A pesquisa e testes em animais geralmente são o primeiro passo para entender a segurança e as dosagens de novos medicamentos e tratamentos médicos. O teste de drogas e rastreios toxicológicos, que são úteis no desenvolvimento de novos tratamentos para doenças, é o objetivo principal.
Testes com animais também foram essenciais para a descoberta de anestésicos, de antibióticos e dos anti-inflamatórios, de fármacos para o controle da hipertensão arterial e diabetes, da dor e da asma, para tratamento da ansiedade, dos antidepressivos, dos quimioterápicos, e dos hormônios anticoncepcionais.
Conforme Granjeiro, os testes clínicos em animais são necessários para a avaliação de segurança e eficácia de medicamentos e cosméticos, dentre outros produtos, para atender às necessidades da população. No Brasil, os métodos alternativos estão previstos na Lei Arouca, em vigor há cinco anos.
Entre os pesquisadores, a opinião é unânime: os bichos são imprescindíveis para os experimentos. Por isso, são permitidos no mundo todo; e sem eles não há como desenvolver novos remédios e tratamentos — a ciência médica poderia decretar falência no país. “O uso de animais em experimentos não é opcional.
Devido a inovações na ciência, testes em animais estão sendo substituídos em áreas como testes de toxicidade, neurociência e desenvolvimento de drogas. A cultura de tecidos é uma dessas alternativas e está impactando positivamente a saúde humana, além de reduzir o número de animais em pesquisa.
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Animais servem de cobaias para testes de medicamentos, vacinas, cosméticos e até produtos de limpeza que podem ser feitos de diversas maneiras. Porquinhos-da-índia, camundongos, coelhos e macacos são os animais mais utilizados pelos cientistas, mas, em alguns casos, também se recorre a cães, porcos e até baratas.
Testes em animais não são proibidos no Brasil, mas realizá-los ficou mais difícil por aqui desde o dia 24 de setembro. ... Os termos se referem, respectivamente, a diminuir o número de bichos utilizados, aperfeiçoar as metodologias para minimizar o sofrimento animal e substituir o uso de cobaias.
Algumas pessoas acreditam que não testar em animais é colocar de alguma forma os humanos em risco, outras pessoas acham que deixaríamos de criar melhores produtos e que, de alguma maneira, criaríamos empecilhos para a evolução da ciência.
De acordo com a Associação Americana de Psicologia, experimentação animal proporciona uma população que vive altamente controlada para testar teorias sobre psicologia individual e de grupos, condicionamento comportamental e produtos farmacêuticos.
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