Gilles Lipovetsky é um dos pensadores contemporâneos mais reputados, tendo em conta a sua célebre apresentação de uma hipermodernidade. Esta hipermodernidade refere-se aos fluxos de consumo cada vez mais desenfreados e impelidos por dinâmicas económicas globais, assentes em necessidades, de igual modo, mundiais.
Hipermodernidade é o termo criado pelo filósofo francês Gilles Lipovetsky para delimitar o momento atual da sociedade humana. O termo “hiper” é utilizado em referência a uma exacerbação dos valores criados na Modernidade, atualmente elevados de forma exponencial.
Na hipermodernidade, há uma oferta acelerada de instantes fugitivos de felicidade – comprar um carro, fazer uma viagem, trocar a cor do papel de parede, enfim, ínfimas manifestações típicas do hiperconsumismo –, mas a verdadeira felicidade, como definida antes, é mais rara, mais difícil, menos disponível.
A intensa velocidade do fluxo informacional, a preocupação com o futuro, o consumo exacerbado, o poder das mídias sociais: todas essas são características indissociáveis do homem contemporâneo. Segundo Lipovetsky (2004, p. 25), um termo mais consentâneo para de- signar a realidade atual seria hipermodernidade.
Na obra, Lipovetsky defende que "o leve" invadiu nossa rotina e transformou nosso imaginário, tornando-se um valor e um ideal. Na sociedade pós-moderna (ou melhor, hipermoderna), o virtual, os dispositivos móveis, os nanomateriais estão mudando nosso cotidiano.
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Gilles Lipovetsky: A crise das democracias modernas foi entre as duas guerras. Nesta época, não era uma crise retórica. Era uma crise real, que fez com que as sociedades liberais europeias desabassem.
Ele afirma que “ninguém, nem mesmo a Igreja, vai dizer que temos que morrer por um ideal”. Ainda sim, há uma moral da hipermodernidade. ... “As prioridades morais vêm da mídia, do exterior das pessoas”. Essa questão chama atenção para o fato do desenvolvimento, que Lipovetsky caracteriza de ética emocional e indolor.
Em resumo, a Modernidade Tardia corresponde ao período “secundário” da industrialização da modernidade clássica, e que se encerra com os aportes de uma profunda transformação social, tecnológica, cultural, econômica e – o mais chocante – inspirada nas exceções para resolver problemas insurgentes.
Pós-modernidade é um conceito que representa toda a estrutura sócio-cultural desde o fim dos anos 80 até os dias atuais. Em suma, a pós-modernidade consiste no ambiente em que a sociedade pós-moderna está inserida, caracterizada pela globalização e domínio do sistema capitalista.
O conceito de modernidade líquida foi desenvolvido pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman e diz respeito a uma nova época em que as relações sociais, econômicas e de produção são frágeis, fugazes e maleáveis, como os líquidos.
17 LIPOVETSKY, Gilles. Os tempos hipermodernos. São Paulo: Barcarolla, 2004b, p.
- uma autonomia individual sem precedentes. Esse processo de intensificação dos pilares modernos deu origem ao que Lipovetsky chama de hipermodernidade. Em entrevista, o filósofo reflete sobre preocupações comumente associadas ao consumo: o egoísmo, a sustentabilidade e o significado do consumo em nossas vidas.
Lipovetsky - O vazio era uma metáfora. Não é um vazio absoluto. Hoje, o vazio, se eu tivesse de defini-lo, é antes uma desorientação, um vazio de referências estruturantes que não vem do fato de não existirem, mas de simplesmente terem se tornado flutuantes e muito numerosas.
A sociedade de hiperconsumo atual, conforme descreve Gilles Lipovetsky, caracteriza-se pela busca da felicidade, o que, inclusive, justifica o consumo de objetos. Para tanto, os produtos e serviços à venda impregnam-se de sensações e mensagens para estimular sentimentos de felicidade.
Para Lipovetsky, o narcisismo só pode ter surgido de uma “deserção generalizada dos valores e finalidades sociais, implicada pelo processo de personalização” (p. 50). A promoção de um individualismo extremo, portanto, torna os sujeitos narcisistas.
O pós-modernismo é um movimento artístico, filosófico e cultural da contemporaneidade e é caracterizado pelas mudanças científico-tecnológicas, disseminação dos meios de comunicação social e uso desenfreado das tecnologias.
Pós-modernidade é o estado ou condição de ser pós-moderno - depois ou em reação àquilo que é moderno, como na arte pós-moderna. A modernidade é definida como um período ou condição largamente identificado com a Revolução Industrial, a crença no progresso e nos ideais do Iluminismo.
O pós-modernismo, também chamado de pós-modernidade, pode ser definido a partir das mudanças sociais, culturais, artísticas, filosóficas, científicas e estéticas que surgiram após a Segunda Guerra Mundial.
Giddens (1991) afirma que uma importante característica da modernidade tardia é o seu dinamismo, derivado de três fontes dominantes: a separação entre tempo espaço, o desenvolvimento de mecanismos de desencaixe e a apropriação reflexiva do conhecimento.
A sociedade moderna tardia é caracterizada pela auto-realização, com uma gama infinita de escolhas entre uma gama quase infinita de possibilidades, o que significa uma grande liberdade pessoal para o indivíduo, mas também uma responsabilidade quase irresistível de fazer as escolhas certas.
A modernidade surge no século XVI na Europa com o protestantismo e as grandes descobertas e ciências e culmina no século das Luzes. Num plano filosófico culmina com o racionalismo e o positivismo.
Lipovetsky constata a existência de uma ética do pós-dever, cujo propósito se volta para a satisfação plena dos desejos subjetivos dos indivíduos nas mais variadas ações e que determina hoje as relações sociais dos indivíduos nas esferas sociais.
Lipovetsky, diferentemente de Bauman, acredita que na sua sociedade de “hiperconsumo” os indivíduos começam a buscar viver melhor e consumir melhor. Não é uma inverdade, haja vista que o consumidor ecologicamente preocupado consome produtos que transmitam essa ideia sustentável.
Investir para refundar a educação é a única possibilidade de enfrentar os desafios do século XXI, na opinião do filósofo francês Gilles Lipovetsky.
Segundo o pensador, a sociedade do hiperconsumo estaria organizada em nome de uma felicidade (chamada de paradoxal). A produção dos bens, os serviços, as mídias, os lazeres, a educação, a ordenação urbana, tudo seria pensado e organizado, em princípio, com vista à nossa maior felicidade.
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