A crise atual de energia no Brasil tem como um dos motivos centrais a elevada dependência do país de fontes hidráulicas de produção energética. Houve ainda uma falta de planejamento estratégico e de investimentos públicos no setor de energia brasileiro ao longo dos últimos anos.
O Brasil passou em 2021 pela pior crise hídrica em mais de 90 anos, que resultou em outra crise, a energética. Com os baixos níveis dos reservatórios de hidrelétricas, o país se viu forçado a utilizar usinas termelétricas para evitar o risco de apagões ou racionamento.
A Agência, que fiscaliza o funcionamento das usinas, atesta que 7.562,08 megawatts (MW) passaram a fazer parte da matriz elétrica brasileira no ano – 57,8% a mais do que os 4.790,4 MW estabelecidos como meta em janeiro passado.
De acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética, a matriz elétrica brasileira é formada majoritariamente por fonte hidráulica (65,2%), seguida pelo gás natural (10,5%), biomassa (8,2%), solar e eólica (6,9%), carvão (4,1%) e nuclear (2,6%). Essas fontes de energia podem ser renováveis ou não renováveis.
A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL aproveita a oportunidade para divulgar, em um infográfico, dados recentes sobre a geração de energia por fonte hidráulica no país. No Brasil, 67% da energia gerada no país em 2021 e 62,48% da potência instalada vêm de usinas movidas pela força dos rios.
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Quais as principais matrizes energéticas do Brasil?Energia hidráulica. 75% da energia elétrica produzida no Brasil provém de usinas hidrelétricas, representando 42% da matriz energética brasileira. ... Combustíveis fósseis. ... Biomassa. ... Energia eólica. ... Energia solar.
Atualmente, o Brasil possui uma matriz elétrica majoritariamente renovável, em grande parte composta de energia proveniente das usinas hidrelétricas.
A hidroeletricidade lidera com 63,9% (104,5 GW), seguido da energia eólica com 15,1 GW (9,2%), biomassa com 14,8 GW (9%), gás natural com 13,4 GW (8,1%), petróleo com 9,9 GW (5,4%), carvão mineral com 3,3 GW (2%), solar com 2,1 GW (1,3%) e nuclear com 2 GW (1,2%).
No Brasil, que enfrentou racionamento energético no início da década de 2000, a crise é agravada pela seca, que reduziu a capacidade de geração das hidrelétricas, além de investimentos defasados também relacionados à reorganização do setor de óleo e gás após a operação Lava Jato.
Resumo sobre o apagão de 2001
Apagão de 2001 é como ficou conhecida a crise energética que afetou o país naquele ano. Diversos pontos do território nacional estavam sob o risco de interrupção forçada do fornecimento de energia, por isso, o termo apagão. ... O racionamento durou de 1º de junho de 2001 a 1º de março de 2002.
O documento prevê a criação da Câmara de Regras Operacionais Excepcionais para Usinas Hidrelétricas (CARE), a qual terá o poder de adotar medidas como a redução obrigatória do consumo (racionamento) e a contratação emergencial de termoelétricas.
A situação, que deixa o Brasil à beira de uma crise histórica, requer ações contundentes, desde a melhoria na gestão dos recursos hídricos por parte do poder público até práticas mais simples, como a consciência de consumo da população.
Causas da crise hídrica no Brasil
Existem várias causas para a falta de água no Brasil, as principais são: aumento do consumo de água, desperdício de água, diminuição do nível de chuvas.
Ou seja, a única solução que nos resta em curto prazo (neste caso, curto prazo falamos em 10 anos ou mais) é diversificar as fontes de energia elétrica do país, administrar melhor as reservas de água e investir em tratamento de água despoluindo rios e reaproveitando a água consumida.
Matriz Energética Mundial (BP Statistical Review 2020)
Os energéticos de origem fóssil como petróleo, carvão e gás natural, atualmente predominam na matriz energética global e são grandes emissores de GEE.
No Brasil há diversas usinas hidrelétricas, porém as 5 que geram mais energia são, em ordem decrescente de capacidade: Usina Hidrelétrica de Itaipu (Paraná) , Usina Hidrelétrica de Belo Monte (Pará), Usina Hidrelétrica São Luíz do Tapajós (Pará) e Usina Hidrelétrica de Tucuruí (Pará) e Usina Hidrelétrica de Santo ...
Os combustíveis fósseis (petróleo, carvão mineral e gás natural) são chamados assim porque são, de fato, derivados de plantas e vegetais mortos, soterrados com os sólidos que formam as rochas sedimentares. Eles são a principal fonte de energia utilizada no mundo hoje.
A matriz energética brasileira, ao contrário, possui sua base na produção hidrelétrica. São mais de mil usinas hidrelétricas no país, o que responde por cerca de metade da produção e consumo brasileiros.
Você tem alguma ideia diferente das que existem hoje? R. A Matriz energética brasileira está baseada em hidráulica, termo e eólica, vemos a tendência do crescimento mundial da nuclear e as fontes renováveis. Existem estudos do uso das propriedades dos materiais magnéticos.
Além da crise hídrica no Sudeste e no DF e a forte seca que assola o Nordeste, acrescentem-se secas intensas em 2005 e 2010 e enchentes em 2009, 2012, 2014 e 2015 na Amazônia; chuvas extremas e consequentes deslizamentos de terra em 2011 e 2013, na Região Serrana do Rio de Janeiro, que deixaram centenas de mortos; ...
A crise energética brasileira ocorre em decorrência de outra crise, a hídrica. Classificada como a pior em mais de 90 anos, a falta de chuvas, ligada às mudanças climáticas, levou os reservatórios de usinas hidrelétricas a níveis muito baixos.
Crises energéticas e falta de energia estão cada vez mais presentes no cotidiano do brasileiro. Resultantes de má administração no setor energético e/ou por conta de condições climáticas, elas podem assolar residências, indústrias e cidades, deixando todos no escuro e sem saber como agir.
O Brasil vive a pior crise hídrica registrada nos últimos 91 anos, com escassez de chuvas, reservatórios em níveis baixos e maior demanda por energia em razão da reativação da economia para patamares pré-pandemia em vários setores. Fatores que, combinados, levaram o governo federal a tomar uma série de iniciativas.
Além disso, segundo uma pesquisa sobre olhares da bioética ambiental, as crises hídricas afetam tanto o meio ambiente como as populações mais vulneráveis, resultando na desertificação e na perda de biodiversidade; em impactos na oferta de trabalho e na estabilidade das populações humanas.
Principais impactos da crise hídrica
Em diversas regiões do mundo, já podemos ver o desaparecimento de rios e nascentes, escassez e poluição das águas. Da mesma forma, a escassez prejudica o abastecimento em todos os setores da economia (agropecuária, industrial e até o turismo).
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