O uso de gasolina de aviação em carros pode provocar danos severos ao motor e ao catalisador.
Preço pago pelas empresas aéreas chega a R$ 3,30 por litro e é maior valor cobrado desde 2002. As companhias aéreas pagaram, nesta semana, o maior valor já desembolsado pelo QAV (Querosene de Aviação). O preço alcançou média de R$ 3,30 por litro, incluindo impostos.
O preço do combustível será confirmado até dia 05/02, mas a referência de R$ 7,08/litro de AVGas, nesses aeroportos, pode ser levada em consideração.
Nos motores Flex, todo o tratamento de revestimento das peças que ficam em contato com o combustível foi dimensionado para o etanol hidratado, que em comparação à gasolina tem maior impacto quanto à oxidação.
O querosene de aviação, também conhecido pela sigla QAV-1, é o combustível utilizado em aviões e helicópteros dotados de motores à turbina, como jato-puro, turboélices ou turbo-fans. A estabilidade térmica do nosso querosene de aviação garante o desempenho da aeronave.
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A querosene comum de aviação tem um ponto de fulgor entre 38ºC e 60ºC, ou seja, somente produz vapores inflamáveis a partir das temperaturas acimas. Para efeitos de comparação, a gasolina tem um ponto de fulgor de -42,8ºC, sendo, portanto, muito mais perigosa.
Agora o objetivo da Gasolina Azul é reduzir as emissões de dióxido de carbono, causador do efeito estufa, sem necessidade de adaptações nas tecnologias já existentes na frota de veículos e na rede de distribuição de combustível.
O etanol tem uma capacidade maior do que a gasolina comum para manter os bicos injetores limpos, considerando os veículos com motor flex. Por isso, o efeito do álcool realmente se aproxima ao da gasolina aditivada.
Seguindo essa lógica, pra ser vantajoso, o álcool deve equivaler a 70% ou menos do preço da gasolina. Então, basta multiplicar o preço da gasolina por 0,7 e comparar o resultado com o valor do etanol.