foi criticada por Marx.
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Como em Hegel, então, Marx reconhece uma finalidade, uma teleologia no trabalho do homem que não afeta apenas a natureza, mas também as relações humanas. Neste sentido, para Marx, o trabalho torna-se a categoria ontológica central da constituição do ser humano (MARx, 1998, p.
Tanto em Marx quanto em Hegel, alienação está ligada ao trabalho. Para Hegel, o trabalho é a essência do homem, quer dizer, é somente por meio de seu trabalho que o homem pode realizar plenamente suas habilidades em produções materiais.
enquanto que a dialética idealista hegeliana é um método de pensar o real, a dialética marxista é um método de pensar e transformar o real.” Sendo assim, a “[...] interpretação dialética opera na constituição e transformação da realidade, ao mesmo tempo que a interpreta.” (IANNI, 1982, p. 12).
Como percebemos, Marx rompe com a concepção hegeliana do Estado por seu dogmatismo especulativo do qual o real é o racional-conceitual e não o real existente, porque o Estado é considerado antes mesmo que o ser humano.
Marx aponta que Hegel pressupõe a separação entre sociedade civil e Estado, sendo que o momento de reconciliação entre estas esferas antagônicas seria a monarquia constitucional. Demonstra que na argumentação de Hegel o Estado é colocado como fundador da sociedade civil e da família.
Friedrich Engels, filósofo alemão, foi o principal colaborador de Karl Marx e um dos idealizadores do socialismo científico. Sua obra é vasta e profunda, contemplando uma análise econômica da história e a organização social de vários países europeus, como Inglaterra, Alemanha, França e Rússia.
Para Hegel, através do trabalho, os homens vão construindo o movimento da produção da vida material e, assim, o movimento histórico. ... Para Hegel, a História tem uma circularidade que não permite a continuidade. Para Marx, a História é construída pelo progresso da consciência dos homens que formam o processo histórico.
A filosofia hegeliana tem como princípios fundamentais os conceitos de liberdade e razão. Para Hegel, é possível que a liberdade e a razão se realizem. Mas essa possibilidade só é efetiva a partir da perspectiva do pensamento especulativo.
Marx, "manteve Hegel em sua cabeça", em sua própria visão de sua função, transformando a dialética idealista em uma questão materialista, ao propor que as circunstâncias materiais moldassem ideias e não o contrário.
1) Qual é a crítica de Marx aos hegelianos? Estabeleça uma relação entre os velhos e os novos hegelianos. ... Portanto, Marx faz entender que o mundo sensível rege o mundo inelegível e não o contrario. 2) Explique o que é produção da vida material.
Na concepção marxista, a dialética é uma ferramenta utilizada para compreender a história. A dialética marxista considera o movimento natural da história e não admite sua maneira estática e definitiva. Segundo Engels: ... E assim, os fenômenos sociais são interpretados através da dialética.
A dialética marxista postula que as leis do pensamento correspondem às leis da realidade. A dialética não é só pensamento: é pensamento e realidade a um só tempo. Mas a matéria e seu conteúdo histórico ditam a dialética do marxismo: a realidade é contraditória com o pensamento dialético.
A dialética marxista
Karl Marx recorreu à dialética para abordar assuntos históricos. Um dos fundamentos da dialética histórica é o de que nada pode ser considerado perpétuo pois tudo está em constante evolução e mudança. Com isso, Marx considera a evolução natural da história, não admitindo que ela seja estática.
Conforme o pensamento de Marx, o trabalho sempre se concretizará como condição eterna do gênero humano de satisfazer suas necessidades básicas através da transformação da natureza. ... O trabalho, nesse sentido, não é uma forma de realização humana, mas sim uma forma do indivíduo sobreviver na sociedade.
O trabalho não produz somente mercadorias; ele produz a si mesmo e ao trabalhador como uma mercadoria, e isto na medida em que produz, de fato mercadorias em geral (Marx, 2010, p. 80). Para Marx, o desenvolvimento das forças produtivas tende a transformar o trabalho, dentro do processo produtivo, em algo supérfluo.
O termo trabalho é originário do latim tripalium, que designa instrumento de tortura. Por extensão, significa aquilo que fatiga ou provoca dor. O trabalho é da idade do homem e é uma atividade pela qual o homem transforma o universo.
Diante dessa visão, para Hegel, o trabalho se confunde com um processo de transformação; pois, no que produz, o homem se reconhece e é reconhecido, além do que, a ele, revela-se a relação social existente em que se dá sua produção.
De acordo com o pensamento de Hegel, quando um indivíduo produz algo, sua potencialidade é transferida para a coisa produzida. ... O indivíduo alienado não tem consciência de si mesmo, ele perde seu valor, seus interesses, sua vitalidade e individualidade.
Com este intuito, Trabalho e dialética enfatiza a compreensão hegeliana do mundo como uma processualidade permanente, que não se deixa capturar por uma visão estática da realidade (visão que ainda marcaria mesmo um filósofo tão proeminente como Kant).
Para Hegel, a dialética é responsável pelo movimento em que: uma ideia sai de si própria (tese); para ser uma outra coisa (antítese); depois regressa à sua identidade, se tornando mais concreta (síntese).
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