A acromegalia é uma doença crônica e insidiosa. Em aproximadamente 98% dos casos, é causada por adenomas hipofisários secretores do hormônio de crescimento (GH) – os somatotropinomas. Nesses casos, a doença pode ser esporádica ou familiar.
A hiperprodução do hormônio do crescimento provoca crescimento excessivo. Em crianças, esse quadro clínico é chamado de gigantismo. Em adultos, é chamado de acromegalia. O hormônio do crescimento excessivo é quase sempre provocado por um tumor da hipófise não canceroso (benigno).
A hipersecreção de GH se inicia entre 20 e 40 anos de idade. Quando a hipersecreção de GH se inicia após o fechamento das epífises, as manifestações clínicas iniciais são espessamento das características faciais (ver Prancha 21) e aumento de tecidos moles nas mãos e nos pés.
Não existe uma forma de prevenir a acromegalia e nem o gigantismo. Contudo, o ideal é que as pessoas tenham uma rotina de avaliação médica para checar a saúde e que se atentem aos sinais desta ou de qualquer doença.
O gigantismo é uma doença rara na qual o organismo produz hormônio do crescimento em excesso, que se deve geralmente à presença de um tumor benigno na hipófise, conhecido por adenoma hipofisário, fazendo com que os órgãos e partes do corpo cresçam mais que o normal.
A resposta normal consiste na supressão dos níveis de GH para valores menores do que 2 g/L (o GH após TOTG é maior do que 2 ng/mL em mais de 85% dos pacientes com acromegalia).
os principais sinais e sintomas são: alta estatura, crescimento de mãos e pés, alargamento da região frontal e da testa, queixo proeminente, sudorese abundante, dor de cabeça.
Algumas pessoas com acromegalia podem perceber mudanças físicas ao longo do tempo, como anéis que não servem nos dedos ou luvas mais apertadas, ou podem achar seus sapatos menores do que eram. Algumas pessoas perceberão os espaços de seus dentes ficarem mais largos ou sentirão uma mudança na aparência de seus rostos.
A acromegalia afeta cerca de 6 em cada 100 000 pessoas. É mais frequentemente diagnosticada durante a meia-idade. A frequência é equivalente entre os sexos. A doença foi descrita pela primeira vez por Nicolas Saucerotte em 1772.
A acromegalia não pode ser prevenida, no entanto o tratamento precoce previne as complicações da doença. Andressa Heimbecher, endocrinologista titular na Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e membro ativo da Endocrine Society (CRM-SP 123.579)
A acromegalia também pode ser suspeitada em pessoas com pólipos de intestino que não tenham histórico de pólipos na família, ou ainda em pacientes diabéticos com as características físicas da doença, como mãos e pés grandes.
Diagnóstico de Acromegalia O diagnóstico é feito pela dosagem do hormônio de crescimento aumentada no sangue (GH) ou pela dosagem de IGF-1 aumentada também. No entanto, para confirmar o diagnóstico são feitos testes com a dosagem do hormônio de crescimento após a pessoa ingerir uma quantidade pré-determinada de açúcar.
Menos comumente, a acromegalia pode surgir quando tumores em outras regiões do corpo produzem o hormônio de crescimento, como tumores no pulmão, na suprarrenal ou no pâncreas. E ainda, tumores em outra região podem produzir um hormônio chamado GH-RH, que vai estimular a hipófise a produzir GH, este bem mais raro de acontecer.
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