Fato é que formar ou não espuma é indiferente para a capacidade de limpeza do sabão ou detergente. A explicação é do professor de Química do Colégio Anglo Indaiatuba Alexandre Hamada. “A espuma nada mais é do que bolhas de ar presas no sabão . Porém, comumente associa-se a formação de espuma com um sabão melhor.
O que você ainda não sabe é que a espuma é a união de bolhas bem pequenininhas que se formam à medida que o ar vai se juntando a essa mistura de água e sabão. Quando alguma dessas bolhas de sabão emerge, ela flutua sobre a superfície da água, uma vez que o ar é bem mais leve do que qualquer outro líquido.
Mesmo estando cientes de que os produtos que não geram espuma são removidos mais facilmente pela água; ainda assim, esses fabricantes de detergentes preferem aumentar a quantidade de espuma nos detergentes para não perderem vendas.
O sabão é composto por óleos e gorduras vegetais, já o detergente é feito a partir de derivados petroquímicos. Sendo assim, o detergente produz mais espuma na lavagem, sendo ideal para a remoção de gorduras e, por isso, é o mais indicado para lavar louças e outros objetos engordurados.
No caso do sabão, a espuma pode demonstrar que ele está atuando na limpeza. A água dura (cátions de cálcio e, magnésio) impede que o sabão tenha uma limpeza eficiente, pois sua atuação como emulsificante da gordura é anulada e ele não consegue retirar a gordura das superfícies e nem produzir espuma.
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“No Brasil existe o mito do que quanto mais espuma, mais limpa a roupa ou a louça ficam. No entanto, a espuma em si não limpa e seu excesso exige maior quantidade de água no enxágue, o está totalmente fora da realidade de uma atitude sustentável” afirma Tiago Santos, Diretor Comercial e de Marketing da empresa.
Como exemplo, podemos citar a falta de produção de espuma ao utilizar sabão. ... Acontece porque os cátions presentes na água dura reagem com os ânions do sabão formando compostos insolúveis.
O sabão não espuma tanto, mas não prejudica o ambiente. ... Lá sofrem decomposição pelos micro-organismos existentes na água, daí dizemos que se tornam biodegradáveis, ou seja, não poluem o meio ambiente. Os detergentes agem de forma contrária, se acumulam nos rios formando uma densa camada de espuma.
Assim como os sabões em pedra, os detergentes são substâncias constituídas por longas cadeias carbônicas (apolares) com um grupo polar em uma de suas extremidades. Normalmente são sais de ácidos sulfônicos. Da mesma forma que o sabão, o detergente é um tensoativo, como explicado anteriormente.
Por exemplo, usar sabão em água dura reduz sua efetividade, no entanto, o detergente resiste aos minerais da água e limpa efetivamente. ... Outra vantagem envolve as opções de detergentes disponíveis, como líquidos ou em pó.
Espuma não é garantia de limpeza. Espumas são na maioria das vezes, adicionadas ao processo químico de produção para aumentar a sensação de limpeza, mas não é somente através dela que é possível higienizar de maneira correta ambientes e equipamentos.
Isso mesmo, o álcool etílico mais conhecido como etanol nos postos de gasolina. Basta borrifar álcool sobre a espuma e pronto. Adeus, espuma!
Espumas nada mais são do que um conjunto de bolhas gasosas envoltas em uma cápsula líquida. ... Algum material é necessário para dar liga nessas bolhas, como sabão, detergentes, lipídios, gorduras, materiais orgânicos e um pouco de agitação.
A resposta está na forma como nossos olhos enxergam as cores. Quando a luz incide sobre uma bolha, ocorrem dois fenômenos ópticos: a refração e a reflexão. Na refração, uma mudança de velocidade dos raios de luz que atravessam a bolha faz com que a luz branca (a do Sol, no caso) se separe em várias cores.
A espuma é a união de minúsculas bolhas, que se formam quando entra ar na mistura de sabão e água. Elas flutuam porque o ar é mais leve do que a água. Isso acontece naturalmente quando sabonete, detergente, xampu ou condicionador são friccionados com água em uma superfície.
Detergentes são substâncias sintéticas que podem apresentar características aniônicas, catiônicas, anfóteras ou neutras.
Detergente é uma mistura de substâncias escolhidas para realizar uma determinada função (no caso, remoção de gordura) e sabão é produto de uma base (Hidróxido de sódio) sobre ácidos graxos de origem animal ou vegetal.
A verdade é que existem três tipos de detergentes: detergentes neutros, alcalinos e ácidos. Cada tipo de detergente exerce uma função e tem propriedades diferentes, o que faz com que seja essencial conhecer os diversos detergentes para manter a eficiência da limpeza em qualquer que seja o estabelecimento.
Os resíduos de sabão sofrem decomposição pelos microorganismos existentes na água dos rios, sendo assim se tornam biodegradáveis, ou seja, não poluem o meio ambiente. Os detergentes por sua vez se acumulam nos rios formando uma camada de espuma.
Outro prejuízo causado pelo sabão e detergente no meio ambiente, é a interferência que provocam nas aves aquáticas. Elas possuem um revestimento de óleo em suas penas e boiam na água graças à camada de ar que fica presa debaixo delas. Quando esse revestimento é removido, essas aves não conseguem mais boiar e se afogam.
Já os detergentes, se acumulam no meio ambiente formando uma camada de espuma, essa impede a entrada de gás oxigênio na água. ... Essas enzimas não reconhecem as cadeias ramificadas como as dos detergentes, sendo assim, eles permanecem na água sem sofrer decomposição, causando a poluição.
O abrandamento é o processo mais utilizado para acabar com a dureza da água. Ele consiste na retirada do cálcio (Ca2+) e do magnésio (Mg2+) da água dura. Quimicamente, a água pode ser dura ou mole e o que determina essas classificações é a quantidade de sais depositados nela.
É a quantidade dos cátions citados, principalmente o cálcio e o magnésio, que determina a dureza da água. Se a água estiver apresentando teores desses cátions acima de 150 mg/L, então a água é dura; se estiver abaixo de 75mg/L, a água é mole; e se for entre 75 e 150 mg/L, a água é moderada.
Se a dureza estiver baixa, ou seja, se sua água estiver mole, basta adicionar um produto específico chamado “Elevador de Dureza Cálcica”. É basicamente composto por cloreto de cálcio e age em pouco tempo depois de adicionado à piscina.