A teoria crítica da Escola de Frankfurt trouxe a ideia de esclarecimento com o objetivo de estimular uma percepção mais apurada em relação à instituição de ações padronizadas tendentes a manter o sistema dominante.
Neste sentido, a teoria crítica visa oferecer um comportamento crítico nos confrontos com a ciência e a cultura, apresentando uma proposta política de reorganização da sociedade, de modo a superar o que eles chamavam de "crise da razão" (nova crítica ao Funcionalismo).
De acordo com a nova visão canônica da história, a teoria crítica da Escola de Frankfurt começou nos anos 1930 como um razoável confidente programa interdisciplinar e materialista, o objetivo geral do que era conectar o criticismo social normativo ao potencial emancipatório latente no processo histórico concreto.
A expressão Teoria Crítica é muito ampla em sua acepção: nomeia todas as teorias que se pautam pela negação da ordem estabelecida, pelo anti-positivismo, pela busca de uma sociedade mais justa e humana.
Os assuntos mais recentes e que têm dominado os estudos da Escola de Frankfurt são:as novas configurações da razão libertadora;a emancipação do ser humano pela arte e o prazer;a ciência e a técnica enquanto ideologia.
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Características da Escola de Frankfurt
A Escola de Frankfurt foi responsável por agrupar diferentes pensadores que tinha em comum o uso da teoria crítica para desenvolver seus estudos. Nesse sentido, concentraram seus esforços em uma análise crítica do capitalismo e na atualização de leituras marxistas.
A corrente de pensamento da Escola de Frankfurt deixou seu legado teórico principalmente do que se conhece atualmente como teoria crítica. Uma vez que essa linha teórica tem o objetivo de sempre atualizar as ideias marxistas e diagnosticar a sociedade contemporânea, muitos estudos ainda se orientam por ela.
A teoria crítica da sociedade, tal como desenvolvido por Adorno e Horkheimer, sempre procurou divulgar e discutir a contribuição de uma tradição filosófica de afrontamento das contradições existentes na humanidade.
As teorias críticas são teorias da desconfiança, questionamento e transformação radical. (SILVA, 2002, p. 30). Verifica-se que a teoria crítica busca questionar e criticar as formas dominantes de conhecimento, sendo a teoria da desconfiança.
A teoria crítica da educação, conforme os pressupostos teórico-metodológicos da te- oria social crítica, constitui-se como uma contribuição muito significativa para as análises sobre o processo de formação social que podemos estabelecer na atualidade.
A Escola de Frankfurt criou o pensamento filosófico conhecido como a teoria crítica. A Escola de Frankfurt acreditava que a teoria crítica social deveria ser abrangente e direcionada para a totalidade da sociedade.
Para incrementar e aprofundar os debates, os pensadores da Escola de Frankfurt buscavam a interação entre diversas áreas do conhecimento, como a sociologia, a filosofia, a política, a economia, a literatura, a psicologia e a psicanálise.
Os principais pensadores da Escola de Frankfurt são: Theodor Adorno: pensador alemão que se dedicou a entender a problemática moral e social do século XX frente ao capitalismo. Por ser judeu e comunista, foi perseguido pelo nazismo e refugiou-se nos Estados Unidos.
A expressão Teoria Crítica do Direito surge com a Escola de Frankfurt, rompendo com as formas de racionalidade que une a ciência e a tecnologia em novas formas de dominação. A crítica para eles significa a aceitação da contradição, a qual está presente em qualquer processo de conhecimento.
As teorias pós-críticas desconfiam de qualquer postulação que tenha como pressuposto uma situação finalmente livre de poder. Para as teorias pós-críticas o poder transforma-se, mas não desaparece. Nas teorias pós-críticas, o conhecimento não é exterior ao poder, o conhecimento não se opõe ao poder.
No campo do currículo, a expressão teorias pós-críticas é utilizada para se referir às teorias que questionam os pressupostos das teorias críticas, marcadas pelas influências do marxismo, da Escola de Frankfurt e em alguma medida da fenomenologia, discussões em que as conexões entre currículo, poder e ideologia são ...
A teoria crítica do currículo é baseada na formulação do pensar contra hegemonia, o currículo crítico visa levar o sujeito a refletir para além das disciplinas, refletir sobre a política sobre a cultura que permeiam essas disciplinas, uma educação que leva para a autonomia para a emancipação.
As teorias tradicionais de currículo são baseadas em modelos tradicionais cuja discussão não visam problematizar as instituições de ensino, tampouco os processos de configuração da Page 5 vida social na sua relação com a construção do currículo e do processo de ensino-aprendizagem.
Assim como as teorias críticas, a perspectiva pós-crítica criticou duramente as teorias tradicionais, mas elevaram as suas condições para além da questão das classes sociais, indo direto ao foco principal: o sujeito.
A Teoria Crítica de Theodor Adorno
Trata-se de uma expressão que designa pelo menos três sentidos diferentes: um campo teórico, um grupo específico de intelectuais do Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt filiados a esse campo teórico e a Escola de Frankfurt.
A chamada Teoria Crítica surge em 1924, no âmbito da sociologia alemã, com a formação da Escola de Frankfurt e do Instituto de Pesquisas Sociais, sediados na Universidade de Frankfurt am Main, Alemanha.
Teorias não-críticas:
-Entende a educação como um instrumento de equalização social e, portanto, de superação da marginalidade. Ela reforça os laços sociais, promove a coesão e garante a integração de todos os indivíduos no corpo social (é fundamentalmente educativa). Nesta perspectiva, a educação é autônoma.
Segundo os autores, o objetivo da indústria cultural é o lucro e manutenção do pensamento dominante. Assim, a cultura passa a ser uma massa de manobra da população, que precisa ser mantida presa na ideologia dominante.
O contexto histórico em que surgiu a Escola de Frankfurt foi o início do século XX, o final da Primeira Guerra Mundial. Nesse período, havia acontecido a Revolução Russa e as discussões sobre a implementação de regimes socialistas ganharam força.
A Escola de Frankfurt foi uma escola de análise e pensamento filosófico e sociológico que surgiu na Universidade de Frankfurt, situada na Alemanha. Tinha como objetivo estabelecer um novo parâmetro de análise social com base em uma releitura do marxismo.
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