De acordo com o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, a situação vem piorando de forma acelerada sob o governo Bolsonaro. “Em apenas dois anos, o número de pessoas em situação de insegurança alimentar grave saltou de 10,3 milhões para 19,1 milhões.
Com a crise econômica agravada pela pandemia, quase 20 milhões de brasileiros dizem passar 24 horas ou mais sem ter o que comer. Mais da metade (55%) da população brasileira sofria de algum tipo de insegurança alimentar em dezembro de 2020.
Segundo o levantamento, em 15% dos domicílios há privação de alimentos e fome. Divulgada na terça-feira (13), a pesquisa foi realizada por meio de entrevistas com 2.004 pessoas. Mais de 59% dos domicílios entrevistados passaram por situação de insegurança alimentar no último trimestre de 2020.
De acordo com Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, mais da metade da população brasileira está em situação de insegurança alimentar. São 19 milhões de brasileiros passando fome no nível mais grave, cerca de 9% da população.
Publicado 09/07/2021 - 12h00
São Paulo – Novo relatório da Oxfam, divulgado na noite de ontem (8), mostra que a fome no Brasil e no mundo pode matar 11 pessoas a cada minuto até o final deste ano no planeta caso nada seja feito. O Brasil está entre os focos emergentes de fome, ao lado da Índia e da África do Sul.
26 curiosidades que você vai gostar
Publicado em 2020, o relatório “Estado da Insegurança Alimentar e Nutrição no Mundo”, da FAO, destaca que “quase uma em cada três pessoas no mundo (2,37 bilhões) não tiveram acesso adequado a comida em 2020 – um aumento de quase 320 milhões de pessoas em apenas um ano”. A fome é intolerável.
As causas da fome crônica e desnutrição no Brasil e no mundo é a pobreza, a distribuição ineficiente dos alimentos juntamente com a reforma agrária precária e o crescimento desproporcional da população em um determinado estado ou território em relação à capacidade de sustentação, são fatores essenciais para a ...
"O problema fundamental são os acessos aos alimentos, inclusive, esse é o problema do Brasil. Temos uma capacidade de produção enorme, somos grandes exportadores de alimentos no mudo, no entanto, existe fome aqui em níveis elevados. Portanto, as desigualdades são a nossa marca de fome", defende Menezes.
Dos 116,8 milhões de pessoas atualmente em situação de insegurança alimentar, 43,4 milhões (20,5% da população) não contam com alimentos em quantidade suficiente (insegurança alimentar moderada ou grave) e 19,1 milhões (9% da população) estão passando fome (insegurança alimentar grave).
Suas causas são diversas: escassez de alimentos, problemas de abastecimento, produção insuficiente, perda de fonte de renda (desemprego), pobreza, preços elevados, mudanças climáticas. 41% da população brasileira vivem, hoje, com algum grau de insegurança alimentar. Entre os mais afetados estão as crianças.
A obesidade, a hipertensão e o diabetes são propiciados pelo perfil alimentar encontrado entre as famílias brasileiras, em que há uma participação crescente de gorduras em geral, gorduras de origem animal e alimentos industrializados ricos em açúcar e sódio e a diminuição de cereais, leguminosas, frutas, verduras e ...
Os números impressionam: mais de 116 milhões de pessoas conviviam com algum grau de insegurança alimentar, dos quais 43,3 milhões não tinham alimentos suficientes e 19 milhões passavam fome.
De acordo com dados do Datasus, entre 2008 e 2017, ano dos últimos dados consolidados, o Brasil registrou 63.712 óbitos por complicações decorrentes da desnutrição. Isso representa uma média de 6.371 mortes por ano e 17 mortes por dia.
A partir de uma amostra de 2.180 domicílios, a pesquisa concluiu que: 116 milhões de pessoas — mais da metade dos lares brasileiros — estavam em situação de insegurança alimentar e 19 milhões passavam fome.
Em todo o mundo, mais de 800 milhões de pessoas passam fome, apontam.
Isso significa que 49,6 milhões de pessoas - entre elas crianças - deixaram de comer por falta de dinheiro ou tiveram uma redução significativa na qualidade e na quantidade de alimentos ingeridos. Desde o estudo anterior da FAO, 12,1 milhões de brasileiros foram acrescentados às estatísticas da carestia.
Segundo o documento O estado da insegurança alimentar e nutrição no mundo (SOFI) 2020, elaborado por cinco agências da ONU, no ano passado até 811 milhões de pessoas sofreram com a fome, um aumento de cerca de 161 milhões em relação a 2019.
O problema tem diversas justificativas, como a inflação que afeta gêneros alimentícios básicos desde o ano passado, o alto índice de desemprego no país e a defasagem do Bolsa Família. Chama atenção, entretanto, que o crescimento da fome no Brasil coincida com um pico na exportação de gêneros alimentícios.
Crises climáticas e os sistemas de produção e distribuição de alimentos pelo mundo também entram na lista dos grandes motivadores do crescimento da fome no mundo, porém, com menos destaque do que os conflitos armados e a pandemia.
As iniciativas pavimentaram a saída do Brasil do Mapa da Fome da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação da Agricultura) em 2014. O país voltou ao Mapa da Fome em 2018 e, em 2020, registrou 55,2% da população convivendo com a insegurança alimentar, segundo pesquisa da Rede Penssan.
Motivos da pobreza no Brasilo baixo investimento no sistema educacional;a grande disparidade de trabalho e renda entre as pessoas;o preconceito existente na sociedade;a presença de um grande número de trabalhadores informais;a ausência de políticas de geração de renda.
O problema da fome relaciona-se à falta de comida disponível para as pessoas ou na impossibilidade de se conseguir ter acesso ou comprar alimentos. Assim sendo, a fome no mundo está relacionada com a questão econômica, vinculada diretamente à miséria que algumas pessoas e boa parte dos países sofrem.
“Já temos evidências robustas na literatura científica mostrando a associação de ultraprocessados e doenças crônicas como diabetes, doenças cardiovasculares, hipertensão, câncer; e também a associação com problemas de saúde mental como depressão e ansiedade que sobrecarregam o sistema de saúde”, diz.
Uma rede que inclui o Programa Alimentar da ONU revelou que os países mais afetados são Burkina Faso, Sudão do Sul e Iemen. Naqueles países e territórios, a população atingida pela insegurança alimentar aguda aumentou de 94 milhões para 147 milhões entre 2016 e 2020.
Em média 15 pessoas morrem por dia de fome, ao todo até o último apontamento feito pelo IBGE, 5.653 pessoas morreram por desnutrição no Brasil. O Ministério da Cidadania fez em 2018, o Mapeamento da Insegurança Alimentar e Nutricional (MAPA InsAN).
Porque usado no final da frase?
Qual é o chá que os japoneses tomam para emagrecer?
Como lidar com pessoas que sofrem de ansiedade?
Quanto custa abrir um posto de gasolina?
Quem fiscaliza administradora de condomínio?
Como comprar no aliexpress com boleto?
Quando posso alterar meu nome no Instagram?
Como usar bicarbonato e vinagre para limpeza?
Qual a idade mínima para pedir empréstimo consignado?
São características da governança corporativa?
Como funciona o handicap europeu 0 1?
Quanto tempo a sobrancelha demora pra crescer?
Porque o zero não é número primo?
Pode usar perguntas na redação?
Onde é oferecido o curso de Medicina?