A sonda lambda analisa a quantidade de oxigênio nos gases de escape através de um elemento sensor cerâmico feito de dióxido de zircônio, material que permite a passagem de moléculas de oxigênio através de si após ser aquecido por um componente interno chamado “heater” (“aquecedor” em inglês) a 350°C.
Basicamente ela mede a quantidade de oxigênio que está passando pelo coletor de escapamento (ou descarga), passa essa informação para a ECU que, coleta essa e outras informações de outros sensores do motor, como o sensor de temperatura do ar, entre outros.
Ao contrário de outras peças, a sonda Lambda não tem vida útil pré-determinada. Essa peça pode durar centenas de milhares de quilômetros sem qualquer problema. Ela tampouco exige qualquer tipo de manutenção periódica e, portanto, não costuma gerar despesas para os proprietários.
Ora, a sonda lambda fica no escapamento e informar a central eletrônica se a combustão está dentro dos parâmetros normais, a quantidade relativa de combustível e a do ar estão corretas. Entretanto, essa sonda é blindada, não existe a menor possibilidade de uma limpeza, pois é impossível abri-la.
Em nossos carros, é exatamente isso o que a sonda lambda faz: mede a quantidade de oxigênio presente nos gases eliminados pelo motor. ... A posição da sonda lambda no carro é estratégica: ela fica no coletor de escape do motor, alguns centímetros antes do catalisador, coletando os gases ainda quentes.
Ela sempre possui 4 fios, composta por: 1 fio branco – positivo do aquecedor do elemento sensor. 1 fio branco – controle negativo (PWM) do aquecedor do elemento sensor. 1 fio cinza – terra do elemento sensor.
Em caso de falha da sonda lambda, podem ocorrer os seguintes sintomas de erros:
Talvez o nome não seja tão óbvio, mas há e xplicação: a letra grega lambda é usada para descrever o volume de ar na mistura combustível-ar. Em nossos carros, é exatamente isso o que a sonda lambda faz: mede a quantidade de oxigênio presente nos gases eliminados pelo motor.
É importante saber que a sonda lambda não “sabe” qual é o combustível que está sendo queimado (quando o fabricante precisa desta informação, é necessário inserir um sensor específico na linha de combustível). Esse componente apenas emite um sinal elétrico usado para corrigir a razão ar-combustível na queima.
Fato é que as sondas são bastante resistentes e duráveis: as originais e sem aquecimento elétrico duram cerca de 80 mil km, enquanto as com aquecimento podem passar dos 160 mil km. No passado, tudo era mais simples: carburadores e injeções mecânicas simplesmente não permitiam variação na quantidade de combustível injetada no motor.
Se nos motores a gasolina a sonda é importante para atender normas de emissões (foi para isso que começou a ser usada, nos Volvo 240 exportados para os EUA, a partir do fim dos anos 1970), nos bicombustíveis tem função ainda mais crucial. É dela a missão de corrigir a injeção para o novo combustível ou a mistura usada.