Ao mesmo tempo em que ajuda os médicos a diagnosticar doenças, a radiação pode ser perigosa. Se for em grande quantidade ou muito repetida, ela pode alterar o DNA das células humanas. Olhos, tireoide, medula óssea e sistema reprodutor são as partes mais sensíveis.
Grandes doses de radiação ionizante podem causar doença aguda reduzindo a produção de células sanguíneas e danificando o trato digestivo. Uma dose muito grande de radiação ionizante também pode danificar o coração e os vasos sanguíneos (sistema cardiovascular), o cérebro e a pele.
Os técnicos em radiologia e outros profissionais que atuam nessa área estão sujeitos à exposição a radiações ionizantes, que aumentam os riscos de doenças como neoplasias, anemia aplástica, púrpura, radiodermatite, infertilidade, entre outras.
A radiação ionizante tem a capacidade de afetar e danificar as células do corpo humano, causando doenças graves, inclusive fatais, como o câncer por exemplo, talvez a mais conhecida consequência da exposição à radiação ionizante.
Radiações de certos comprimentos de onda, chamadas de radiações ionizantes, têm energia suficiente para danificar o DNA das células e causar câncer. Elas podem ser classificadas com não evitáveis (naturais) e evitáveis (não naturais).
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Na literatura médica, o câncer é um dos problemas mais associados à radiação. Isso porque a radioatividade pode alterar o relógio biológico das células, fazendo com que cresçam desordenadamente, formando tumores. Os tumores induzidos pela radiação não aparecem antes de 10 anos a contar das doses recebidas.
A radioterapia é um tratamento no qual se utilizam radiações ionizantes (raios-x, por exemplo), que são um tipo de energia para destruir as células do tumor ou impedir que elas se multipliquem. Essas radiações não são vistas durante a aplicação e o paciente não sente nada durante a aplicação.
As evidências sugerem que a exposição crônica à radiação não ionizante de baixa frequência e fontes de campos eletromagnéticos de frequência extremamente baixa pode aumentar o risco de câncer em crianças e adultos (WORLD HEALTH ORGANIZATION, c2019).
Conhecer os principais tipos de radiação ionizante (partículas alfa, partículas beta, raios X e raios gama), e saber as diferenças entre elas.
A radiação ionizante pode ser classificada como diretamente ionizante, quando composta por partículas carregadas, como elétrons, pósitrons, prótons, alfas e indiretamente ionizantes quando compostas por partículas sem carga elétrica, como fótons (raios X e raios gama) e nêutrons.
Constatou-se que os riscos ocupacionais a que se encontram expostos os técnicos em radiologia na assistência ao portador de múltiplos traumas estão relacionados à exposição à radiação ionizante, fluídos corporais e riscos ergonômicos, negligencia ao uso de equipamento de proteção individual e defeitos nos equipamentos.
Riscos da Radiologia
Tanto o técnico em Radiologia quanto o tecnólogo formado na área atuam boa parte do tempo recebendo radiação ionizante presente no “Raio X”. Essa radiação em níveis elevados pode prejudicar o organismo humano através de danos físicos, químicos e biológicos que podem atingir tecidos e órgãos.
Riscos do uso da radiação na medicina
O problema é que ela tem efeito cumulativo. Em outras palavras, após períodos de exposição, a radiação ionizante pode até alterar o DNA das células, aumentando o risco de desenvolver doenças, como o câncer.
A radiação pode provocar basicamente dois tipos de danos ao corpo, um deles é a destruição das células com o calor, e o outro consiste numa ionização e fragmentação(divisão) das células. O calor emitido pela radiação é tão forte que pode queimar bem mais do que a exposição prolongada ao sol.
Quando a dose de radiação é alta, muitos tecidos e órgãos do corpo são atingidos. Entre os sintomas, estão náuseas e vômitos, queda de cabelo, distúrbios do comportamento, alterações no sangue e lesões na pele. Quanto menor for o intervalo de tempo entre a exposição e o início dos sintomas, mais grave é o quadro.
Exposição a níveis moderados de radiação - acima de um gray (a medida padrão da dose absorvida pelo corpo) - podem resultar em náusea e vômitos, seguidos de diarreia, dores de cabeça e febre.
“1. Para os efeitos desta norma, são radiações não ionizantes as micro-ondas, ultravioletas e laser.
Radiação ionizante é aquela que tem energia suficiente para remover elétrons dos átomos, criando então os íons (INCA, 2021).
As três emissões radioativas naturais são: partículas alfa (2 prótons e 2 nêutrons), partículas beta (1 elétron) e radiações gama (radiação eletromagnética).
A radiação não ionizante é menos energética além de não ter poder de penetração, age principalmente sobre a superfície onde os raios incidem.
Quando a energia de um fotão é suficiente para quebrar ligações químicas, diz-se que estamos perante radiação ionizante; quando a energia não é suficiente, a radiação diz-se não-ionizante.
O sol é a principal fonte emissora de radiação não ionizante, pois ele emite, simultaneamente, luz visível, infravermelho e ultravioleta. Mesmo com a proteção atmosférica, onde parte da radiação é refletida, essas ondas eletromagnéticas contendo altíssimos valores energéticos conseguem alcançar o solo terrestre.
Os riscos e os benefícios devem ser ponderados. A radiação é um risco e deve ser usada de acordo com os seus benefícios. Consiste na utilização da radiação gama, raios X ou feixes de eléctrons para o tratamento de tumores, eliminando células cancerígenas e impedindo o seu crescimento.
A radioterapia utiliza de radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células anormais que formam um tumor. Existem vários tipos de radiação, porém as mais utilizadas atualmente são as eletromagnéticas (raios X ou raios gama) e os elétrons (disponíveis em aceleradores lineares de alta energia).
Apesar de ser altamente maléfica aos seres vivos, em determinadas doses, a radiação é utilizada para o tratamento de doenças, realização de diagnósticos, datação de fósseis e artefatos entre outros.
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