Ele afirma, em suas Meditações (Meditações Metafísicas), que as essências verdadeiras das coisas não são meramente percebidas, mas já estavam desde sempre, de forma inata, dentro do espírito, capazes de ser então reveladas (trazidas) pela razão.
Em Kant, a questão é outra. Se ele aceita haver algo de inato (o “fundamento”), não o faz para lançar -se outra vez no mar tempestuoso da Metafísica, pois a investigação sobre a origem de um tal fundamento reside completamente fora dos limites de conhecimento do intelecto humano.
O entendimento é uma das duas fontes de conhecimento, juntamente com a sensibilidade. É a faculdade de pensar o objeto. Segundo Kant, é caracterizado por ser o lado ativo e criativo do conhecimento, pelo facto de produzir espontaneamente determinado tipo de princípios que vão ser os conceitos puros do entendimento.
Ideias inatas: aquelas que não são adquiridas, mas que nascem conosco. São ideias que, seguindo uma primeira concepção emplacada por Platão, são compartilhadas por todas as pessoas que compartilham uma racionalidade.
O sistema filosófico kantiano é também conhecido como “Idealismo Transcendental”, que significa aquilo que é anterior a toda experiência. Dizia ele: "Chamo transcendental todo conhecimento que trata, não tanto dos objetos, como, de modo geral, de nossos conceitos a priori dos objetos”.
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A grande característica dos pensamentos que envolvem Kant está em seu julgamento estético e teleológico, onde estes se unem a fim de juntar os julgamentos empíricos e morais; unificando o sistema social como um todo.
Na concepção de Kant, é preciso que o homem aprenda a filosofar, ou seja, trabalhe o talento da razão fazendo-a seguir princípios universais, mas sempre reservando à razão o direito de investigar aqueles princípios, confirmando-os ou rejeitando-os.
A resposta de Descartes é a de que para além das ideias adventícias e factícias os homens possuem ideias inatas, ideias que, nascidas connosco, são como que a marca do criador no ser criado à sua imagem e semelhança.
Para os racionalistas, todas as ideias que temos têm origem na pura racionalidade, o que impõe também uma concepção inatista, isto é, de que as ideias têm origens inatas no ser humano, nascendo conosco em nosso intelecto e sendo usadas e descobertas pelas pessoas que fazem melhor uso da razão.
Toda ideia é clara quando presente e aberta a uma mente atenta e a ideia é distinta quando precisamente e, portanto, atentamente, separada de outras.
5) As categorias, para Kant, são inatas ao próprio entendimento (ao próprio sujeito) e estão classificadas em número de 12 (realidade, negação e limitação = categorias de qualidade; unidade, pluralidade e totalidade = categorias de quantidade; substância, causalidade e comunidade = categorias de relação; possibilidade, ...
A sensibilidade, por meio da qual os objetos são dados na intuição. O entendimento, por meio do qual os objetos são pensados nos conceitos.
Escreve Durkheim: “Existe, na raiz de nossos juízos, um certo número de noções essenciais que dominam toda nossa vida intelectual; são as que os filósofos, depo s de Aristóte les, chamam as categorias do entendimento: noções de tempo, de espaço, de gênero, de número, de causa, de substância, de personalidade, etc.” ( ...
As teorias inatistas já estão presentes em Platão, mas também na Filosofia moderna — notadamente entre os racionalistas dos séculos XVII e XVIII, especialmente Descartes, Espinoza e Leibniz, entre outros.
Contudo para o racionalista Descartes defensor do inatismo, pois ele acreditava que havia a existência no espirito humano, antes de qualquer tipo de experiên- cia.
Segundo a teoria racionalista, o conhecimento é feito de ideias que já estão inseridas na intelectualidade humana. Para os empiristas, as ideias somente podem ser obtidas via obtenção de intuições que advêm dos sentidos do corpo e da experiência. A teoria empirista admite que existem ideias simples e ideias compostas.
Haveria, para ele, três tipos de ideias: as ideias inatas (naturais, que se encontram no indivíduo desde o nascimento, de modo que não adquirimos pela nossa experiência), as ideias adventícias (ou seja, empíricas, que formarmos ao longo de nossa vida, a partir da experiência, estando sujeitas à dúvida) e as ideias ...
Os princípios chaves do Racionalismo são a dedução, a razão e o conhecimento inato. Já os empiristas defendem que a experiência, e não a lógica, é a única fonte que gera o conhecimento humano, assim como a experimentação que também faz parte da formação do ser humano.
Idéias derivadas: nos ocorre quando recebemos informação de fora. Por exemplo: um simples canto de pássaros. Idéias inatas: ocorrem sem um estímulo de fora, pois ocorrem dentro da nossa mente.
O Racionalismo foi importante elemento do mundo Moderno para superar o mundo Medieval, pois privilegia a razão em detrimento das experiências do mundo sensível, ou seja, o método mítico como se tinha acesso ao conhecimento durante a Idade Média. Assim, o Racionalismo é baseado na busca da certeza e da demonstração.
Kant foi um filósofo prussiano considerado como o principal filósofo da era moderna. Desenvolveu uma síntese sobre o racionalismo continental. A história abarca diversos filósofos que mudaram a forma de pensar, agir e ser. Um desses grandes estudiosos foi Immanuel Kant, adepto do iluminismo e do criticismo.
As formas a priori do entendimento são divididas em categorias que ficam a cargo de pensar os fenômenos. Existem doze tipos de formas a priori do entendimento e são organizadas em quatro categorias: quantidade, qualidade, relação e modalidade.
Uma revisão de literatura de temas relacionados as principais teorias do conhecimento é apresentada com ênfase no inatismo, na metafísica, no racionalismo, no empirismo, criticismo e fenomenologia.
Para Kant, as categorias são estruturas lógicas comuns a todos os seres humanos. São pura forma. No caso, a forma lógica por meio da qual se formam os juízos, expressando a maneira como se fala das coisas do mundo.
A sensibilidade é, assim, a recetividade do sujeito ao meio e a forma como esse meio ou objeto pode afetar o sujeito. Desta forma, a sensibilidade é a condição de possibilidade do exercício do entendimento e fornece a matéria que vai ser aplicada no entendimento.