Para Freud (1917[1915]/2006) a melancolia é uma psiconeurose narcísica. Freud (1895/1996c), afirma que o afeto que corresponde à melancolia é o luto, o desejo de recuperar algo que foi perdido. Trata-se de uma perda pulsional, da perda da libido.
Assim, Sigmund Freud, o pai da psicanálise, definia a melancolia como um árduo estado de desânimo, de desinteresse pelas coisas do mundo, incapacidade de amar, contenção na realização de qualquer tarefa, baixa gradual da auto-estima, até alcançar um patamar de desejo de uma punição.
Na melancolia há uma apatia generalizada, ausência de ânimo, inércia e tédio. A pessoa não só deixa de se interessar por atividades de que antes gostava, como parece demonstrar uma tristeza intensa sem motivo —um quadro que pode, sim, migrar para a depressão.
No luto há a perda de um objeto (ainda que seja um sujeito, uma pessoa), enquanto que na melancolia tem-se, segundo Freud, a perda do próprio eu do sujeito.
No Romantismo, a melancolia era um estado emocional apreciado, pois representava uma experiência que enriquecia a alma. No âmbito da caracterologia, o tipo melancólico é um dos quatro tipos de personalidade, marcado por um temperamento pouco espontâneo, com muitas emoções negativas.
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O temperamento melancólico é caracterizado pelo elemento terra, algo mais sólido. Isso marca uma pessoa bem pé no chão, mais ligada nas coisas concretas. Pessoas com esse temperamento tendem a ser mais organizadas, elas são mais firmes e resistentes a mudanças.
A melancolia é um termo advindo do grego Melan (Negro) e Cholis (Bílis), isto é, melancholia, significando, portanto, bile negra.
Para Freud, a melancolia pode, como o luto, ser uma reação à perda de um objeto amado, porém ele a coloca como uma perda de natureza mais ideal. A melancolia estaria relacionada a uma perda do objeto retirada da consciência, enquanto o luto, a perda não teria características inconscientes.
Os cinco estágios do luto descritos por ela:Primeiro estágio: negação e isolamento. ... Segundo estágio: raiva. ... Terceiro estágio: barganha. ... Quarto estágio: depressão. ... Quinto estágio: aceitação.
Destaca-se nesse conjunto a bela edição da Cosac Naify para "Luto e melancolia", um grande clássico escrito em 1915 (e publicado em 1917) cujo interesse só se renova, especialmente em tempos marcados por uma aparente profusão de quadros depressivos.
Melancólico. Estudioso, profundo e introspectivo, uma pessoa de temperamento melancólico tem uma veia artística muito forte. Apesar da timidez, esse perfil costuma ser bem leal (a pessoas, organizações e ideais), extremamente dedicado, altruísta, sensível e organizado.
O que é Apatia:
Apatia é uma condição psicológica designada por um estado emocional de indiferença. É a falta de emoção ou motivação de um indivíduo perante algo ou alguma situação, tendo como algumas das suas características o desgaste físico, a inércia, a fraqueza muscular e a falta de energia (letargia).
Para Freud a depressão está vinculada a um afeto, sintoma ou estado que envolve tristeza, desgosto, inibição e angústia. Já a melancolia está associada a um estado inconsciente de impossibilidade de elaboração do luto, uma neurose narcísica.
Um dos melhores conselhos para superar a tristeza e a melancolia consiste em tentar ser uma pessoa melhor, dar mais do que receber e expressar sua gratidão a todos. Esforçar-se para ser um pouco melhor para o outro a cada dia o cercará de positividade e fará com que você se sinta melhor consigo mesmo.
Assim, se quiser passar horas e horas conversando com o melancólico, é só começar a aprofundar nos assuntos. Eles também são inclinados a ficarem sozinhos, eles gostam (e precisam) de ter um tempo só para eles. Portanto, sempre respeite o espaço dele, não cobre a presença dele 24 horas por dia.
2 muda, triste, apática, taciturna, macambúzia, inexpressiva, tristonha, sorumbática, descolorida.
A terceira etapa no modelo de Kübler-Ross se aplica aos casos em que o luto chega antes da morte em si, ainda que ela seja iminente. É conhecida como fase da barganha, ou da negociação. São acordos internos ou com Deus e divindades, como os santos. – Se eu melhorar, eu prometo fazer algo ou deixar de fazer.
A psicóloga Juliana acrescenta que uma das piores fases do luto é o primeiro ano após a perda, pois será o primeiro ano em que a pessoa enlutada passará os primeiros aniversários e as primeiras datas comemorativas sem a presença da outra. Essa pode ser a fase mais difícil.
Viver o luto é essencial. Não esconda-o ou evite falar quando precisar. Escolha pessoas em quem confia para desabafar, chore toda vez que sentir vontade e, principalmente, não tente ignorar essa fase da sua vida. Ela é necessária para entender melhor a si mesmo e o complexo sentimento que a partida do sol traz.
Considerações acerca do Luto em Freud
Ao explicar o conceito em Luto e Melancolia, Freud (1915) o entende como uma reação à perda, não necessariamente de um ente querido, mas também, algo que tome as mesmas proporções, portanto um fenômeno mental natural e constante durante o desenvolvimento humano.
Sigmund Freud Obras Completas. Vol. 12. Tradução de Paulo César de Souza.
Não há como viver junto. Portanto, essencial o luto pelo próprio narcisismo. O processo identificatório sustentado pelo luto, elaborando um sentimento do eu a partir de seu encontro com o outro, evidencia, em última instância, que nossa singularidade é constituída por outrem. Que para sermos únicos dependemos do outro.
Com Aristóteles, a melancolia, equilibrada pelo gênio, é co-extensiva à inquietação do homem no Ser. (Kristeva, 1989, p. 14). Aristóteles considerou a melancolia como condição necessária à inspiração, como excedente de sensibilidade, condição de ser do artista e do filósofo.
Esse tal “professor de melancolia” representa uma figura altamente imagética no conto: um ser que ensina tristeza, que é mestre em depressão, que é catedrático em nostalgia e em se dar mal, ser passado para trás.
Defeitos – Egoísta, deprimido ou amuado, pessimista, teórico, confuso, anti-social, crítico, vingativo, inflexível. O temperamento melancólico é aquele que sofre de melancolia que é um estado mórbido de tristeza e depressão, pesar (dic. Aurélio). O melancólico se esconde dos outros, não se mistura, gosta de andar só.
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