Muitas funções corporais funcionam por meio de eletricidade, como os músculos ou os nervos cerebrais. Uma forte descarga atrapalha esse sistema. Se os músculos são afetados, ficam flácidos e não podem mais ser controlados. A vítima tomba ao chão, fica caída e não consegue se mexer, paralisada.
O tipo mais comum de raio ocorre no interior das próprias nuvens, embora ocorram descargas entre duas nuvens, entre a nuvem e o ar e entre a nuvem e o solo. Tudo depende de como as cargas elétricas distribuem-se no interior das nuvens.
Mesmo que a maior parte da corrente do raio leva outros caminhos para a terra, o sistema elétrico da casa vai experimentar o aumento significativo da corrente causando danos potencialmente significativos para qualquer coisa ligada ao sistema elétrico/eletrônico.
O impacto de um raio pode gerar lesões neurológicas e cardiopulmonares, que são as mais perigosas e responsáveis por casos fatais. Pode ocorrer assistolia, insuficiência cardíaca grave, fibrilação ventricular, parada respiratória devido a dano direto no sistema nervoso central e, derrame pericárdico maciço.
Para obter a distância aproximada da queda do raio, em quilômetros, basta contar o tempo (em segundos) entre o momento em que se vê o raio e se escuta o trovão e dividir por três.
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Mas afinal, qual a chance de ser atingido por um raio? Bem, esse índice varia em cada país, mas o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) estima que essa probabilidade é de 1 em 1 milhão no Brasil.
Apesar de muitas pessoas pensarem que o celular atrai raios, a resposta é não, smartphones não fazem com que você tenha mais chances de ser atingido por um raio. Esse mito já foi desmentido por vários especialistas, incluindo profissionais NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration).
Ao atingir uma pessoa, o raio pode causar sérias queimaduras e outros danos ao coração, pulmões, sistema nervoso central e outras partes do corpo, através do aquecimento e uma variedade de reações eletroquímicas. A chance de sobreviver é de apenas 2%.
A intensidade típica de um raio é de 30 mil ampères, para ter uma ideia, isto corresponde a cerca de mil vezes a intensidade de um chuveiro elétrico, mas essa intensidade pode variar de 2 mil a 200 mil ampères!
Segundo o infográfico produzido pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat/Inpe), imagem acima, até 2019 o Brasil registrou 2.194 mortes devido às descargas elétricas e cerca de 43% dessas mortes ocorreram durante o verão.
Algumas vítimas de raios relatam terem sido catapultadas e voarem vários metros pelo ar a outro local: "Eu ia por um caminho e, de repente, depois do raio, estava a uns metros de distância, na grama." "Também há relatos de mortes nas montanhas, onde os atingidos foram catapultados abismo abaixo após um raio".
É que um raio incidir num local significa que ali houve uma atração tão forte entre as cargas do solo e do céu que uma corrente elétrica pôde ser conduzida entre esses dois pontos.
Diferentemente do que se acredita, a energia dos relâmpagos não é muito grande. Considerando que um relâmpago nuvem-solo transporta uma carga elétrica média de 10 C, e que a tensão ao longo do canal é em torno de 100 milhões de volts, então a energia elétrica total do relâmpago é de 10^9 J, ou seja, cerca de 300 kWh.
"O raio é perigoso porque é uma descarga elétrica, que ao atingir uma pessoa, ou cair próximo dela, pode ser fatal. Já o trovão é apenas o som proveniente do deslocamento de ar da passagem do raio", explica Gerson Santos, integrante do grupo de espetáculos Ciência em Show.
Os raios costumam cair em torres metálicas, chaminés, árvores isoladas, casas construídas em campos. Isto de deve ao fato de que o raio sempre procura o caminho de menor “resistência” entre a nuvem e a terra. Vale ressaltar, que os pontos altos e pontiagudos favorecem o início da descarga atmosférica.
Além de queimaduras, a corrente pode provocar parada cardíaca e respiratória, e as sequelas podem incluir insuficiência cardíaca, problemas de memória e psicológicos.
Na verdade, o que pode atrair um raio em sua direção são objetos metálicos grandes, como varas de pesca, tripés e tacos de golfe. Veículos sem capota, tais como tratores, motocicletas ou bicicletas, também oferecem risco, e a própria água atrai eletricidade.
Não use o telefone celular para fazer ou receber ligações, se estiver conectado na instalação elétrica, durante uma tempestade ou com relâmpagos em dia chuvoso. Pode-se correr o risco de acontecer a explosão da bateria, de levar um choque, sofrer queimaduras e até mesmo a morte provocada por uma descarga elétrica.
Chuvas e tempestades
Se estiver chovendo forte ou trovejando, é importante se manter dentro de casa e procurar um local seguro, que não corra risco de desabamento ou de ser atingido por raios elétricos. Procure ficar longe de árvores e janelas, e não fique próximo de eletrodomésticos que puxem energia.
As ondas sonoras (ou seja, o som) geradas pelo movimento das cargas elétricas na atmosfera são denominadas trovões. O trovão é o efeito sonoro da expansão do ar quando este é aquecido pela passagem do raio. O trovão é uma onda sonora, e seus meios de propagação são o solo e o ar.
Segundo Sílvio Dahmen, professor de Física da Universidade Federal o Rio Grande do Sul, é apenas uma questão de probabilidade: “Como há vários locais onde os raios podem atingir, e isso depende de condições atmosféricas ideais, é muito pouco provável que dois raios sejam observados atingindo um mesmo local”.
É tudo, literalmente, rápido como um relâmpago. Após milésimos de segundos, tudo acabou, mas não para o eletrocutado, inconscientemente ele pode entrar em estado de choque. "O que todas as vítimas de raios têm em comum é o medo de estrondos e barulhos altos", diz Schalke.
A voltagem de um raio encontra-se entre 100 milhões e 1 bilhão de Volts. Sua corrente é da ordem de 30 mil Ampères, ou seja, a mesma utilizada por 30 mil lâmpadas de 100 W juntas. Em alguns raios, a corrente pode chegar a 300 mil Ampères!
Sob tal pressão, o ar aquecido se expande para fora desse caminho por onde passa o raio, comprimindo o ar ao redor. À medida que o ar aquecido se expande, a pressão cai, o ar se resfria e se contrai. O resultado é uma onda de choque, com uma explosão de ruído alta e estrondosa enviada em todas as direções.
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