Exatos 130 anos depois da abolição, a população negra segue sofrendo com a desigualdade social: representa 63,7% do total de 13,7 milhões de desempregados e ganha bem menos do que os brancos, em média, R$ 1.531 contra R$ 2.757.
Vindos para cá como escravos, em 1.530, eles permaneceram nesta situação até 1.888, quando ocorreu a abolição da escravatura, ou seja, ficaram nesta condição durante 358 anos. Trabalharam intensamente na produção de cana-de-açúcar, que na passagem do século XVIII para o XIX foi substituída pelas plantações do café.
Na segunda metade da década de 1880, o abolicionismo pôs o Brasil em polvorosa. Ceará, Amazonas e algumas cidades isoladas já tinham se declarado livres da escravidão. Fugas e revoltas de escravos eram cada vez mais frequentes. Depois de fugir, eles tentavam chegar até quilombos e territórios já libertos.
Com a abolição, a população negra passou por grandes dificuldades sócio-econômicas, ignorados por vários setores da sociedade, que os marginalizavam e de certa forma empurravam essas pessoas para fora dos centros urbanos por causa de uma política higienista, sendo a gênese do processo de favelização.
Em , a princesa Isabel, filha do imperador dom Pedro 2º, assinou a Lei Áurea, que marcou o fim da escravidão no país.
Favela, pobreza, desigualdade: a miséria tem cor No pós-abolição, os negros foram relegados aos ambientes mais inóspitos que sobraram nas cidades brasileiras. Sem qualquer preocupação dos governantes brasileiros, os negros, sofreram e sofrem até hoje com os preconceitos da sociedade.
Depois de comprado no mercado, o escravo podia ter três destinos principais: ser escravo doméstico, isto, é fazer os serviços na casa do senhor; escravo do eito, que trabalhava nas plantações ou nas minas; e escravo de ganho, que prestava serviços de transporte, vendia alimentos nas ruas, fazia trabalhos especializados ...
A escravidão durou três séculos, de 15. Foram 300 anos de muita injustiça. Mas os escravos não aguentaram calados aquela situação desumana. Muitos deles fugiram para esconderijos no meio do mato, chamados de quilombos.
Depois de 400 anos de escravidão, o dia se tornou símbolo da libertação dos escravos no país. Essa data ficou marcada por ser o dia em que a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, após um longa luta dos negros pela liberdade.
Esse foi um assunto que atravessou o debate político no Brasil durante todo o século XIX, e a abolição só aconteceu por meio de uma campanha popular aliada à resistência dos escravos. Com a abolição, os escravos conquistaram a sua liberdade e seus antigos donos não receberam nenhum tipo de indenização por isso.
A escravidão no Brasil era uma instituição que existia desde meados do século XVI, tendo sido introduzida pelos portugueses durante a colonização. Com a nossa Independência, essa instituição cresceu e tornou-se profundamente presente em nossa sociedade.
Muitas vezes também, os grandes fazendeiros e antigos donos de escravos impediam que os libertos fizessem suas mudanças. Muitos desses eram ameaçados fisicamente para que não se mudassem, e outra estratégia utilizada era a de tomar a tutoria dos filhos dos ex-escravos.
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