Os cientistas explicam que as florestas refletem menos luz solar e têm maior evapotranspiração (perda de água da vegetação para a atmosfera) do que a vegetação aberta, mantendo o ambiente do clima ameno. Dessa forma, o desmatamento afeta diretamente a temperatura da superfície terrestre local.
O desmatamento pode alterar os padrões de chuva, o que resseca e aquece ainda mais a floresta. Inundações regulares, construção de barragens e a pecuária, liberam o potente gás metano, um dos principais motivos pelos quais as florestas são destruídas.
De um ponto de vista mais amplo, as queimadas são responsáveis por modificações na composição química da atmosfera e, por extensão, influem de forma negativa sobre as mudanças climáticas do planeta, contribuindo para o aumento do efeito estufa e, portanto, para o aquecimento global.
De acordo com o estudo, o desmate promove a emissão de CO2 através da queima e da decomposição de material vegetal, levando a maiores concentrações atmosféricas. Assim, contribui para o aquecimento do sistema climático, porque maiores concentrações de gases de efeito estufa fazem a atmosfera reter mais energia.
A partir de 2017 essa situação mudou e o desmatamento passou a ser a principal fonte de emissões de GEE no país. Em 2019, as mudanças no uso da terra foram responsáveis por 44% das emissões de GEE do Brasil, contra 28% do setor agropecuário, 19% do energético, 5% dos processos industriais e 4% de resíduos.
IPAM Amazônia - | Como o desmatamento contribui para as mudanças climáticas? Como o desmatamento contribui para as mudanças climáticas?
Ex-coordenador do INPE e membro do Painel Intergovernamental da ONU para Mudanças Climáticas, Carlos Nobre pontua que os dados são obtidos e repassados ao poder público, mas há uma lacuna no processo de execução da fiscalização. “O problema não está no sistema de dados, por mais que seja sempre importante melhorar os sistemas”.
O desmatamento de florestas vai provocar um aquecimento do clima global muito mais intenso do que o estimado originalmente, devido às alterações nas emissões de compostos orgânicos voláteis e às coemissões de dióxido de carbono com gases reativos e gases de efeito estufa de meia-vida curta.
O regime hidrológico também corre sérios riscos com a mudança climática. Se por um lado algumas regiões podem sofrer com o aumento da ocorrência de chuvas, aumentando o risco de desastres naturais, por outro, episódios de secas serão mais comuns em outras áreas. Essa irregularidade faz com que o setor elétrico seja afetado pela falta de água.
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